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Os passos básicos para a omnicanalidade

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Os passos básicos para a omnicanalidade

Omnicanalidade é um tema quente em praticamente qualquer segmento do varejo. Apesar da recorrência do assunto no dia a dia das empresas, não há relação clara entre porte e capacidade de aplicação da omnicanalidade — pode ser extremamente trabalhoso a uma empresa grande, enquanto ocasionalmente é um processo totalmente descomplicado a uma empresa menor.

“É mais fácil começar uma estratégia quando você começa desde o zero. O grande desafio para uma empresa se tornar omnicanal é desmontar uma cultura já montada e montar outra. No caso de um varejista que quer atuar no mundo online e na venda direta, por exemplo: quando a empresa é menor, é mais rápida em se adaptar; quando é maior, tem todo seu sistema de legados diferente para compra, linguagens e épocas, com um OMS (order management system) conversando entre diferentes partes. Isso é muito complexo e muito caro”, observa o diretor de Negócios Digitais da Easynvest, André Beisert, ao introduzir o debate promovido pela Consumidor Moderno com o apoio da Always On.

Ausência da omnicanalidade é uma questão cultural

Seja maior ou menor, ainda é comum ver empresas distantes da multicanalidade.

O CEO da Always On concorda que essa é uma questão cultural. “A empresa precisa ter uma cultura de colocar o cliente no centro de tudo. Ao mesmo tempo que isso é mais fácil, ficou mais complexo por conta da quantidade de canais”, esclarece o executivo. Para ele, é comum encontrar atendimentos digitais pasteurizados, com robôs sem real funcionalidade e dicionário semântico mínimo.

“É uma questão de C-level e top down. É o líder olhando para o consumidor. Não é sempre na linearidade de ‘coloquei A em recursos e tirei B’ mas, no decorrer do processo, faz sentido”, Elcio. “É preciso primeiro pensar em ter foco no cliente e seus objetivos principais. Em seguida, disseminar isso na empresa. Depois, é preciso avaliar como levantar dados e usá-los em todos os níveis da empresa. É preciso analisar os dados com base nas necessidades. Por fim, tem-se que testar hipóteses”, ressaltou o executivo. “Não se deve primeiro comprar a tecnologia e depois simplesmente implementar.”

Beisert complementa dizendo que empresas que nunca trabalharam com dados têm um pouco a impressão de que o big data é um programa, algo que é instalado e faz com que os dados deem  respostas automaticamente. Mas não é assim. “Tudo começa pela estratégia. Você tem que achar um problema para resolver, como uma previsão de demanda melhor porque as variáveis que está usando não estão resolvendo, por exemplo”, diz.

Segundo Elcio, resolver a questão cultural, portanto, é o primeiro passo para uma empresa atingir a omnicanalidade. “Toda organização precisa se preocupar em atender o cliente integralmente, pois o cliente fiel se relaciona melhor e compra mais. Um ponto importante é pensar no custo permissivo. ‘Eu quero mandar esse disparo e ele custa, mas quanto custa perder esse cliente?’ Às vezes, é muito mais caro perder o cliente do que usar certas operações.”

Alinhamento de expectativas

Mais do que consciência, o processo em direção à omnicanalidade exige tempo e sintonia. Tomar uma decisão de implementar um grande projeto agora para ver seu resultado daqui dois anos parece uma estratégia delicada. As ferramentas escolhidas hoje podem mudar consideravelmente. Por isso, a melhor forma de se direcionar à omnicanalidade é observar cases de sucesso, se relacionar com quem tem experiência no assunto e estabelecer os marcos do projeto.

“É importante um alinhamento de expectativas. Uma das coisas que fazemos é trabalhar com a ‘curva abc’ de desafios que o cliente tem. Em geral, ela consiste em começar pelo maior problema a ser resolvido com o menor custo e resolução mais imediata. Isso é necessário porque os projetos têm uma curva de maturação dos investimentos tecnológicos e de recursos humanos. Quem contrata tem certa ansiedade sobre o andamento do projeto, mas o início de um projeto desses é como a fundação de uma casa: você coloca 30% do orçamento e a casa ainda não está em pé”, explica o executivo com a alegoria.

Uma forma de se alinhar as expectativas, aconselha Elcio, está no estabelecimento de entregas pequenas logo no começo para trazer segurança a quem implementa o projeto de omnicanaldiade.

O melhor a ser feito

Seja uma empresa pequena ou uma companhia envolvendo diversas áreas, segundo os especialistas no webinar, o melhor a se fazer é olhar para casos de sucessos e situar-se quanto à cultura corporativa.

“Não precisa pensar nada do zero. Mesmo uma ideia totalmente inovadora e brilhante vem quando você se inspira”, propõe André Beisert.

“Costumo falar na Always On que ‘feito é melhor do que perfeito desde que o feito seja bem-feito’. Então, a busca por inovação começa desde o começo. É preciso estruturar um bom plano, situar onde a empresa está — e não onde acha que está — para então traçar para onde quer ir. De fato, não precisa criar necessariamente do zero. Tem muita coisa a se embutir na cultura e fazer uma aceleração“, conclui Elcio.

Matéria publicada inicialmente na Revista Consumidor Moderno, confira aqui a publicação original.

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NBA House 2024 entra para o calendário de eventos estratégicos de São Paulo

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A NBA House 2024, experiência imersiva de basquete da NBA, foi incluída no calendário de eventos estratégicos da cidade de São Paulo.

“A inclusão do evento no calendário é um reconhecimento da importância do esporte para a cidade. Queremos gerar cada vez mais um legado positivo para São Paulo com atrações diversificadas e reconhecidas internacionalmente como a NBA House”, afirmou Gustavo Pires, presidente da SPTuris e coordenador da Comissão Intersecretarial do Calendário de Eventos Estratégicos da cidade.

“Retornar a São Paulo com nossa maior NBA House até agora em junho mostra o quanto a cidade abraça o basquete, a cultura e os eventos de entretenimento. Estamos entusiasmados com o fato de a NBA House ser reconhecida pela cidade como um evento oficial e mal podemos esperar para dar as boas-vindas aos fãs e às famílias nessa experiência imersiva de basquete, onde eles poderão celebrar seu amor pelo jogo”,  disse o head da NBA Brasil, Rodrigo Vicentini.

A National Basketball Association (NBA) realizará sua maior NBA House no Brasil no Parque Estadual Villa-Lobos, em São Paulo, de quinta-feira, 6 de junho a domingo, 23 de junho, em conjunto com as Finais da NBA de 2024. A atração contará com diversas atividades onde fãs de todas as idades poderão se reunir para comemorar as finais, incluindo festas de exibição em todas as noites de jogos das finais, apresentações ao vivo, competições de basquete e jogos com a chance de ganhar prêmios oficiais da NBA, encontros com celebridades e convidados especiais e uma nova área ao ar livre com meia quadra, praça de alimentação e telas de LED exibindo os jogos das finais dos EUA.

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Consultoria de inovação 16 01 adquire participação na D20 Culture, marcando expansão estratégica

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A consultoria de inovação Hub 16 01, fundada pelos publicitários Eduardo Paraske e Leonardo Brazão, está em processo de expansão e acaba de anunciar o investimento em participação na D20 Culture, uma produtora e desenvolvedora de propriedades intelectuais centradas na cultura geek, especialmente RPG (Role Playing Games) e jogos de tabuleiro. O objetivo é criar projetos inovadores que se integrem organicamente à cultura pop e ao entretenimento, para ampliar as fronteiras desse universo e trazer novas experiências e narrativas.

Além disso, a parceria promete explorar maneiras diferentes de engajamento com o público, aproveitando as tendências emergentes no mundo geek e na cultura pop, combinando o conhecimento especializado em inovação e criatividades da 16 01 com a referência e paixão da D20 Culture pela cultura nerd. O movimento também abre novas oportunidades para a expansão dos negócios do Hub 16 01 no campo do RPG, que já é trabalhado atualmente em projetos como o “O Portal”, o primeiro reality show RPG do Brasil.

Este formato inovador de reality show reúne um elenco diversificado, que inclui artistas, atletas, cantores e humoristas, todos eles mergulhando pela primeira vez no universo do RPG de mesa. A primeira temporada encontra-se atualmente em fase de produção. E a afinidade pela prática do Role-Playing Game (RPG) foi o elo que uniu a consultoria de inovação Hub 1601 à D20 Culture. ‘’Ao unirmos nossas forças, não apenas expandimos nossa capacidade de atuação neste universo, mas também redefinimos os limites do que é possível neste ramo ao oferecer nosso know-how em inovação. É o encontro de duas forças criativas, nós como negócios e inovação e a D20 como criadora de conteúdo’’ explica Edu Paraske, sócio da consultoria de inovação Hub 16 01.

Para Léo Brazão, a vertical é extraordinariamente poderosa e está experimentando um crescimento significativo no país. Os jogos de mesa e RPG estão ganhando destaque, especialmente com a chegada de novas franquias ao Brasil, como o RPG da Avatar. “Trata-se de uma febre em ascensão, com uma comunidade altamente engajada. Nossa parceria tem a intenção de não só possibilitar a democratização do mundo geek, mas também trazer consigo conteúdo e diversão de extrema relevância”, explica.

Fundada por Peterson Rodrigues, a D20 Culture surgiu com a missão de não apenas criar conteúdos de qualidade, mas também de inovar e explorar novas formas de entretenimento. Com Ricardo Wendel como sócio, a empresa reúne uma equipe diversificada, capaz de explorar os desafios e oportunidades do mercado. “A entrada recente de Fábio Porchat como sócio representou um marco importante em nossa caminhada, ao trazer consigo sua expertise no mundo do entretenimento. Agora é a vez de Léo Brazão e Edu Paraske se juntarem a nós com o repertório de marcas, criatividade e inovação”, diz o cofundador e CEO da D20 Culture, Peterson Rodrigues.

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