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Pós-natal: o que resultados ruins dizem sobre as vendas?

Publicado

em

*Guilherme Lippert

O natal pode trazer uma sequência de resultados negativos para alguns varejistas. Digo isso porque havia uma grande expectativa que o final de 2022, acumulando datas como Black Friday, Copa do Mundo e principalmente o natal poderiam representar uma grande melhora nas vendas. Porém, segundo dados da Neotrust, o varejo virtual registrou uma queda de 28% no faturamento em relação a 2021 neste fim de ano.

Entre prejuízos e erros, o principal engano que pode ter sido cometido por um empreendedor é não ter feito o cálculo entre CAC e LTV e ter ultrapassado suas margens de lucro e investimento para as campanhas. O CAC, Customer Acquisition Cost, deve levar em conta todo o trabalho que é feito desde o primeiro contato com o seu potencial cliente até o fechamento da compra e geralmente é onde o empresário, empolgado com a possibilidade de aumentar suas vendas, perde a mão. Já o LTV, Lifetime Value, é um KPI de vendas que aponta o lucro que um cliente gera para uma empresa enquanto mantém um relacionamento com ela.

Mas onde está o erro? Bom, quando não se faz um cálculo entre CAC e LTV, não é possível determinar os investimentos possíveis em tráfego. Ou seja, o empreendedor acaba não entendendo quanto tem que investir em mídia para gerar um Lead (possíveis compradores de um produto) e possivelmente, uma venda. É desta forma que o investimento acaba superando as margens de lucro e o natal passa a ser uma cilada, principalmente porque nessa época, o aumento da demanda por anúncios em mídias faz estes espaços ficarem mais caros.

Porém, investir mais do que se deve em mídia é apenas a ponta do iceberg quando se fala em erros possíveis para campanhas como o natal. Algumas empresas acham que a data pode fazer “mágica” e não entendem que é preciso ter feito marketing também antes desse período. Os clientes já conhecem a empresa, os produtos e percebem o desconto? Além disso, já se tem uma base de clientes fidelizada para fazer a campanha? Esse é mais um erro comum.

Mesmo que não se cometa todos esses erros, existe uma pergunta extremamente necessária sobre campanhas em datas específicas, principalmente quando servem para atrair consumidores que estão fora da base de clientes e estão apenas em busca das melhores promoções: Você, empreendedor ou comerciante, precisa investir nessa campanha? É atraente para seu negócio dar descontos em seus produtos para atrair o maior número de consumidores? Geralmente, consumidores atraídos por preços baixos são do tipo que “vem fácil e vai fácil”, que acabam não sendo fidelizados pela qualidade do produto e serviço, apenas pelo preço.

Investir em campanhas focadas em atrair clientes para datas específicas como o natal vai contra um dos pontos mais importantes que chamamos de “os 4 Vs do marketing”: Vender o seu produto, Vender mais vezes, Vender para mais pessoas e Vender pelo maior valor. O principal ponto é entender que focar em atrair clientes em datas específicas não é exatamente uma cilada, mas é importante cuidar para não fazer campanhas muito agressivas e acabar não atraindo clientes similares aos melhores clientes da sua base.
*Guilherme LippertCofundador e Chief Revenue Officer da V4 Company

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A importância do marketing de experiência no segmento varejista

Publicado

em

*Rodrigo Brandão

Diante de um mercado altamente competitivo e com um público cada vez mais empoderado devido ao avanço da tecnologia, encantar o cliente tornou-se uma premissa fundamental para o varejo. Em um momento em que o consumidor anseia por experiências únicas e personalizadas, pensar além de um atendimento de excelência passou a ser primordial para o setor, sobretudo quando falamos dos pontos de vendas físicos.

Por mais contraditória que pareça – afinal o e-commerce cresce de forma vertiginosa há anos – as lojas físicas ainda são importantes na relação entre marca e consumidor. Afinal, somente nesses espaços é possível ter uma conexão mais próxima, tátil e interativa, proporcionando um vínculo individualizado, e que abre caminhos para estratégias mais eficazes e conteúdos impactantes para cada perfil de cliente. Tal abordagem ocorre porque o público das lojas físicas segue existindo, mas agora busca por lojas que proporcionem uma experiência de consumo que vá além da mera disponibilização de produtos.

Uma pesquisa da consultoria da PwC corrobora com esse cenário. Ela identificou que 1/3 dos consumidores ao redor do planeta pretendem ampliar suas compras em lojas físicas, sendo a experiência diferenciada a principal força motriz para esse movimento. Outro estudo realizado por uma grande rede varejista norte-americana revela que 60% dos consumidores dos pontos físicos requerem mais espaço em uma loja para experiências do que para produtos. Já 81% aceitam pagar um preço superior se passarem por “experiências” antes de comprar, enquanto 93% dos clientes que adquirem a partir de experiências, e não por fatores econômicos, se tornam fiéis da marca ou da empresa.

Até por conta do panorama, o chamado marketing de experiência vem ganhando cada vez mais espaço no varejo. Responsável por proporcionar eventos positivos no instante das compras, a estratégia se concentra na criação de interações que buscam gerar emoções e sentimentos para a interação do consumidor com determinado produto. Na prática, ao invés de meramente vender, a abordagem focada em interações atrativas visa envolver os consumidores em vivências sensoriais, emocionais e transformadoras, gerando conexões mais profundas e duradouras no relacionamento com a marca.

Nesse sentido, um exemplo prático é o uso crescente das ferramentas de inteligência artificial, realidade aumentada e virtual dentro do processo de vendas. Seja por meio de softwares existentes ou modelos desenvolvidos, óculos, smartphones, tablets ou outras plataformas tecnológicas, tais recursos sobrepõem o mundo físico para garantir sensações e experiências imersivas através de elementos virtuais. Ou seja, o ponto de venda deixa de ser apenas um espaço para ver ou sentir o produto, mas também para testá-lo de maneira inovadora, ter acesso a conteúdos digitais exclusivos e contato com informações detalhadas de forma prática e interativa.

Imagine, por exemplo, o caso de uma loja que comercializa casas. A partir do uso da tecnologia de óculos de realidade virtual, abre-se a oportunidade para que o público consiga realmente se sentir inserido dentro do imóvel, podendo alterar estilos de decoração ou estruturas de um apartamento por meio de poucos cliques.

Além dos recursos tecnológicos imersivos, vale destacar que o marketing de experiência se manifesta de diversas outras formas, como por meio de eventos exclusivos, atendimento personalizado ou embalagens customizadas. A eficácia dessas ações está diretamente relacionada à sua capacidade de gerar engajamento junto ao público. Ao envolver os clientes de maneira ativa, as empresas conseguem ampliar a percepção de valor dos seus produtos ou serviços, além de diferenciar-se no mercado não apenas pela qualidade do que é oferecido, mas principalmente pela capacidade que envolve tudo isso.

Em resumo, o objetivo final é que essas práticas levem o mercado a transcender a mera oferta de produtos e serviços, além de transformar a jornada de compra dos clientes em um entretenimento, algo prazeroso e divertido, criando também um encantamento por meio de experiências agradáveis não só no instante da compra, mas no momento do consumo e do pós-consumo. Nesse cenário, a capacidade de inovar e de se adaptar às novas tecnologias e tendências serão determinante para a performance das marcas. Assim, o futuro do varejo cada vez mais deixa de ser apenas sobre o que é vendido, mas sobre como é vivido.

*Rodrigo Brandão, gerente de Marketing Digital da Espaço Smart

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Dia das Mães deve abordar experiências memoráveis e humanizadas que retratam as mães brasileiras

Publicado

em

*Rodrigo Villaboim

A inovação no marketing é o grande aliado ao crescimento de uma empresa. Com uma data tão especial a caminho, o dia das mães sempre se torna um grande desafio em termos de resultados. Neste sentido, vejo que é super importante levantarmos abordagens-chave que destacam o potencial do marketing de experiência neste cenário que, apesar de acolhedor, sempre é muito competitivo.

O principal objetivo é criar experiências positivas e marcantes para os consumidores, trazendo a ideia de que, ao vivenciar esses momentos especiais, o consumidor se sinta conectado emocionalmente com a marca. O conteúdo gerado nesse ambiente permite uma visão mais ampla das operações e estimula a criatividade coletiva na busca por soluções e fidelização.

A importância de despertar sensações reais sempre ganha destaque. Criar experiências memoráveis que as pessoas vivenciem de corpo e alma torna-se uma prioridade. Para isso, as marcas precisam estimular os cinco sentidos do público, usando recursos como sons, aromas, sabores, texturas e cores, definições que estão sempre presentes em interações de mães e filhos.

Com base nessa abordagem, é importante frisarmos que grandes marcas devem adotar uma postura ainda mais humanizada em datas comemorativas e comerciais como o dia das mães. Apresentações estratégicas e dinâmicas aumentam a interação e engajamento, comunicando de forma eficaz. A diversidade e a acessibilidade não são apenas ideias, mas práticas essenciais.

Para isso, as marcas precisam criar experiências que envolvam o corpo e a alma do público, que façam com que ele se sinta parte da história, que ele se identifique com os valores e a missão da marca.

As ações devem respeitar e valorizar todos os tipos de mães, abordando diferenças de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, religião, cultura, deficiência, entre outras. As sensações vivas são a essência do live marketing, elas buscam criar laços afetivos e emocionais e conversam diretamente com a data.

Por fim, concluo que o live Marketing é um palco vibrante, onde as marcas podem mostrar sua essência, seus valores, seus propósitos e seus diferenciais de forma criativa, autêntica e impactante. As datas comemorativas criam possibilidades de experiências de marca incomparáveis, que vão além dos limites físicos e que envolvem todos os sentidos de um público extremamente abrangente.

*Rodrigo Villaboim – Sócio-diretor da .be comunica

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