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Escassez de habilidade profissional pode afetar potencial da Inteligência Artificial

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Muito se debate no mundo sobre como a tecnologia está sendo empregada na indústria e no varejo, aumentando a produtividade das operações e gerando mais lucratividade para as empresas. Outro ponto crucial dessa discussão coloca em xeque a manutenção dos empregos, e aqui reinam as opiniões negativas à maior adoção de tecnologia, já que esta vem substituindo milhares de trabalhadores em todo o mundo.

Por outro lado, entre os maiores defensores desta revolução tecnológica impera a ideia de que com a modernização dos processos produtivos não há perdas de empregos, mas sim, mudanças nos postos de trabalho, com a criação de novas demandas para o homem, que agora passa a se concentrar em atividades mais intelectuais enquanto as máquinas assumem o que é mais laborioso e repetitivo.

De fato, há verdade nas duas opiniões. Nos últimos anos vivenciamos inúmeras transformações. Em todas as áreas há dezenas ou, até mesmo, centenas de atividades e profissões que há alguns anos não existiam. Muito se perdeu, mas as transformações no nosso dia a dia foram imensas. Para se ter uma ideia, o sistema Android, Google Street View, Ipad, WhatsApp não existia há 10 anos. A Netflix que conhecemos mudou a forma como assistimos filmes e séries há menos de uma década.

Muita tecnologia foi empregada para o desenvolvimento destas facilidades que, de tão presentes nas nossas vidas, parecem que sempre existiram, e nem nos surpreendemos mais quando elas evoluem. 

Estamos na 4ª revolução industrial, mas as tecnologias que compõem este cenário abraçam todos os setores. Segundo o Fórum Econômico Mundial, a implantação de ferramentas de inteligência artificial (IA) deve criar 133 milhões de novos empregos até 2025. Sua pesquisa apontou que quase 40% das empresas entrevistadas esperam expandir a força de trabalho até 2022 através da automação dos processos e um quarto espera que a automação crie novas funções em sua empresa.

Há uma escassez urgente, no entanto, de habilidades na força de trabalho. O Fórum afirma que 54% dos funcionários de grandes empresas necessitariam de requalificação e qualificação para aproveitar as oportunidades de crescimento oferecidas com a indústria 4.0. A lacuna também atinge outros setores, como tecnologia da informação, comunicação, serviços financeiros, mineração e turismo. Estes temem a falta de habilidades em novas tecnologias entre os profissionais.

O presidente e fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schawab, afirmou à Enterprise IoT Insights que é fundamental que os negócios desempenhem um papel ativo no apoio às suas forças de trabalho existentes por meio de requalificação e qualificação, que os indivíduos adotem uma abordagem proativa para sua própria aprendizagem ao longo da vida e que os governos criem um ambiente propício para facilitar essa transformação da força de trabalho. 

Os governos estão atentos a este desafio, ao menos nos Estados Unidos e parte da Europa. Para continuar a liderar o mundo em inteligência artificial e computação quântica, os EUA anunciaram o investimento de EU$ 1 bilhão para a manutenção e ampliação das pesquisas realizadas no país. O dinheiro será destinado a institutos de pesquisa em IA, agências federais como o Departamento de Agricultura e instituições com pesquisa em ciência da informação e computação quântica, estes serão responsáveis por qualificar a próxima geração de especialistas em IA.

Nesta corrida pela ampliação do desenvolvimento tecnológico é a China que está liderando a adoção de inteligência artificial mais rapidamente. Estando à frente do EUA e da União Europeia, os chineses afirmam ter investido US$ 10 bilhões em pesquisas quânticas e colocou em funcionamento o primeiro satélite quântico.

Em resumo, para garantir o verdadeiro potencial da IA será preciso mais investimentos na capacitação dos trabalhadores e na modernização dos centros de estudos e pesquisas tanto para a qualificação dos estudantes e para a ampliação das pesquisas realizadas nos centros. Assim como ocorre nos países que estão liderando a adoção da IA, é preciso somar forças ao setor privado, mas é preciso que os governos liderem esta corrida. 

Sobre Paulo José Spaccaquerche

Formação multidisciplinar em Engenharia e Administração. Mais de 25 anos de experiência profissional, atuando junto às empresas orientadas fortemente em tecnologias de vanguarda, tais como IBM e SAP. Responsável pela implantação no Brasil de empresas como Sybase, Netscape, Peoplesoft e Quest. Excelente relacionamento com os principais executivos de empresas nacionais e multinacionais nos vários segmentos do mercado. 

Matéria publicada no portal de notícias ADNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/

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Fini apresenta novidade em formato de rato

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A Fini acaba de trazer ao mercado uma bala em formato de rato. Com uma textura irresistível que desperta o paladar, o novo produto chega para transformar cada mordida em uma experiência cheia de diversão.

Inspirada no universo lúdico e irreverente que faz parte do DNA da Fini, a novidade traz um mix nos sabores de frutas silvestres com nata (na cor azul) e também de morango e framboesa com nata (na cor rosa). Em embalagens de 80, 250 e 500g é perfeito para festas temáticas e para quem adora se divertir enquanto saboreia novidades doces e fora do comum.

“Estamos sempre em busca de novas formas de surpreender e trazer momentos de alegria para nossos consumidores. Esse lançamento traduz o espírito lúdico e criativo da Fini, além da nossa dedicação em oferecer produtos que transformam cada momento de consumo em uma experiência única e divertida”, comenta Thais Carminato, gerente executiva de marketing da The Fini Company.

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Ronaldo Fenômeno assumiu um papel inusitado para apresentar a nova proposta da Betfair

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O quanto uma substituição pode fazer real diferença? Em um jogo de futebol, uma troca de jogadores pode mudar o rumo da partida. Mas para Ronaldo Fenômeno e apostadores da Betfair, nenhuma substituição será negativa daqui para frente.

Para apresentar a nova proposta “Substituição Segura” da Betfair, o pentacampeão mundial e embaixador da casa de apostas Ronaldo Fenômeno surpreendeu ao promover substituições em tempo real durante um almoço, sem que os convidados, grandes fãs de futebol e do antigo camisa nove da seleção, percebessem as mudanças.

No vídeo divulgado pela Betfair em suas redes sociais, Ronaldo assume o controle do estabelecimento e se diverte ao tentar confundir a cabeça de convidados com pequenas mudanças no local, como a troca de garçons e de objetos espalhados pelo salão. O que eles não esperavam, é que o próprio Ronaldo aparecesse em cena para substituir seus amigos, os surpreendendo e conduzindo reações emocionantes.

“Eu não esperava por isso. Na verdade, fiquei sem palavras. Só gratidão pelo dia de hoje que mostrou que algumas substituições são permitidas na vida”, brincou Natielly Marcelino, uma das fãs abordadas pelo divulgador da Betfair.

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