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Pink Tax: como as mulheres podem se proteger de taxações indevidas

Você já deve ter ouvido a frase: “as mulheres gastam mais”. De fato essa percepção é verdadeira, mas não por conta de um alto volume de compras, mas por causa de uma prática machista do mercado.
Um estudo realizado em 2015, pelo Departamento de Assuntos do Consumidor de Nova York, nos Estados Unidos, identificou que as marcas cobram de 7% a 13% a mais das consumidoras do que dos consumidores.
Já no Brasil, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) registrou, em 2018, que os produtos voltados ao público feminino são até 12,3% mais caros do que aqueles destinados aos homens. Inclusive, essa diferença econômica ocorre desde a fase da infância, em que as roupas das meninas são cerca de 23% mais caras do que as dos meninos.
De acordo com Ana Paula Miranda, head de Marketing da Allya, HR tech com foco em benefícios corporativos e bem-estar financeiro, esse fenômeno tem nome: pink tax, que em tradução livre significa taxa rosa.
O termo refere-se as versões femininas dos produtos custam mais do que as masculinas, mesmo que elas sejam idênticas, mudando apenas pequenos detalhes, como a cor. Na prática, o movimento é um reflexo das opiniões sociais, que presumem que as mulheres são mais propensas a investir em cuidados pessoais do que os homens.
“A sociedade não exige tanto esteticamente do público masculino como acontece com o feminino. Portanto, no momento das compras, os homens dão preferência à praticidade e ao preço. Não há uma preocupação com os diferenciais de um produto – o que leva o mercado a explorar as oportunidades que surgem dessa cobrança social ”, comenta a head.
Pensando em auxiliar as mulheres a se protegerem do pink tax, a executiva lista os principais fatores a serem levados em consideração na hora das compras. Confira:
Pesquise
Você conhece o portfólio das marcas para os homens? Caso a resposta seja não, o ideal é focar em pesquisas de mercado, a fim de identificar os produtos masculinos que também podem ser úteis ao público feminino.
Verifique a composição dos produtos
Após identificar os produtos masculinos, analise a diferença que eles têm em comparação com os femininos. Se os itens forem compostos pelos mesmos materiais e tecnologias, é um bom negócio adquirir o mais barato mesmo que tenha sido feito para o “gênero oposto”.
Priorize o básico
Muitas marcas acabam aumentando o valor dos produtos por conta da estética. Ou seja, os itens com estruturas básicas e de cores neutras costumam custar menos.
Esteja aberta a alternativas
Assim como algumas marcas de cartões de crédito disponibilizam descontos em compras, há organizações que apresentam parcerias com empresas de benefícios corporativos, com o objetivo de oferecer cupons de descontos para os colaboradores. Então, esteja aberta a essas alternativas. Além disso, existem estabelecimentos que proporcionam descontos em pagamentos à vista.
Cuide das suas finanças
Se o movimento do pink tax existe é porque é alimentado. Ou seja, é necessário desenvolver o hábito de cuidar das finanças pessoais. Afinal, pequenas escolhas do dia a dia têm um grande impacto no bolso no final do mês.
Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/
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Hellmann’s e NBA ampliam parceria e levam sucesso brasileiro para a América Latina

Após três temporadas de sucesso no Brasil, Hellmann’s e NBA anunciam a expansão de sua colaboração de marketing para outros países da América Latina. A partir da temporada atual da liga, além do Brasil, México e Argentina passam a integrar o ecossistema que une sabor, cultura e esporte em uma das parcerias mais bem-sucedidas do portfólio global de Hellmann’s. A decisão vem na esteira de um case consolidado no Brasil, que se tornou benchmark dentro da Unilever e para a própria liga, com resultados expressivos de negócios.
De 2022 a 2025, de acordo com dados Nielsen1, Hellmann’s registrou um aumento de mais de oito vezes em volume e mais de doze vezes em valor de vendas de maioneses squeeze saborizadas no mercado brasileiro durante o período da campanha — de janeiro a junho — consolidando sua liderança na categoria e criando uma nova sazonalidade estratégica para seu portfólio. Conforme a mesma pesquisa, já em 2024, após o segundo ano de parceria, a marca se tornou líder absoluta em volume e valor de vendas, bem como de marketshare no segmento de squeezes, reforçando o poder da colaboração entre o sabor irresistível de Hellmann’s e a NBA.
Desde o início da parceria com liga, em 2023, Hellmann’s se conectou com o universo do basquete de forma próxima e culturalmente relevante, atuando como uma ponte entre a NBA e os fãs brasileiros. O resultado dessa conexãotranscendeu o patrocínio e gerou impacto direto tanto em percepção de marca quanto em negócio no Brasil.
“A parceria com a NBA tem sido uma das mais importantes plataformas de rejuvenescimento de marca para Hellmann’s. A liga nos conecta com um público jovem, engajado e apaixonado, que vive o esporte dentro e fora das quadras — e é justamente aí que Hellmann’s entra: transformando esses momentos em experiências ainda mais gostosas e memoráveis. Ver esse sucesso expandindo as fronteiras do Brasil e chegando em novos mercados é um orgulho enorme para nós, e mostra o potencial da marca quando atua em territórios culturais de forma relevante”, afirma Carolina Riotto, head de marketing de Hellmann’s para a América Latina.
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Nestlé lança Academia de Inteligência Racial com trilhas sobre representatividade para toda a empresa

A Nestlé dá mais um passo em sua jornada de diversidade, equidade e inclusão com o lançamento da Academia de Inteligência Racial, iniciativa criada para ampliar o letramento racial na companhia. A ação foi desenvolvida pelo grupo de afinidade racial da Nestlé, o Nesblack, que atua pelo fortalecimento da equidade dentro da organização. Nos últimos cinco anos, o número de colaboradores negros cresceu 4%, alcançando a marca de 48% de todo o quadro empresa. Entre as lideranças, o avanço é ainda maior: 60% de novas posições ocupadas por pessoas negras.
A Academia de Inteligência Racial tem o objetivo de promover uma consciência coletiva sobre a importância da representatividade e do avanço racial na companhia. A trilha de conhecimento foi estruturada em três etapas: Inteligência social, com base conceitual sobre diversidade e realidade racial no Brasil, incluindo temas como colonialismo, ações afirmativas e racismo estrutural; Sessões aplicadas, voltadas a áreas estratégicas como Recursos Humanos, Liderança, Marketing e Vendas, aprofundando discussões sobre práticas inclusivas, gestão de times diversos e oportunidades de inovação e representatividade no consumo; e Inspiração, etapa final de engajamento e mobilização, que reforça o compromisso coletivo com a equidade racial.
A iniciativa também contará com rodas de conversa com empresas referência em equidade racial e discussões práticas com parceiros estratégicos — entre eles o Mover e o Grupo Globo, explorando temas como afroconsumo e comportamento das comunidades periféricas.
“Mais do que promover o desenvolvimento individual, queremos fortalecer uma consciência coletiva sobre o papel da liderança na promoção da equidade racial. A Academia de Inteligência Racial é um passo importante nessa construção, ela nos ajuda a compreender, agir e inspirar mudanças dentro e fora da companhia”, afirma Augusto Drumond, head de diversidade e inclusão da Nestlé Brasil.
O projeto é inspirado no modelo global Thrive, criado pelo time de Diversidade e Inclusão da Nestlé Global, que tem como base a liderança inclusiva e o aprendizado contínuo. No Brasil, o modelo foi adaptado à realidade local e conectado ao movimento de aceleração racial que vem sendo estruturado pelo grupo de afinidade racial da companhia.








