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Dia dos Namorados: 5 dicas para impulsionar as vendas de produtos presenteáveis no e-commerce

Publicado

em

*André Santa

Com o crescimento exponencial do comércio eletrônico nos últimos anos, muitas categorias de produtos têm se adaptado para atender às demandas e preferências dos consumidores online. Entre elas, a categoria de produtos presenteáveis desempenha um papel importante, uma vez que são uma forma de expressar amor, atenção, gratidão e celebração. No entanto, vender produtos presenteáveis no ambiente digital requer estratégias específicas para atrair e conquistar os consumidores. E já que estamos nos aproximando do Dia dos Namorados, resolvi abordar como essa categoria se prepara para vendas no e-commerce, além de trazer dicas para aumentar suas vendas.

Segundo uma pesquisa recente realizada pela Globo, 85% dos casais entrevistados afirmaram que têm a intenção de presentear seus parceiros este ano. 54% deles têm a intenção de manter o mesmo valor de compra em relação ao ano anterior, enquanto 34% planejam aumentar seus gastos. Quanto aos montantes específicos, há uma variação considerável, com 26% dos planejados gastando entre R$101 e R$200 reais. No que diz respeito aos locais de compra, as lojas online possuem os maiores índices de crescimento – só os marketplaces registraram um aumento de 8 pontos percentuais em comparação ao ano anterior.

A categoria de produtos presenteáveis pode ter grande potencial no comércio eletrônico, desde que sejam adotadas estratégias adequadas para atrair e conquistar os consumidores online. Ao conhecer seu público-alvo, criar uma experiência de compra envolvente, oferecer opções de personalização, simplificar o processo de compra e investir em estratégias de marketing digital, você estará preparado para aumentar suas vendas e se destacar no e-commerce.

Diante da chance de aquecer as vendas, existem estratégias para atrair os consumidores com o intuito de potencializar as vendas, e o caminho pode estar em táticas que ainda podem ser adotadas para tirar o máximo proveito da data, confira a seguir:

  1. Conheça seu público-alvo

Antes de iniciar qualquer estratégia de vendas, é essencial entender quem é o seu público-alvo. Quais são as faixas etárias, os interesses e os valores dos consumidores que procuram produtos presenteáveis? Pesquisas de mercado, análise de dados e feedback dos clientes são ferramentas valiosas para obter insights sobre seu público. Com essas informações, você pode adaptar seu catálogo, promoções e mensagens de marketing para atender às necessidades específicas de seu público-alvo.

  1. Crie uma experiência de compra envolvente

No e-commerce, os clientes não podem tocar ou ver fisicamente os produtos antes de comprá-los. Portanto, é fundamental criar uma experiência de compra envolvente para compensar essa limitação. Invista em um carrossel de imagens com alta qualidade, que mostrem os detalhes dos produtos, diferenciais, que traga indulgência para ser ainda mais atrativo. Além disso, inclua um conteúdo descritivo que seja mais preciso e atraente, ressaltando as características únicas de cada item. É importante lembrar que esses conteúdos são muito utilizados pelos algoritmos dos e-commerces para facilitar que seu produto seja encontrado. Como costumo dizer: textos são para algoritmos e imagens para seres humanos. Considere também a possibilidade de utilizar vídeos ou demonstrações que mostrem o produto em ação. Quanto mais informação visual e textual você fornecer, mais confiança transmitirá aos consumidores.

  1. Ofereça opções de personalização

Uma das vantagens dos produtos presenteáveis é a possibilidade de personalizá-los para torná-los únicos e especiais. Ofereça opções de customização, como gravação de nomes, mensagens ou escolha de cores e designs específicos. Isso permitirá que os clientes criem presentes únicos e demonstrem cuidado e atenção aos detalhes. Vale lembrar que estamos diante de um shopper cada vez mais digital e ele espera ser surpreendido, além de ter grandes expectativas de hiper-personalização. Certifique-se de deixar claro como funciona o processo de personalização e quais são as opções disponíveis. Além disso, ofereça um serviço de atendimento ao cliente eficiente para ajudar os consumidores com dúvidas ou solicitações relacionadas ao serviço.

  1. Simplifique o processo de compra

A experiência de compra é fundamental no processo de conversão de vendas. Um processo de compra complicado ou demorado pode afastar os clientes e resultar em perda de vendas. Certifique-se de que seu site seja intuitivo e fácil de navegar. Reduza o número de etapas necessárias para finalizar uma compra e minimize a quantidade de informações pessoais exigidas dos clientes. Ofereça opções de pagamento convenientes e seguras, como cartões de crédito, transferências bancárias ou carteiras digitais. Além disso, disponibilize opções de envio flexíveis, como entrega expressa ou retirada em loja, para atender às preferências dos clientes.

  1. Invista em estratégias de marketing digital

Vimos que promover seus produtos presenteáveis de forma eficaz é fundamental para atrair mais clientes. Sendo assim, invista em estratégias de marketing digital, como otimização de mecanismos de busca (SEO), marketing de conteúdo, anúncios pagos e redes sociais. Crie conteúdo relevante e valioso, como guias de presentes temáticos, sugestões de presentes para diferentes ocasiões e depoimentos de clientes satisfeitos. Use as redes sociais para mostrar seus produtos em situações reais, interagir com os clientes e gerar engajamento. Considere parcerias com influenciadores digitais que possam promover seus produtos para um público maior.

Lembre-se de sempre analisar os resultados e adaptar suas estratégias conforme necessário para continuar oferecendo uma experiência excepcional aos seus clientes.

Acredito que seguindo essas dicas (e falo por experiência própria), você certamente terá muito mais chances de conversão. Que o mês dos namorados seja de muitas vendas, surpresas e superação de expectativas.

*André Santa – Head de marketing para América Latina na Intellibrand.

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A COP30 e o rótulo como instrumento de política pública: O papel das marcas nessa construção

Publicado

em

*Valmir Rodrigues

Enquanto o mundo comenta os avanços e o que poderia ter sido melhor na COP30, milhões de pequenos produtores e povos indígenas seguem invisíveis nas embalagens – e também no dinheiro que circula pelas cadeias de consumo. No fim, não são governos nem organismos internacionais que definem o ritmo de uma transição justa, mas o cidadão comum, que exerce poder diariamente por meio de suas escolhas de compra.

Quando o assunto é clima, o imaginário coletivo se volta quase sempre ao petróleo e às florestas. No entanto, quem realmente mexe o ponteiro, todos os dias, é o sistema de consumo, começando pelo alimento, responsável por cerca de um terço das emissões globais de gases de efeito estufa. Cada vez que alguém enche o carrinho no supermercado, decide não apenas o que vai comer, mas quais produtores, territórios e modelos de negócio vai financiar.

O documento final da COP30, em Belém, aponta para um mundo em transição: triplicação do financiamento para adaptação, reforço da justiça climática e maior centralidade da Amazônia no debate. É um passo relevante. Mas permanece sem resposta a pergunta essencial: como essa ambição chega ao prato do consumidor e, sobretudo, às mãos de quem produz o que está nesse prato?

No Brasil, essa questão ganha nome e endereço. Segundo o Censo Agropecuário, cerca de 3,9 milhões de estabelecimentos de agricultura familiar representam 77% de todas as propriedades agrícolas do país e respondem por grande parte da comida consumida diariamente. Ao lado deles, as Terras Indígenas ocupam aproximadamente 13% do território nacional e concentram algumas das áreas mais bem preservadas do país. As imagens de satélite mostram isso de forma inequívoca: onde há terra indígena demarcada, a floresta permanece; onde não há, a pressão avança rapidamente.

São justamente esses grupos – pequenos produtores e povos indígenas – que figuram nos discursos da COP30, mas continuam à margem das principais decisões e quase ausentes das embalagens, dos rótulos e do fluxo econômico das cadeias de consumo.

Fora das salas de negociação, as pesquisas mostram que metade ou mais dos consumidores já aceita pagar um valor maior por produtos considerados sustentáveis, e que itens com alegações ambientais e sociais crescem mais em vendas do que concorrentes “neutros” na mesma gôndola. Não falta boa vontade do consumidor; falta transparência, linguagem acessível e modelos de negócio que garantam que esse valor adicional chegue à base da cadeia – às famílias agricultoras e às comunidades indígenas que o Pacote de Belém promete proteger.

É nesse ponto que surge o grande desafio, mas também uma enorme oportunidade para a indústria de alimentos e para as marcas de forma geral: transformar o Pacote de Belém em produtos e embalagens capazes de falar a linguagem do consumidor e criar uma ponte direta com quem produz. Isso significa abandonar o “green talk” genérico e adotar informações que conectem o público ao território de origem, apresentem propriedades, cooperativas, comunidades e terras indígenas, e expliquem de maneira simples como cada escolha contribui para manter a floresta em pé ou fortalecer um pequeno produtor. Também significa incorporar indicadores claros de justiça na cadeia, mostrando de forma objetiva qual parcela
do valor pago chega ao campo e substituindo selos abstratos por transparência concreta e compreensível.

A embalagem pode se tornar, mais do que um recurso de marketing, uma ferramenta de política pública. Ela pode aproximar produção e consumo quando fizer sentido, especialmente em alimentos frescos, onde transporte e cadeia fria têm grande peso nas emissões, ajudar a reduzir desperdício ao oferecer informações claras sobre porções, conservação e uso integral, e mostrar, com números simples e histórias reais, como aquela compra financia territórios e modos de produção específicos, e não apenas uma marca
distante da realidade do campo.

Depois da COP30, a disputa não se limita ao texto de documentos internacionais, mas se estende à confiança na ponta da cadeia. As marcas que conseguirem demonstrar, com dados acessíveis e linguagem clara, que transformam a vontade do consumidor em renda e proteção para pequenos produtores e povos indígenas vão sair na frente.

Algumas já dão os primeiros passos: utilizam QR codes que mostram a fazenda, a cooperativa ou o território de origem; simplificam embalagens para contar histórias concretas em vez de slogans genéricos; e testam modelos nos quais uma parcela do preço é vinculada diretamente a projetos em comunidades rurais. A maioria, porém, ainda permanece no slide da COP, distante da gôndola.

No fim, a pergunta central não é se o Pacote de Belém foi ambicioso o suficiente. A verdadeira questão, para o Brasil e para o mundo, é outra: o pacote que o consumidor leva para casa continuará mudo sobre quem produz, quanto recebe e que impacto gera, ou finalmente passará a contar a verdade que uma transição justa exige?

*Valmir Rodrigues – Fundador da My Trusted Source (MyTS) .

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Imersão além do jargão: o que as marcas precisam entender agora

Publicado

em

*Alexis Anastasiou

Nos últimos anos, palavras como “imersivo”, “360°” e “cenografia imersiva” se tornaram quase um clichê no mercado de brand experience. Conceitos originalmente associados a projetos de alta complexidade criativa passaram a ser usados para qualquer evento com LED ou projeção. O resultado é previsível: quando tudo é imersivo, nada realmente é.

Mas existe uma confusão central nesse debate. Imersão não é estética, é propósito.

É a capacidade de tirar o público do óbvio, deslocando percepção, criando significado e permitindo que ele experimente uma realidade que só existe naquele encontro. Sem narrativa consistente, sem transformação sensorial e sem um território simbólico claro, o que resta não passa de decoração tecnológica.

A boa notícia é que o próprio público já percebeu isso. Ele não se deixa impressionar apenas por estímulos visuais. Ele busca vivência, não vitrines. E o mercado começa a reconhecer que o rótulo “imersivo” só faz sentido quando a ideia encontra um suporte capaz de levar a história adiante.

Por isso, a discussão agora vai além do “como deixar bonito” e entra no “como criar presença”. É nesse ponto que iniciativas permanentes de produção tecnológica, como laboratórios de artes imersivas e espaços dedicados à pesquisa de formatos, vêm provocando uma mudança real no setor. Ao permitir testar, iterar e produzir storytelling com menos desperdício e mais profundidade, esses modelos deslocam o foco de um espetáculo de superfície para uma mídia que dialoga com tempo, memória e subjetividade.

Algumas experiências recentes em projetos culturais e lançamentos de marca já mostram os efeitos dessa virada: o público deixa de ser plateia para se tornar protagonista; a revelação de um produto deixa de ser um truque para virar jornada; a cenografia deixa de ser cenário e passa a ser narrativa.

Imersão, portanto, não é um efeito especial: é uma gramática.

Se o mercado estiver realmente disposto a estudá-la, deixaremos de confundir novidade com inovação e começaremos a entregar experiências que têm algo a dizer. As marcas que se anteciparem a essa maturidade terão, inevitavelmente, vantagem competitiva, porque a memória não se forma apenas pela imagem, mas pelo sentido que ela carrega.

E, no fim das contas, é isso que fica: a história. A tecnologia só importa quando ajuda a contá-la.

Alexis Anastasiou – Diretor e fundador do Visualfarm Gymnasium

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