Universo Live
AJI-SAL aposta em churrasco, futebol e música em nova ação

Explorando três grandes paixões nacionais – futebol, churrasco e música – AJI-SAL, marca do portfólio da Ajinomoto do Brasil, promoveu uma ação para fortalecer a conexão com o esporte e momentos de celebração. A marca convidou os ex-jogadores Zetti (bicampeão da Libertadores, bicampeão mundial de Interclubes e campeão mundial em 1994), Luizão (bicampeão da Libertadores, campeão mundial de Interclubes em 2000 e campeão mundial em 2002), Djalminha (campeão brasileiro em 1992, campeão da Copa América em 1997 e bicampeão pela Supercopa da Espanha) e Jailson (bicampeão brasileiro e bicampeão da Libertadores) para participarem de uma partida de futebol e um churrasco junto as equipes internas das áreas Comercial e de Merchandising, além dos distribuidores do produto na capital paulista.
A presença dos ex-jogadores foi uma surpresa aos colaboradores e parceiros convidados para a ação: no momento em que os times se dividiram para iniciar a partida, os quatro ex-atletas apareceram, tornando a experiência ainda mais especial.
A interação se estendeu para além do campo, com os ídolos participando do churrasco e de uma animada roda de samba que seguiu após o jogo, combinação característica em São Paulo, criando um ambiente descontraído e de forte conexão.
Na ocasião, a linha de AJI-SAL Churrasco, incluindo o último lançamento do produto na versão Parrilla com Pimenta, que traz o equilíbrio perfeito entre o umami e a picância, esteve presente, reforçando sua associação às celebrações.
“Alcançamos um marco histórico em nosso ano fiscal de 2024, com recorde de vendas. Este ano, pretendemos realizar cada vez mais iniciativas como esta, inclusive em outras partes do Brasil, que conectem AJI-SAL com momentos genuínos de comemoração, especialmente aqueles que reúnem amigos e familiares. Unir a paixão pelo churrasco, a emoção do futebol e a alegria da música é uma maneira autêntica de reforçar o conceito da marca, além de fortalecer os laços com os nossos parceiros internos e externos”, destaca Chiara Tengan, gerente de marketing da Ajinomoto do Brasil.
Universo Live
Disney Brasil apresenta estudo inédito sobre hábitos de consumo de streaming

A The Walt Disney Company Brasil divulgou os resultados de “Generation Stream” , pesquisa inédita no país que analisa o comportamento dos brasileiros diante das plataformas de streaming. O estudo, já tradicional nos Estados Unidos, foi aplicado pela primeira vez no âmbito internacional, com mil entrevistados brasileiros, revelando dados sobre hábitos de consumo, perfis comportamentais e oportunidades para marcas que desejam se conectar de forma mais eficaz com esse público.
“Existe uma curiosidade legítima do mercado em entender o que a Disney faz, como construímos conexões com nossa plataforma e os movimentos dessa indústria. Sendo o streaming o núcleo do nosso negócio, precisamos trazer informações relevantes e confiáveis”, afirma Giselle Ghinsberg, diretora de Ad Sales & Partnerships da The Walt Disney Company Brasil.
Entre os principais achados, o estudo mostra que 98% dos brasileiros consomem conteúdos produzidos fora do país , enquanto 72% preferem produções de origens variadas . Apesar dessa abertura global, 63% se declaram conectados às raízes locais e 67% compartilham importante assistir a conteúdos brasileiros .
Os conteúdos mais consumidos são os filmes: 78% dos entrevistados afirmam assisti-los com frequência, seguidos por séries, animes, desenhos e esportes internacionais. Documentários, reality shows, eventos e shows também aparecem, embora com menor frequência. Um dado curioso: 70% do público força por equipes que não são do seu país, mesmo quando se trata de conteúdo esportivo.
Um dos destaques do “Generation Stream” é a criação de quatro personagens comportamentais que definem como os usuários se relacionam com o conteúdo e com a publicidade dentro das plataformas. Esses perfis estarão disponíveis no Disney Select , ferramenta proprietária da Disney que permite segmentação por comportamento de consumo, oferecendo aos nossos clientes uma entrega publicitária mais eficaz .
As quatro pessoas identificadas são:
- Conectores Conforto – Buscam bem-estar, alegria e momentos de desconexão. Ideais para marcas que desejam estar presentes em rituais de relaxamento e conforto.
- Empathetic Escapists – Sonhadores e introspectivos, consome conteúdo como refúgio emocional. Propostas de publicidade verificadas ao conteúdo que assistem.
- Social Shapers – Comunicativos e inspiradores, transformam o que auxiliam na conversa e influência. Público ideal para marcas que buscam relevância cultural.
- Reflective Explorers – Nostálgicos, curiosos e engajados, buscam reflexões e crescimento pessoal no conteúdo. Sempre ideal para marcas com propósito e profundidade.
Universo Live
Influência sem propósito virou risco

A publicidade vive um momento crucial: continuar alimentando padrões de consumo insustentáveis ou assumir um papel ativo na regeneração do planeta e na promoção da justiça social. Neste novo cenário, cresce a relevância de quem usa a influência não apenas para vender, mas para provocar mudanças estruturais. É o caso de Domitila Barros, ativista, empreendedora e consultora internacional, que tem atuado de forma estratégica para transformar a relação entre marcas, consumidores e propósito.
Criada na periferia do Recife, em um projeto social fundado por seus pais durante a ditadura militar, Domitila construiu uma trajetória que atravessa territórios, idiomas e mercados. Hoje, ela circula por mais de 12 países como palestrante, educadora e articuladora de campanhas voltadas à sustentabilidade, à diversidade e à responsabilidade corporativa. Atua com marcas globais dos setores de moda, beleza, turismo e esporte, e também como Embaixadora das Fronteiras Planetárias dos Jogos Mundiais Universitários FISU 2025, além de colaborar com o Greenpeace em ações independentes de ativismo criativo.
Domitila chegou a ser eleita Influenciadora do Ano na categoria Sustentabilidade pela World Influencers and Bloggers Association (WIBA), reconhecimento que reforça sua posição como uma das vozes mais relevantes da comunicação regenerativa no cenário global. Nesta entrevista à Revista Live Marketing, ela fala sobre o papel da publicidade na construção de um futuro mais ético, os limites do greenwashing, a responsabilidade dos influenciadores e a urgência de uma comunicação transparente, inclusiva e regenerativa. Uma conversa que desafia o mercado a repensar prioridades e rotas.
Na sua visão, qual é o papel da publicidade na promoção da preservação ambiental e da justiça social?
A publicidade é uma das ferramentas mais potentes de influência cultural. Ela molda desejos, comportamentos e formas de ver o mundo. Por isso, é urgente que seu papel vá além do consumo e assuma também a responsabilidade de regenerar. Quando usada com propósito, a publicidade pode educar, inspirar e empoderar, estimulando práticas sustentáveis e relações mais justas com o planeta e com as pessoas. Tenho compartilhado essa visão em instituições no Brasil e no exterior, como na Wharton Business School e na ESPM, onde conduzi o projeto ‘Fill the Gap’, uma formação de liderança para profissionais historicamente excluídos da indústria da comunicação, como negros, indígenas, pessoas com deficiência, trans e não bináries.
Mas o poder da publicidade é ambivalente. Enquanto pode ser motor de mudança, também pode ser instrumento de exploração. Num cenário de ansiedade crescente, em que jovens são bombardeados por promessas de status e pertencimento, vemos o avanço de jogos de aposta online promovidos por influenciadores digitais que contribuem para o endividamento e a compulsão. Ainda mais grave é quando grandes nomes da internet associam suas imagens a marcas envolvidas com racismo ou trabalho análogo à escravidão. Nesses casos, a publicidade não apenas silencia diante das injustiças, ela também as valida. Por isso, defendo que o papel da publicidade, hoje, deve ser ético. Ela precisa deixar de apenas gerar lucro e passar a promover valores que sustentem o futuro.
Você acredita que as marcas estão realmente comprometidas com a sustentabilidade ou muitas ainda praticam o chamado ‘greenwashing’?
O greenwashing ainda é uma prática recorrente e muito nociva. Muitas empresas usam o discurso ambiental como maquiagem, investindo mais em embalagens e slogans do que em ações concretas. Isso compromete a confiança nas marcas e enfraquece o poder da comunicação como ferramenta de transformação. Termos vagos, visuais “verdes” e compromissos genéricos não são suficientes. O consumidor exige rastreabilidade, transparência e diversidade real nos processos de decisão.
Ao mesmo tempo, percebo uma virada importante. Há uma pressão crescente de consumidores e funcionários para que os compromissos ambientais e sociais sejam verdadeiros. A diferença entre uma marca oportunista e uma marca consciente está na coragem de rever sua cadeia de valor e assumir responsabilidade por seus impactos. E isso já é passível de fiscalização e punição. Casos como o da Fiat, advertida pelo CONAR; da JBS, processada nos EUA; e da Volkswagen, multada em bilhões por fraudar dados de emissões, mostram que o greenwashing pode custar caro. A era do marketing verde sem consequência está com os dias contados.
Existe alguma campanha de marca que te marcou positivamente por unir propósito, conscientização e impacto real?
Duas campanhas me marcaram profundamente. A primeira foi com a marca alemã Voelkel, com quem desenvolvi o primeiro iceTee clima-positivo do mundo. A ideia era ousada: não apenas compensar emissões, mas gerar impacto ambiental positivo. A campanha foi lançada em mais de 2 mil pontos de venda na Alemanha e uniu estética, educação climática e viabilidade comercial. É a prova de que é possível unir propósito, impacto e escala.
A segunda foi com a PADI.tv, maior organização de mergulho do mundo. Como defensora dos oceanos, sempre sonhei em colaborar com eles. A campanha não só foi um marco profissional, como me certificou oficialmente como mergulhadora de mar aberto. Já temos um novo episódio marcado para as Maldivas. Acredito em parcerias de longo prazo, que evoluem com o tempo e criam vínculos verdadeiros. E é por isso que essas campanhas permanecem comigo.
Como é possível educar o consumidor para identificar quando uma campanha é autêntica ou apenas oportunista?
A educação para o consumo consciente começa cedo, mas precisa ser reforçada com a alfabetização midiática. É essencial que as pessoas aprendam a fazer perguntas críticas: quem está contando essa história? Quem ganha com isso? Qual o impacto socioambiental deste produto?
Como comunicadora, uso minhas redes para trazer essa reflexão de forma prática e acessível. Autenticidade se revela nos detalhes, que vai da embalagem aos rostos que estampam as campanhas, da linguagem às ações concretas por trás da narrativa. O público está mais atento do que nunca. Cabe a nós, profissionais, respeitar essa inteligência e corresponder com transparência.
A publicidade tem um enorme poder de influência cultural. Como ela pode ser usada para mudar hábitos de consumo e promover práticas sustentáveis?
A publicidade pode e deve ressignificar o que entendemos como status. Cuidar do planeta, saber a origem do que consumimos, reparar, reutilizar: tudo isso pode e deve ser entendido como símbolo de prestígio. Vivemos um momento propício para isso. A mesma publicidade que moldou padrões de beleza e consumo pode agora moldar a consciência. Especialmente no Brasil, onde o consumo é muitas vezes visto como símbolo de pertencimento, essa mudança pode gerar uma verdadeira revolução cultural. Sustentabilidade, hoje, é elegância. Regeneração é a nova tendência.
Você acredita que celebridades e influenciadores têm a responsabilidade de cobrar posturas sustentáveis das marcas que patrocinam?
Sim, acredito profundamente nisso. Mais do que responsabilidade, vejo como um dever moral. Quem tem poder de influência precisa assumir uma postura ética e liderar pelo exemplo. Eu mesma recuso parcerias que não estejam alinhadas com valores reais, como equidade, justiça social e impacto positivo. E sempre encorajo meus colegas, principalmente os que têm grande visibilidade, a se posicionarem com firmeza. O silêncio diante de injustiças também comunica, e hoje, mais do que nunca, precisamos de vozes comprometidas com a transformação.