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Filhos Alpha e Pais Millennials: o papel da omnicanalidade na comunicação das marcas para o Dia das Crianças

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Deixar para comprar presentes na última hora faz parte da vida de uma grande parcela da população brasileira. De acordo com uma pesquisa sobre intenções de compra para o Dia das Crianças de 2023, realizada pelo time de Analytics e Insights do Google, 23% dos pais, avós e tios realiza a compra cerca de 15 dias antes da data, enquanto a maior parcela, 29%, deixa para a própria semana. E mais: 11% de quem presenteia faz a compra na véspera e 12% somente no dia 12 de outubro.

Esse costume explica um outro dado do estudo: 50% das pessoas que compraram ou ainda vão comprar um presente na data preferem fazer isso presencialmente, em uma loja física. Só que, ao mesmo tempo, 51% deles também afirmaram que podem comprar por aplicativos ou sites e 25% dizem, ainda, que podem utilizar outros canais, como aplicativos de delivery, redes sociais ou WhatsApp.

Os dados mostram uma tendência inevitável que vem sendo bastante observada no marketing: a omnicanalidade. “Por mais que a finalização da compra tenha a tendência a ser realizada em lojas físicas, a jornada digital do cliente com a marca tem um papel essencial nessas decisões, porque antes da compra em si, há todo um caminho de pesquisas e busca de informações”, afirma Caroline Rocha, gerente de mídia da agência full service Adtail. “O consumidor passa semanas conferindo produtos nos apps ou sites das lojas ou de comparação de preços [28%], na busca do Google [24%] e em redes sociais [10%] para somente depois adquirir o presente, por qualquer que seja o canal”, completa.

E quando se fala de uma geração de pais Millennials e de filhos Alpha, a omnicanalidade se torna ainda mais evidente. “As crianças de hoje já nasceram hiper conectadas e influenciam as decisões dos responsáveis que, por sua vez, são pais que escolheram criar seus filhos diferente das gerações anteriores, sendo atentos, por exemplo, ao tempo de tela e conteúdo que as crianças vêem”, conta Rita Candido, gerente executiva de mídia. “Dessa forma, uma boa estratégia omnichannel deve levar em conta a diferença de gerações e visão de mundo e garantir uma experiência de qualidade para os dois públicos, em todos os canais”.

Apesar de 44% dos entrevistados escolherem os presentes sozinhos, para fazer surpresa, existe uma boa quantidade de pessoas que aceitam alguma ajuda dos pequenos: 28% usam dicas das crianças para escolher, 19% deixam a criança escolher por conta própria e 16% decidem juntos. Sendo a nova geração nativa digital, é lógico perceber que sua participação terá influência dos períodos conectados. Porém, quando se trata de pais Millennials, é importante ficar atento e criar conteúdos relevantes, que aproximem as duas gerações, para conectar as marcas com pais e filhos.

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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

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A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.

Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.

A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.

“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma  proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.

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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

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O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.

Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.

Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.

A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.

Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”

A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.

O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.

Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.

 

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