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Ice Cream Roll antecipa-se ao ‘mundo pós-pandemia’ e faz adaptações no modelo de negócio

Rede implementou o delivery e o uso de máscaras para todos os funcionários; marca estuda financiamento para novos franqueados
A rede Ice Cream Roll, a maior franquia de sorvete tailandês do Brasil, se prepara para enfrentar um mercado diferente pós-pandemia do novo coronavírus. Diante das prováveis mudanças nos hábitos sociais e de consumo, a marca reorganiza o negócio, fazendo a implantação do sistema de delivery, que passa a fazer parte do contrato dos novos franqueados (a rede já opera com o projeto piloto em quatro de suas 21 unidades); a implantação do uso obrigatório de máscaras pelos funcionários; e a reestruturação do cardápio. Em paralelo, a empresa atuou com os franqueados na negociação de aluguéis, e agora busca oportunidades em shoppings para contratos já assinados para o momento pós-pandemia. Para atrair novos franqueados, a marca também estuda a possibilidade de financiar parte dos investimentos. A previsão de faturamento da rede para este ano é de R$ 8,1 milhões.
“Teremos uma massa de empreendedores que já sofrem ou sofrerão drasticamente com a crise, e a nossa franquia pode surgir como uma oportunidade. A obrigação da franqueadora é se adaptar para que todos possam alcançar resultados. A transformação social já é uma realidade há tempos. Neste ano, porém, ela veio de um modo mais perceptível e abrupto. Temos de trabalhar na mesma intensidade”, comenta o CEO da Ice Cream Roll, Roger Rodrigues.
Delivery em 20 minutos
A primeira adaptação da empresa aos novos hábitos sociais já em teste em quatro dos 21 quiosques da rede: sorvete por delivery em até 20 minutos. Tal possibilidade, até pouco tempo atrás, não era adotada pela rede por dois fatores: pelo fato de a iguaria ser de difícil armazenamento; e pelo “ritual de lazer” que as pessoas cultivam de sair de casa para “tomar um sorvete”. “Fomos desafiados a inovar”, pontua Rodrigues. As lojas que já iniciaram o novo serviço ficam na cidade de São Paulo (duas), em Patrocínio (MG) e em Volta Redonda (RJ). Para que o sistema possa funcionar, alguns cuidados foram tomados: a entrega deve ser feita em, no máximo, 20 minutos, para garantir a integridade e o formato de “rolinho” do produto. O sorvete também deve ser armazenado em caixinhas previamente preparadas para manter a temperatura.
A partir de agora, todos os novos franqueados deverão oferecer o serviço de delivery, que passa a ser cláusula contratual. “Com a crise, nós pudemos sentir a necessidade de desenvolver um serviço de entrega. Após a pandemia, nosso objetivo é que todas as unidades operem com esse sistema, estimando um complemento de 20% das vendas feitas a partir de aplicativos, como Uber Eats e iFood”, projeta Rodrigues. Para atender com excelência, o cardápio do delivery será composto por seis combos e cinco tipos de sundae.
Cardápio e novas ‘roupas’
A empresa também entendeu que é hora de repensar o cardápio, hoje com a possibilidade de oferecer 1,6 mil combinações de sabores, incluindo linha diet e 100% cacau. “Estamos fazendo um profundo estudo dos nossos produtos, baseado em estatísticas de custos e de venda. Nossa preocupação é deixar o cardápio bom, bonito e barato tanto para o franqueado quanto para o cliente”. Além de produzir fotos mais atrativas para o cardápio, a marca também revisitou o layout dos quiosques. “Precisaremos de um esforço maior para atrair o consumidor para o ponto de venda”, conclui o CEO da Ice Cream Roll.
Além disso, todos os funcionários usarão máscaras em qualquer ocasião. “Já não consigo mais imaginar o quiosque sem máscaras. Era algo que já colocávamos em prática, mas a partir de agora, todos os atendentes vão trabalhar usando máscaras”, completou.
Auxílio aos franqueados
Outra solução estudada pela marca para se adaptar à crise é oferecer auxílios aos futuros franqueados. “Hoje, o investimento inicial gira em torno de R$ 104 mil, mas, dependendo de cada caso, conseguimos oferecer subsídios e financiar uma parte desse investimento”, conta. Logo que o isolamento social teve início e os shoppings foram obrigados a fechar as portas, a Ice Cream Roll ajudou no processo de negociação de aluguéis dos espaços dos quiosques. “Entendemos que os shoppings continuam sendo muito promissores, portanto, seguem como nosso foco. Ainda há muitas oportunidades e queremos aproveitá-las”.
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Heineken convida o público a trocar áudios longos por cerveja no bar

A Heineken segue incentivando conexões reais entre as pessoas com a ação Podia Ser Uma Heineken (Could Have Been a Heineken) que convida as pessoas a trocarem os longos áudios do WhatsApp por conversas presenciais.
Inspirada no fato de que o Brasil é o país que envia quatro vezes mais mensagens de voz no aplicativo do que qualquer outro país – segundo a Meta -, a marca decidiu dar um novo destino a esses áudios: o bar. Para participar, basta encaminhar um áudio de pelo menos três minutos, com a marcação de encaminhado, para o BOT oficial de Heineken no WhatsApp. Após confirmar que tem mais de 18 anos e aceitar os termos de participação, o BOT responde com um voucher para trocar por uma Heineken® por CPF em um bar parceiro disponível no site da ação.
“Acreditamos que as melhores conversas acontecem fora das telas. A ação ‘Podia ser uma Heineken’ reforça esse convite para que as pessoas se desconectem do digital e se reconectem entre si. Mais do que uma promoção, é um lembrete de que experiências reais continuam sendo o que realmente nos aproxima”, afirma Williane Vieira, gerente de marketing da Heineken no Brasil.
Criada pela agência LePub e parte da campanha Social Off Socials, a ação acontece de forma presencial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada CPF tem direito a um voucher gratuito, válido por tempo limitado após a emissão. A recomendação é gerar o código já estando no bar.
“Para ilustrar os longos áudios enviados pelas pessoas, principalmente por nós, brasileiros, exploramos diferentes formatos de mídia OOH, como envelopamento de trens, grandes e longas telas digitais que mostram o desenho de gravação de um áudio, que termina com a assinatura da campanha: Podia ser uma Heineken. Porque a provocação é justamente essa: em vez de longos áudios que impedem as pessoas de se conectarem na vida real, por que não conversarem pessoalmente desfrutando de uma Heineken?”, conta Laura Esteves, CCO da LePub São Paulo.
Além de mídia OOH, a campanha também contempla influenciadores e mídias digitais.









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