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Ipanema traz artistas femininas em nova coleção “Arte Conecta”

Em sua nova coleção, Ipanema apoia a arte feita por mulheres e lança seis modelos de sandálias com estampas de três artistas
Ipanema lança a coleção Arte Conecta, em parceria com as artistas Juliana Fervo, Naíma Almeida e Aju Paraguassu para trazem autenticidade e personalidade às novas sandálias – pensadas para criar não apenas conexão com as consumidoras e promover a força da mulher brasileira na arte.
A coleção conta com dois modelos: a clássica sandália de dedos, desta vez extrapola suas bordas com suas estampas que se distribuem por todo o solado; a Urban Arte Conecta, novidade no portfólio da marca, une conforto e informação de moda por meio de sua tira central mais larga, diretamente do streetwear. A cartela de cores traz tons vibrantes e as sandálias podem ser encontradas entre as numerações 33/34 e 39/40 com valores de R$34,99 e R$39,99.
“A Ipanema é uma marca conectada à mulher brasileira, feita por e para essas almas transformadoras e sempre em busca de incentivar a liberdade feminina para que cada uma possa conquistar seus sonhos e inspirar outras. Foi a partir deste insight que, em 2018, tornamos um de nossos objetivos integrar mulheres artistas em nossos projetos e produtos. Queremos dar visibilidade à arte feminina brasileira e atingir cada canto do país com a arte e a potência dessas mulheres para que elas sejam inspirações para um geração de novas artistas.” – Daiane Fischer, Gerente de Marca e Comunicação Ipanema
Juliana Fervo
Juliana Fervo, pernambucana e moradora do Rio de Janeiro, é autodidata e iniciou muito cedo seu trabalho no universo artístico. O que começou como uma brincadeira com lápis de cor, se tornou profissão graças a muita dedicação e empenho. Hoje, Juliana é artista plástica, grafiteira e ilustradora. Dona de uma identidade própria e um estilo floral característico, suas inspirações vêm tanto da arte urbana, quanto da natureza e da ancestralidade.

“Foi maravilhoso e emocionante poder criar uma estampa para a Ipanema, poder conectar minha arte, minhas cores e inspirações com milhares de mulheres pelo Brasil é uma realização.” Juliana Fervo, artista plástica, grafiteira e ilustradora.
Naíma Almeida
Naíma Almeida é uma artista gráfica paulistana que enxerga o design como uma trama onde as áreas criativas se entrelaçam. Sua estampa tem como principal inspiração os biomas brasileiros, trazendo essa grande mistura para formar uma composição completa e que pudesse representar diversas regiões do país. Naíma deseja que suas estampas sejam pequenas alegrias no dia de cada mulher, podendo transformar momentos com essa união de cores.

“Ter a oportunidade de estampar uma sandália da Ipanema conecta muito com o que eu gosto de fazer, que é sempre testar esses outros suportes para minha arte, eu gosto muito de variar neste sentido e de testar materiais e cocriar com a marca foi uma experiência muito positiva e um processo com muita liberdade” Naíma Almeida – Artista gráfica.
Aju Paraguassu
Baiana da Chapada Diamantina, Aju Paraguassu é uma “mensageira visual”, como ela mesma se intitula. Aju explorou a cosmovisão Afro-Indigena e trouxe conexões super emocionais e familiares para suas estampas. Entre as inspirações estão os escalda-pés pensados nas águas no Rio Paraguassu, local onde cresceu e que carrega em seu nome como forma de honrá-lo, mas também uma homenagem à sua avó que também carrega esse nome.

“No processo de criação das estampas para Ipanema o que fez toda diferença para mim, a marca me convidou para um trabalho autoral. Pude explorar o meu trabalho individual enquanto mensageira visual , aquilo que eu desenvolvo me livrando da expectativa do outro, algo que é muito mais interno do que externo, é uma oportunidade de fruir. ” Aju Paraguassu – Mensageira Visual.
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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.
















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