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Música e turismo moldam novas oportunidades econômicas para cidades e marcas

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Você já ouviu a expressão “gig tripping”? Trata-se do fenômeno global das viagens planejadas em torno de shows, festivais e turnês de grandes artistas. Por meio dessa prática, a música não apenas embala trilhas sonoras pessoais, mas move economias, transforma destinos e conecta marcas a experiências culturais inesquecíveis. Esse é o foco da sexta edição do “Jaé Fresh”, com o tema “Por que o Turismo Musical é estratégico para as Cidades?”. O levantamento da agência 3mais explora o impacto do turismo musical no cenário mundial, mostrando que grandes eventos, shows e festivais se consolidam como motores de negócios, atraindo milhões de turistas e injetando bilhões em receitas para cidades ao redor do mundo.

Exemplo marcante dessa força, apurado pelo levantamento, foi o show de Lady Gaga, em Copacabana, que reuniu 2,1 milhões de pessoas e injetou R$ 600 milhões na economia do Rio de Janeiro, atraindo mais de 600 mil turistas em um único fim de semana. Esse número reflete o apelo global da artista, bem como o poder dos eventos musicais na revitalização de economias locais, movimentando setores como hotelaria, transporte e comércio.

O turismo musical é uma força econômica global. Os insights da 3mais mostram, por exemplo, que a turnê “Eras Tour”, de Taylor Swift, se tornou a primeira da história a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em arrecadação, segundo o Banco Central dos Estados Unidos. “Esse montante não é apenas um recorde financeiro, mas espelho de como grandes eventos podem estimular economias regionais. Em cidades como Filadélfia (EUA), a turnê foi apontada como fator importante para a recuperação do setor hoteleiro, demonstrando como pode tracionar crescimento econômico”, destaca Rômulo Vieira, gerente de Inteligência e Estratégia de Marca da agência e responsável pelo “Jaé Fresh”.

Oportunidades para marcas

A análise mostra que esses “turistas” se destacam por seu perfil econômico atrativo. Mais de 50% gastam, em média, R$ 2,8 mil por viagem, e 77% chegam dois dias antes dos eventos, movimentando hotelaria, transporte e comércio locais. Além disso, 80% permanecem até três dias depois dos shows, ampliando o impacto econômico para além do ingresso. Essa demanda intensa oferece oportunidades valiosas para marcas que desejam se conectar de forma autêntica com os fãs de música.

De acordo com o levantamento, 65% dos internautas, nos mais diversos canais, reparam quais são os patrocinadores das iniciativas. “Sem dúvida, marcas que pensam em estar nessas frentes, devem olhar tais dados com muito carinho. Esses eventos são bons ‘laboratórios de experiências’ para patrocinadores e anunciantes, que possuem papel essencial na viabilidade econômica de festivais e shows, mas não para por aí. Eles também geram oportunidades de imersão e entrelaçamento com expressões culturais específicas, gerando real aproximação com os públicos”, assegura Vieira.

Economia em expansão no Brasil e no mundo

Com projeções que indicam contribuição de R$ 78 bilhões para a economia mundial até 2032, o turismo musical se posiciona como setor em plena expansão, transformando não apenas as cidades que recebem os eventos, mas a forma como marcas se conectam a essa audiência.

A análise da agência também evidencia como a música pode redefinir geografias e revitalizar economias locais, mesmo em regiões remotas. É o caso, entre outros, do Monegros Desert Festival, que transformou a zona rural da Espanha em destino turístico internacional. Em 2023, o festival reuniu 50 mil pessoas de 90 países, criou 2 mil empregos e lotou hotéis em um raio de 150 quilômetros ao redor da atração. No Brasil, eventos como o Jazz Festival, na Ilha do Mel (PR), e o Festival Zepelim, em Fortaleza (CE), concentram milhares de turistas anualmente.

“A música também tem sido ferramenta poderosa para movimentar os negócios, especialmente, nos períodos de baixa temporada ou em regiões fora dos grandes eixos urbanos, ajudando a criar  destinos mais vibrantes e atraentes”, finaliza Vieira.

 

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Ação da OLX ganha vida com produção da Blood nas avenidas da capital paulista

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A OLX, marketplace de classificados para autos, promove iniciativa em parceria com a Blood, agência referência em non-stop experience, para celebrar o Mês do Automóvel e reforçar a paixão nacional por carros. A ação levará a cor da marca para avenidas e estabelecimentos de São Paulo durante o mês de maio, com ativações programadas para os dias 24 e 31.

Reconhecido como o mês do automóvel no Brasil, maio foi escolhido pela OLX para se conectar com o público interessado em veículos, e levar para as ruas ativação que integra a campanha “Carrão é na OLX!”. A ação levará a marca para locais de concentração de lojas de veículos usados e seminovos, com o intuito de conectar os anunciantes profissionais às pessoas que buscam por um carro, reforçando o posicionamento da plataforma como facilitadora de conquistas.

A ativação inclui promotores nas ruas, QR codes ambulantes em torno das avenidas com acesso a ofertas de veículos das lojas locais anunciadas por meio da OLX, além de carrinhos de pipoca e algodão doce. Haverá também estações do Plink OLX, um jogo interativo com distribuição de brindes instantâneos para o público.

“A iniciativa leva às ruas de São Paulo a continuidade da campanha Carrão é na OLX!, totalmente focada no segmento automotivo e que reforça a grandiosidade do nosso inventário. Oferecemos variedade e praticidade aos compradores e soluções que alavanquem negócios para os anunciantes. Com o propósito de ser uma ação 360, a ativação leva audiência para o vendedor profissional e conveniência e segurança para o comprador”, Sanny Manhães, gerente de marca e comunicação do Grupo OLX.

Segundo o sócio e diretor criativo da Blood, Ale Tcholla, a ideia da ativação é transformar a experiência de busca por um carro em algo divertido e memorável, levando a marca OLX para o cotidiano das pessoas de forma inesperada. “Queremos que essa iniciativa seja um ponto de contato positivo, gerando interação e lembrança da plataforma no momento de decisão de compra ou upgrade do veículo”, conclui.

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APRO+SOM protocola PL que estabelece limite de 15 dias para pagamento às produtoras do setor criativo

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Inicialmente nomeada como “Pague em 30”, a proposta formulada pela APRO+SOM evolui e ganha novo escopo com o protocolo do Projeto de Lei nº 1776/2025, agora denominado “Pague em 15”. O texto estabelece o prazo máximo de 15 dias corridos para o pagamento de contratos de até R$ 200 mil firmados com empresas do setor criativo, podendo, em caráter excepcional e mediante negociação, ser estendido para até 30 dias. A medida foi oficialmente protocolada na Câmara dos Deputados com relatoria da deputada Érika Kokay, que acolheu a iniciativa após uma série de reuniões técnicas e institucionais. 

“O projeto é fruto de um processo de articulação parlamentar iniciado em 2024, conduzido pela APRO+SOM com o objetivo de enfrentar os impactos negativos dos longos prazos de pagamento, que comprometem a sustentabilidade econômica do setor de áudio’’, explica Bia Ambrogi, presidente da associação. Após a aprovação da deputada Kokay, o texto passou por análise da Consultoria Legislativa da Câmara e incorporou contribuições relevantes — entre elas, da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que propôs a inclusão expressa de contratos com órgãos e entidades da administração pública, a fim de evitar atrasos recorrentes em pagamentos de projetos culturais encomendados por prefeituras, que chegam a ultrapassar um ano.

Outro ponto de destaque foi a redução do prazo originalmente proposto de 30 para 15 dias corridos nos contratos de menor porte. A alteração foi sugerida pela própria relatora, com o objetivo de garantir maior agilidade nos repasses e minimizar os riscos operacionais e financeiros enfrentados pelos microempreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte da indústria criativa.

A proposta surge em resposta a um contexto de desequilíbrio nas relações comerciais do mercado criativo. Desde 2012, com o fortalecimento das áreas de procurement nas empresas contratantes, produtoras de som e conteúdo vêm enfrentando condições cada vez mais restritivas, com prazos que frequentemente ultrapassam 90 ou até 120 dias. Esse cenário não apenas compromete o funcionamento das empresas como também inviabiliza o fluxo criativo, estimula a concentração de mercado e fragiliza a diversidade e a inovação. 

A APRO+SOM reforça que esse problema não é novo, mas se agravou quando as empresas passaram a priorizar apenas a redução de custos e resultados rápidos, deixando de lado a qualidade do trabalho e a saúde da produção criativa. Como agravante, os prazos de pagamento aumentaram cerca de 20% nos últimos cinco anos, pressionando as produtoras a concentrarem esforços em gestão financeira, em vez de criação. Muitas acabam recorrendo a financiamentos para arcar com a produção das obras publicitárias, num ciclo insustentável.

“É essencial que a produção criativa deixe de ser tratada como um custo acessório e passe a ser reconhecida como um investimento estratégico para as marcas; um elemento vital na construção de valor, reputação e conexão com a audiência. O PL 1776/2025 representa, portanto, um avanço concreto na defesa de práticas comerciais mais justas e transparentes, além de contribuir para a valorização do trabalho criativo como parte central da economia da cultura e da comunicação”, conclui Bia Ambrogi.

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