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CX: lições da pandemia para melhorar a experiência do cliente

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Com a continuação do distanciamento social e a dependência maior do e-commerce em detrimento dos pontos físicos, experiência se torna essencial

É possível dizer que a pandemia da COVID-19 terá consequências para atuação das marcas mesmo depois que o vírus for controlado. Primeiramente, fica visível a importância de um propósito maior do que apenas vender, com empresas em todo o mundo se solidarizando com as vidas dos seus colaboradores e consumidores. E por último, a necessidade de uma presença digital forte, por meio de conteúdo e um e-commerce preparado.

Mas depois que muitas empresas tentaram melhorar sua estrutura – ou mesmo “correr atrás do prejuízo”, um novo desafio surge: o da experiência. Em época de distanciamento social, com lojas fechadas e menos viagens aos varejistas, e uma vez que as emoções são mais do que nunca responsáveis ​​por gerar as melhores experiências e satisfação do consumidor, o que as marcas devem fazer?

“Para qualquer estratégia de experiência do cliente, há três desafios: primeiro, projetar as jornadas; depois, absorver os dados entre esses pontos e, no final, elaborar uma estratégia entre esses pilares de contatos principais, sempre seguindo o objetivo da marca”, afirma Daniel Machado, diretor de CX da Kantar para a América Latina. “Uma experiência bem pensada fornece resultados de curto e longo prazo para qualquer empresa.”

Em tempos de emoções e preocupações fortes, torna-se ainda mais vital colocar o consumidor no centro. De acordo com os estudos que realizamos com a Kantar os clientes preferem até 10 vezes mais a uma marca quando percebem que ela é centrada no cliente e as chances de recomendar essa marca para as pessoas próximas são dobradas.

Para Machado é preciso analisar a experiência em três níveis: na sua indústria; no commerce (dos varejistas, empresas digitais e mesmo da indústria) e entre seus colaboradores.

Repensando seu mercado

Com a pandemia, muitas marcas precisaram repensar o jeito tradicional como faziam seus negócios. A jornada do cliente muda completamente quando lojas estão fechadas e pessoas estão se isolando. O desafio, então, se torna entender as novas jornadas e pontos de contatos das pessoas e como se inserir nelas – ou mesmo ajudar a criar novas jornadas.

Isso pode significar criar conteúdos e interações novas, assim como novas parcerias para driblar todos os desafios criados pela crise do coronavírus.

O uso da tecnologia de forma humanizada

A pandemia tornou-se um período para compradores digitais de primeira viagem, além de ter proporcionado um crescimento no e-commerce como um todo.

E apesar de 47% dos brasileiros acharem que a compra no digital é mais satisfatória que a física, segundo a onda mais recente do nosso Barômetro COVID-19, ainda há muito o que fazer em termos de experiência. Com a progressão da pandemia, tempo e dinheiro perdem relevância para a conveniência e energia gasta no processo de compra digital. “Os e-commerces ainda são complexos para a maioria das pessoas. Trabalhar fluidez é fundamental”, diz Machado.

Para o especialista, no caso do e-commerce é preciso tomar três importantes passos:

  1. Melhorar ainda mais o que é positivo;
  2. Entender as dores dos compradores de primeira viagem;
  3. Tentar transpor pontos positivos da experiência física para o digital.

O bem-estar em primeiro lugar

O ponto final de uma boa estratégia de CX é garantir uma boa experiência interna, para os colaboradores da empresa. Sob uma crise como a atual, saber o que os funcionários sentem, pensam e como estão lidando com a situação é vital para as empresas. Segundo nosso Barômetro COVID-19, 83% dos brasileiros esperam que essas companhias se preocupem com a saúde de seus colaboradores; 65% esperam que elas flexibilizem o modelo de trabalho.

Modelo de trabalho, por sinal, é uma das maiores mudanças ocasionadas pela pandemia, já que levou a um crescimento do trabalho remoto. Segundo o projeto Stay-At-Home da Kantar, 24% dos entrevistados puderam passar mais tempo com a família com um modelo mais flexível proporcionado pela quarentena; 15% focaram em seu bem-estar; 15% falaram que conseguiram manejar melhor sua rotina.

“A empresa precisa garantir as condições para que o trabalho remoto funcione da melhor maneira possível”, diz Machado. “Isso inclui metodologias para administração de tempo, financiamento para uma estrutura ideal – como internet e hardware -, avaliações constantes e outros.”

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Robô equipado com IA interage com consumidores em supermercados, metrô e aeroportos

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A JCDecaux, que atua no mercado de Out of Home (OOH), acaba de divulgar uma nova solução de interação com o público: o Robô OOH. Desenvolvido com tecnologia avançada de inteligência artificial, o robô reconhece a presença de pessoas, identifica expressões faciais dos consumidores que estão dispostos a interagir, conversa em diferentes idiomas e apresenta conteúdos personalizados relacionados a marcas, produtos e serviços.

As ativações podem ser realizadas em diversos ambientes, como em estações de metrô, aeroportos e varejo. Nos supermercados, por exemplo, o Robô OOH promove novos produtos, ofertas e promoções, sugere receitas, oferece dicas e orienta os consumidores em relação à localização de gôndolas, tornando a jornada de compra mais interativa, personalizada e dinâmica.

A estreia do Robô OOH ocorreu em parceria com Qualy, marca líder em margarinas no Brasil, em uma loja do Carrefour no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Na ação, o Robô OOH foi apelidado de “Qualyzinho” e impulsionou a campanha “Gosto de Qualy”.

O lançamento marca o avanço da JCDecaux em soluções que aproximam as marcas e a audiência. “Despertar o interesse das pessoas em produtos e serviços no momento decisivo de compra gera impacto direto nas vendas e no engajamento, porque conecta as marcas à audiência de uma forma mais interativa e personalizada. O Robô OOH representa um avanço nessa estratégia e traz vantagem competitiva no momento em que o consumidor está escolhendo o que comprar”, destaca Silvia Ramazzotti, diretora de marketing da JCDecaux Brasil.

“Queremos surpreender nosso público por meio de uma experiência que oferece conveniência e personalização ao explorar os diferenciais de Qualy, destacando como nossas margarinas são versáteis na cozinha e atendem às mais variadas necessidades, preferências e ocasiões de consumo, garantindo um toque especial em cada receita”, afirma Marina Secaf, gerente executiva de marketing de spreads da MBRF.

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Coty anuncia ação nacional de verão de Cenoura & Bronze com truck itinerante e ativações em praias e parques

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Cenoura & Bronze, marca do portfólio da Coty no Brasil, anuncia sua campanha nacional de verão, que leva experiências de experimentação e interação para consumidores em diferentes regiões do país. A ação inclui ativações especiais em praias e parques e conta com o Truck Cenoura & Bronze, que circula por cidades estratégicas entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026.

O truck é o ponto central da ativação, com ambientação temática da marca, espaço instagramável, atividades interativas e o lançamento da nova linha de produtos. O público pode testar o portfólio, aproveitar descontos especiais e receber brindes exclusivos – incluindo necessaires, bolas, espelhos e viseiras. Em paralelo, Cenoura & Bronze faz distribuição de sampling em pontos importantes das cidades, reforçando a campanha #VaiNoSeuSol para estimular o cuidado com a pele durante o período de maior exposição ao sol.

“Como uma das líderes no mercado de proteção solar, Cenoura & Bronze tem o compromisso de estar próxima do consumidor exatamente onde o cuidado com a pele acontece. Esta ação reforça nossa estratégia da Coty de conectar a marca ao dia a dia das pessoas, oferecendo experimentação, conteúdo e cuidado”, afirma Regiane Bueno, vice-presidente de marketing Coty Brasil & Latam.

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