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Faturamento do e-commerce supera marca de R$ 260 bilhões
Pesquisa recente conduzida pela NielsenIQEbit revelou que o faturamento do comércio eletrônico no Brasil atingiu aproximadamente R$ 262,7 bilhões no último ano, registrando um aumento de 24% no número de consumidores nessa modalidade de vendas.
O crescimento no número de consumidores reflete a confiança no comércio eletrônico, impulsionada pela facilidade de compra, rapidez na entrega e confiabilidade dos marketplaces, como Shopee, Mercado Livre e Amazon, onde os produtos são disponibilizados. Além disso, o empreendedorismo no comércio eletrônico tornou-se mais acessível, não exigindo uma estrutura grande ou investimentos massivos.
“A facilidade com que uma pessoa pode iniciar a venda de produtos online hoje é significativa. Com o avanço da tecnologia e a crescente conectividade, basta ter um celular e determinação para colocar seus produtos na internet”, afirma Vitor Mateus Lima, CTO da Magis5, uma das principais integradoras de marketplaces do Brasil.
No cenário altamente competitivo do comércio eletrônico, as empresas de pequeno e médio porte enfrentam desafios únicos para sobreviver e prosperar. Com recursos limitados e uma presença online, é essencial que essas empresas aproveitem ao máximo cada oportunidade para atrair e reter clientes. Nesse sentido, o acompanhamento e a análise de dados desempenham um papel fundamental, permitindo que as empresas de e-commerce tomem decisões informadas, otimizem suas estratégias e impulsionem um crescimento sustentável.
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Pesquisa aponta que responder clientes em menos de 10 minutos aumenta conversão em até 70%
Uma pesquisa realizada pela agência de marketing digital Dbout Mídia com mais de 150 clientes demonstrou que abordar um cliente em canais digitais em menos de 10 minutos aumenta as conversões em até 70%. Por outro lado, um estudo da Ramper apontou que apenas 12% das 1.9 mil empresas ouvidas respondem nesse intervalo de tempo. Além disso, quase 50% afirmaram que demoram de uma a mais de 24 horas para interagir com o potencial cliente.
“Isso demonstra que a maioria das empresas brasileiras ainda não têm um processo de atendimento em seus times comerciais bem estruturado para garantir essa abordagem rápida, que é fundamental para a conversão do cliente”, afirma Luis Parrella, fundador da Dbout.
O empresário afirma que uma alternativa é recorrer à automação, mas tomando muitos cuidados. “Hoje utilizamos robôs que respondem de maneira automática e iniciam o atendimento para o atendente. A automação é o futuro, mas o uso dela em grande parte das operações é errada! O ideal é usá-la em coisas básicas, antecipando objeções que sempre ocorrem no processo de vendas e gerando confiança para os leads, para coletar os dados que são importantes no processo de atendimento, para criar o lead score e não perder vendas”, afirma Luis.
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HRtechs têm até o dia 22 de novembro para se inscrever em Batch da Start Growth
Startups de Recursos Humanos, as chamadas HRtechs, podem se inscrever até o próximo dia 22 de novembro para um novo Batch da Start Growth, Venture Capital que apoia fundadores, combinando expertise, capital e experiência.
As HRtechs são empresas focadas na área de RH, que utilizam tecnologia para ajudar na automação e otimização de processos, como recrutamento e seleção, gestão de desempenho, treinamento e desenvolvimento, administração de benefícios, gestão de folha de pagamento, e análise de dados relacionados aos funcionários.
Segundo o “HRTech Report 2023”, do Distrito, o setor movimentou um total de US$ 1,9 bilhão em investimentos desde 2000. O estudo revela que, até 2022, existiam 518 startups ligadas ao setor de recursos humanos no Brasil.
De acordo com Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, o edital está aberto para HRtechs em estágio inicial, com produto validado e mercados com potencial de R$ 1 bilhão ou mais. “Queremos oferecer apoio prático a empreendedores inovadores e fora de série. No caso das HRtechs, acreditamos que têm um potencial incrível para tornar os departamentos de RH mais eficientes, reduzindo custos e melhorando a experiência tanto de quem contrata quanto de quem deseja ser contratado. É uma área que, originalmente, tem muitos gargalos no país, e as HRtechs podem ajudar”, explica.
Nesta rodada de investimentos focada em HRtechs, a Start Growth deve investir até R$ 3 milhões nas startups selecionadas. Uma vez inscritas, a Venture Capital se reunirá com os empreendedores para entender cada negócio e avaliar quais estão de acordo com a tese esperada e podem ser escolhidas para receber investimento. As inscrições devem ser feitas através do site https://www.startgrowth.com.br