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Delivery: como a indústria pode se beneficiar dos dados para melhorar seu desempenho de vendas?

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Um dos segmentos mais impactados pelas inovações tecnológicas nos últimos anos foi o de food service. Se no passado a terra era a principal preocupação das famílias, hoje a tecnologia é a grande responsável por colocar não apenas refeições na mesa das casas, como também alimentos na despensa. Impulsionado pela pandemia e pelo fechamento do varejo físico por um tempo prolongado, o delivery ganhou protagonismo no segmento.

De acordo com a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), com a restrição do atendimento presencial por bares e restaurantes, o delivery  de alimentação movimentou R$18 bilhões no país em 2020. E a expectativa é de que mesmo com a volta na circulação de pessoas, o crescimento anual médio se mantenha em 7,64% até 2024. As cifras explicam o motivo pelo qual 81% dos estabelecimentos formais da categoria estejam presentes em, ao menos, uma plataforma de entrega.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) confirma que, em função das medidas para conter a disseminação do coronavírus, a comida por delivery e as compras de supermercado pela internet foram as categorias com maior crescimento no número de consumidores no comércio eletrônico. A primeira saltou de 30,40% em 2019 para 54,80% em 2021. Já a segunda, que possui maior peso no varejo brasileiro,  passou de 9,20% antes da pandemia para 30,30% no ano passado.

Se fizermos um recorte apenas na base do iFood, plataforma de delivery líder de mercado no Brasil, é possível afirmar que ao longo do último ano a presença de pequenos e médios restaurantes cadastrados aumentou 27% — o que representa o total de 84% dos mais de 270 mil estabelecimentos cadastrados. Enquanto isso, na modalidade mercado, de março de 2020 a março de 2021, período que marca o primeiro ano da crise sanitária, o número de estabelecimentos cadastrados na plataforma saltou 418%.

Todo esse cenário resultou em mudanças estruturais nos serviços prestados. Por exemplo, tanto para restaurantes, quanto para supermercados, a rapidez na entrega é determinante para o seu desempenho. E isso elevou o investimento por parte dos estabelecimentos em modelos de negócios suportados por dark kitchens e por dark stores – que funcionam como centros de produção ou distribuição de maneira descentralizada para ampliar o alcance territorial.

“E o jogo também mudou para a indústria. Isso porque, agora, além das lojas físicas parceiras e do e-commerce próprio, os ambientes de delivery passaram a funcionar como ponto de venda digital e também como espaço de relacionamento e fortalecimento de marca, o que torna sua operação de trade marketing ainda mais complexa”, explica Francesco Weiss, CCO da Intellibrand, especialista em estratégias de varejo digital para ajudar as marcas a venderem mais e melhor nos canais digitais por meio de tecnologia e inteligência.

Na prática, isso significa dizer que, por um lado, as marcas ganharam mais vitrine ao, por exemplo, melhorar a credibilidade de um produto para um estabelecimento parceiro (como quando uma pizzaria declara utilizar queijo cremoso de uma marca específica e reconhecida como líder de mercado) ou ao assinar ações promocionais (algo como “garanta frete grátis na compra de um combo com o refrigerante  x”).

Por outro, aumentou seu desafio com atividades de auditoria, uma vez que agora são muito mais pontos de venda para acompanhar, e também com gestão de ruptura, visto que a gôndola do supermercado no seu formato digital – apesar de parecer infinita – é mais restrita e a falta da marca no momento da compra pode levar o consumidor a conhecer e consumir sua concorrente.

“Por um lado, de acordo com dados da Statista, o Brasil concentrou quase metade dos pedidos de delivery na América Latina – cerca de 48%. Em resposta a essa demanda, os apps de comida estão se tornando grandes marketplaces à medida que incorporam mais produtos, como remédios, compras de supermercado e itens para pets, por exemplo”, detalha Weiss. “Porém, apesar do número elevado de transações neste ambiente, enquanto especialistas, o que percebemos é que esse canal de aplicativos de delivery ainda é pouco explorado pela indústria de maneira estratégica.”

Justamente em função dessa visão de mercado, a Intellibrand – que há pouco mais de um ano foi comprada pela Ascential, grupo internacional focado em fornecer informações especializadas, análises e otimização de comércio eletrônico para as principais marcas de consumo do mundo – trouxe para o Brasil uma solução que já funciona em mercados estrangeiros como toda América Latina, além de Estados Unidos, Canadá, Austrália, Turquia, Japão, índia e Coréia do Sul.

Chamada de Intellifoods, a solução digital para o setor de alimentos e bebidas é capaz de monitorar, identificar oportunidades e ampliar a presença online das marcas. E, por meio de inteligência de dados, atua como ferramenta de conversão nos aplicativos de delivery ao orientar a tomada de decisão da indústria – seja ao educar os restaurantes e supermercados parceiros sobre a melhor forma de trabalhar as descrições dos seus produtos comercializados para aumentar seu ticket médio (e, consequentemente, o consumo da sua própria marca); ao automatizar a auditoria para checar se eles estão aplicando as promoções para as quais repassam as verbas de marketing e se os preços praticados estão adequados com sua política; e ao apontar potenciais estabelecimentos que podem ser compradores da marca (por exemplo, quantos utilizam queijo e que não estão sendo abastecidos pela contratante).

Francesco Weiss, destaca que a iniciativa é inovadora porque, além de aprimorar o desempenho dos clientes nos apps de entrega, tem potencial de impulsionar ainda mais a transformação do ecossistema de varejo alimentar por meio de dados. “Os aplicativos de entregas são uma espécie de supermercado digital, onde marcas estão expostas para que os consumidores escolham qual delas melhor atende suas necessidades. O diferencial do nosso produto é oferecer soluções pautadas por dados, que impulsionam a performance dos clientes e permitem lapidar sua conexão com os consumidores. O objetivo é realmente auxiliar as marcas a explorarem seus atributos de maneira efetiva nos mais diversos nos canais de contato e ter uma interação mais direta com seu público-alvo. Nossa estratégia é interligar todo o ecossistema do segmento e oferecer meios para que os clientes identifiquem se estão vendendo o produto adequado, assim como outras melhorias para o negócio. Quanto mais estimularmos o canal, mais o mercado se beneficiará com digitalização”, finaliza o executivo.

Entre as métricas presentes na solução, estão:

  • Listening: Onde meu produto está presente?

  • Availability: Meu produto está disponível ou em ruptura?

  • Pricing: Qual o preço do meu produto? Está adequado a política de preço praticada pelo mercado?

  • Search: Qual o posicionamento do meu produto nas ferramentas de busca?

  • Share of Search: Qual share meus produtos têm nos resultados de busca?

  • Ratings & Reviews: Como os consumidores estão avaliando meu produto?

  • Content Integrity: Como está a execução dos conteúdos dos meus produtos?

  • Combo Presence & Position: – Onde eu tenho combos executados e como eles estão posicionados?

  • Impulse Reminder: Existe um lembrete de bebida ou snack para meus produtos?

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TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil

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A colaboração entre TNT e a NBA no Brasil entra em uma nova fase com um redesenho exclusivo das embalagens dos sabores Original e Original Zero da linha de Energy Drink, focada em bebidas de desempenho energético. O objetivo de TNT, marca do Grupo Petrópolis, é atrair a atenção dos consumidores nos pontos de venda, ao mesmo tempo em que fortalece sua conexão com a comunidade de mais de 52 milhões de fãs da NBA no Brasil e desperta curiosidade sobre outros sabores.

Nas versões com e sem açúcar, as novas embalagens estarão posicionadas em pontos de varejo estratégicos em todo o Brasil, a partir de outubro. As latas de edição limitada com tema da NBA foram criadas internamente pelo departamento de embalagens do Grupo Petrópolis, utilizando como base a arte padrão da marca. A ideia foi manter a identidade visual central de TNT e o design informativo já existente, integrando a marca da NBA de forma que garanta visibilidade nos pontos de venda.

Cristiane Rosa, head de marketing de categorias e consumer insights do Grupo Petrópolis, afirma que a iniciativa busca fortalecer ainda mais a relação de TNT com o público jovem. “Queremos dar visibilidade aos aspectos qualitativos da marca, especialmente para a Geração Z. Esse perfil de consumidor encontrou na linha de Energy Drink uma bebida que potencializa os resultados diários, é saborosa e oferece benefícios nutricionais que atendem às expectativas cada vez mais altas do público jovem”, explica a executiva.

O território esportivo é um dos pilares estratégicos da marca, com destaque para o basquete, que será o foco de TNT em 2026. Como resultado da estratégia de posicionamento ancorada em esportes e estilo de vida urbano, e alinhada à estratégia de produto da marca, TNT já colhe resultados positivos após sua primeira ativação na NBA House 2025, em São Paulo.

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V3A, GM e Netflix se unem em ação inédita para o filme Caramelo

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Para marcar o lançamento de Caramelo, novo filme da Netflix que estreou no dia 8 de outubro, a V3A assinou uma ativação que vai além da publicidade tradicional: um leilão solidário de uma edição exclusiva da Tracker 2026, desenvolvida em parceria com a General Motors. A ação transforma o afeto nacional pelos famosos “cachorros caramelos” em mobilização real, com 100% do valor arrecadado destinado ao Instituto Caramelo, organização que atua na proteção, cuidado e adoção de animais em situação de rua.

A campanha nasceu da proposta de conectar o universo emocional do filme com um impacto concreto na sociedade. A V3A desenhou a estratégia criativa, a execução da ativação e toda a jornada do leilão online, que acontece de 8 a 31 de outubro por meio de uma landing page dedicada. O modelo leiloado pode ser personalizado com um envelopamento exclusivo na cor caramelo, tom definido a partir da análise de mais de 20 mil fotos de cães enviadas durante a campanha.

A iniciativa reafirma a atuação da V3A na criar experiências de marca que geram valor cultural e social, combinando entretenimento, propósito e inovação. Ao construir pontes entre o mundo da ficção e causas reais, a empresa potencializa o alcance de marcas como GM e Netflix, ao mesmo tempo em que gera engajamento autêntico com o público.

“Na V3A, buscamos sempre trazer um olhar diferente para cada campanha, inovando, criando conexões verdadeiras e entregando relevância cultural. No caso de Caramelo, estamos falando de um símbolo brasileiro, uma causa urgente e duas marcas gigantes. Para juntar tudo isso, é preciso mais do que expertise: é preciso pensar fora da caixa e ter sensibilidade para gerar identificação real com o público”, comenta Renata D’ Azambuja da V3A.

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