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Ricardo Amorim

Aprender sempre é muito mais importante do que ter razão

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em

Por Ricardo Amorim

Ao longo de minha trajetória, tive o privilégio de conhecer e conviver com algumas das pessoas mais bem-sucedidas do nosso tempo, no Brasil e em todo o mundo. De presidentes americanos a gênios da tecnologia e megaempresários, passando por ícones das artes, do entretenimento, dos esportes e da ciência, esses encontros não apenas enriqueceram minha visão de mundo, mas também me permitiram observar de perto o que distingue os excepcionalmente bem-sucedidos dos demais.

Surpreendentemente, na imensa maioria das vezes, a resposta não reside na inteligência superior ou em habilidades extraordinárias, mas sim em uma mentalidade distinta que, acredite, está ao alcance de todos nós: foco em aprender e se desenvolver sempre.

Essas pessoas não se destacam, principalmente, por serem superiores em QI ou habilidades, mas por olharem além do presente. Elas entendem que o sucesso demanda tempo, esforço contínuo e a paciência para ver os resultados das ações de hoje construírem um futuro muito melhor. Por isso, elas estão mais preocupadas em aprender e crescer do que estarem certas hoje.

Quando erra, a maioria das pessoas busca negar o erro, jogar a responsabilidade em outra pessoa e se defender. Já os muito bem-sucedidos, que entenderam que a vida é uma maratona e que o ponto onde você está hoje não determina em nada aonde você pode chegar se você estiver evoluindo sempre, preocupam-se apenas em remediar o erro e, principalmente, aprender algo que os torne melhores no futuro do que no presente. Repetindo isso sempre, tornam-se, ao longo da vida, muito mais capazes em
determinado campo do que os outros. O mais interessante é que os outros olham para eles e acham que eles já vieram ao mundo com os talentos que, cuidadosamente e com muito esforço, eles desenvolveram.

Essa mentalidade vencedora não é inata; é uma escolha de cada um. Não se trata de ter um dom especial, mas de decidir que aprender sempre é mais importante do que estar certo em qualquer situação específica.

Aprendizado e persistência lapidam talento. Sem eles, talento é desperdiçado. Com eles, talentos escondidos emergem das sombras. Minha maior lição ao interagir com pessoas de muito sucesso é que alcançar grandes objetivos e realizar sonhos não precisa ser privilégio de poucos. Basta termos a
mentalidade certa. O sucesso depende mais das nossas escolhas e ações do que de habilidades inatas.

 

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Ricardo Amorim

Brasil: O País onde a empresa paga muito e o trabalhador ganha pouco

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em

Por Ricardo Amorim

No Brasil, vivemos uma contradição gritante: enquanto o trabalhador ganha pouco, as empresas pagam muito. Mas como isso é possível? A resposta está em um sistema que, embora batizado de “direitos trabalhistas”, esconde uma série de custos que acabam não indo para o bolso do trabalhador. Quem, então, se beneficia de todo esse dinheiro? O governo.

Esse sistema, que teoricamente deveria proteger o trabalhador, acaba desviando uma parte considerável do seu merecido pagamento. Na prática, a empresa paga um valor elevado, mas o trabalhador vê apenas uma fração disso em sua conta. O restante vai para impostos, taxas e encargos que acabam nas mãos do governo. É um ciclo vicioso, no qual os recursos gerados pelo esforço de quem realmente trabalha são absorvidos pela máquina pública.

Hoje, os encargos trabalhistas representam mais da metade do custo total que uma empresa tem com um funcionário. Em outras palavras, para cada R$2,00 que a empresa paga por funcionário, o trabalhador fica com menos de R$1,00. Isso levanta uma questão fundamental: faz sentido chamar isso de “direitos trabalhistas”? Ou seria mais apropriado chamá-los de “direitos dos políticos”?

A verdade é que esse dinheiro, que deveria recompensar o esforço e o talento do trabalhador, acaba sendo administrado pelos políticos, e não raramente, mal utilizado. É uma situação em que quem merece não recebe diretamente e quem acaba decidindo o destino desses recursos não é o próprio trabalhador. E, em muitos casos, esses recursos são mal alocados ou até apropriados indevidamente.

Está mais do que na hora de modificarmos esse sistema. Precisamos de um modelo no qual o valor gerado por quem trabalha vá, de fato, para o bolso de quem merece: o trabalhador.

O principal direito trabalhista, o de receber uma remuneração compatível pelo seu trabalho é usurpado, no Brasil, exatamente pelos políticos que dizem proteger o trabalhador. Isso tem de mudar imediatamente.

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Ricardo Amorim

Déficit crescendo, mesmo com arrecadação nas alturas?!

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Por Ricardo Amorim

A arrecadação do governo federal bateu um recorde histórico em junho, o que, a
princípio, parece ser uma boa notícia. No entanto, mesmo com essa arrecadação impressionante, a projeção de déficit fiscal para este ano foi revisada para cima.

Recentemente, o ministro Fernando Haddad implementou um corte de gastos de R$
15 bilhões e contingenciou um total de gastos que se aproxima de R$50 bilhões. Ainda assim, os gastos do governo continuam a crescer mais depressa do que a arrecadação. Isso significa que cada vez menos dinheiro permanece no bolso do brasileiro, enquanto cada vez mais dinheiro vai para os cofres do governo.

E são os governantes, não os cidadãos que trabalharam para gerar essa riqueza, que
decidem onde esse dinheiro será alocado. Isso faz sentido? Na minha opinião,
absolutamente nenhum.

Para piorar, como o governo gasta mais do que arrecada, ele precisa financiar essa
diferença se endividando. Essa é a única maneira de fechar as contas, semelhante ao
que acontece com qualquer família ou empresa. Se você quer gastar mais do que
possui, você inevitavelmente terá que se endividar. Essa dinâmica causa um círculo
vicioso: a dívida do governo não para de crescer, e o pagamento dos juros dessa dívida também aumenta constantemente.

Por que os gastos públicos crescem tanto? Aumento de gastos com aposentadorias do setor público e INSS, aumento de salários e benefícios de funcionários públicos,
contratação de mais funcionários públicos – em plena era de ganhos de eficiência com inteligência artificial – e aumento dos gastos com programas sociais mal geridos são as principais razões.

E quais as consequências negativas, para a população, do aumento dos gastos públicos e da necessidade de financiamento do governo? A primeira é um aumento de impostos, deixando menos dinheiro no bolso dos cidadãos. Além disso, o governo poderia se sentir tentado a se financiar através da impressão de mais dinheiro pelo Banco Central para poder pagar suas dívidas. Necessariamente, isso levaria a uma alta da inflação, corroendo o poder de compra das famílias, empobrecendo a todos, especialmente os que já são mais pobres.

Quanto mais a dívida aumenta, maior fica a parcela do orçamento destinada ao
pagamento de juros, reduzindo os recursos disponíveis para investimento em áreas
críticas, como saúde, educação e infraestrutura, resultando em serviços públicos cada vez piores.

O Brasil precisa urgentemente cortar gastos públicos de forma inteligente. Continuar a aumentar impostos e gastos públicos não é sustentável.

É necessário implementar reformas que promovam a eficiência do gasto público e
incentivem a responsabilidade fiscal. Criar um ambiente favorável ao crescimento
econômico, reduzindo a burocracia e incentivando o empreendedorismo, é crucial.
Precisamos interromper esse ciclo de endividamento e desperdício de recursos
públicos para construir um Brasil mais próspero e justo. A hora de agir é agora.
Curtiu esse artigo? Compartilhe suas opiniões e vamos continuar essa discussão
importante sobre a economia do nosso país.

 

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