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Primeiro casamento brasileiro no metaverso: confira tudo o que rolou em ação pioneira no País

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O que você estava fazendo no sábado, dia 19 de março, às 19h30? Se você não é uma das pessoas que estavam reunidas para o primeiro casamento brasileiro no metaverso perdeu a oportunidade de assinar o livro de convidados e também de participar de um momento histórico. Para não ficar de fora, entenda tudo o que rolou neste evento que já desponta como o maior do Brasil no Decentraland – um dos maiores e mais reconhecidos metaversos aberto ao público da atualidade e o preferido das celebridades.

Onde o casamento aconteceu?

Quando os noivos, Rita Wu e Andre Mertens, apaixonados por tecnologia e cultura maker, repensaram o formato de seu casamento, ninguém imaginava que o mesmo acabaria acontecendo em um local totalmente novo e inusitado, onde mundos digitais prometem interagir de forma imersiva e sem fricção com a realidade física, revolucionando o modo como nos relacionamos, consumimos e vivemos: o Metaverso.

O casamento virtual aconteceu no Decentraland, uma plataforma baseada em mundo virtual 3D no qual os usuários podem viver como fazem na realidade, incluindo socializar, trabalhar e consumir – tudo graças à tecnologia Blockchain. Para se ter uma ideia do tamanho e relevância da plataforma, o “terreno” mais caro já adquirido dentro do sistema foi vendido por, nada menos, do que US$ 2,4 milhões – aproximadamente R$12,1 milhões.

De forma divertida e descontraída, o casamento permitiu a reunião de amigos e convidados localizados em qualquer parte do mundo e em tempo real para assistir à cerimônia. Mas, além da lista oficial dos noivos, entusiastas das novas tecnologias e curiosos digitais também puderam comparecer na celebração.

“Ainda que essa fusão completa entre realidades esteja dando apenas seus primeiros passos, é perceptível o potencial que o metaverso pode alcançar nos próximos anos, dado o crescente número de ensaios, negócios e experiências inovadoras que estão em desenvolvimento nessas plataformas. O metaverso foi, inclusive, um dos temas principais do SXSW 2022, o maior evento de inovação do mundo, que acontece todos os anos em Austin, Texas, nos Estados Unidos”, detalha Léo Brazão, co-fundador e sócio da Deboo, startup de inovação para Web 3.0 recém-lançada no mercado brasileiro, fruto uma de joint venture formada pela a consultoria de inovação 16 01 e pela a exchange de criptoativos Stonoex, e responsável pela idealização criativa e tecnológica desse ato histórico.

Como foi a cerimônia e a festa?

Ao contrário de um tradicional evento online, o universo à parte contou com um espaço personalizado e aplicações de experiência real: uma igreja gótica com detalhes vívidos, como um livro dos convidados e até lista de presentes.

Diversas ações foram criadas para oferecer a experiência de um casamento completo, reduzindo as barreiras entre os mundos físico e virtual. A cerimônia foi realizada pelo historiador Leandro Karnal, enquanto o vestido da noiva – originalmente criado no mundo físico pela estilista Fernanda Yamamoto – teve seu gêmeo digital vestindo seu avatar no metaverso. Em paralelo, houve uma transmissão em tempo real no canal da criadora de conteúdo e streamer Clara Dfan, da família Los Grandes, na plataforma NimoTV.

Outras iniciativas inovadoras possibilitadas pela Deboo incluem a criação de um NFT para registrar a certidão de casamento no blockchain e ainda o desenvolvimento de uma aliança digital em forma de donut com lastro real em diamantes via Token, criando um doce virtual que é, na verdade, uma jóia. Em paralelo, uma coleção de mil NFTs foi distribuída no site do evento (https://metacasamento.net) – via wallet digital.

E, para celebrar o momento único, os avatares foram transportados para uma festa que contou com a animação do DJ Patrick Torquato, onde puderam interagir com os noivos e demais convidados e onde também tiveram contato com ativações especiais de marcas parceiras, com a oportunidade de aproveitar os benefícios na vida real.

Quais marcas estiveram presentes?

O Outback Steakhouse, que tem se aproximado cada vez mais do universo de cultura pop e e-Sports com participações na BGS e na CCXPW e recentemente anunciou a abertura do seu primeiro restaurante no Metaverso, foi um dos padrinhos do evento, Além de apoiar a realização do casamento, presenteou todos os convidados e os noivos com gift cards que podem ser usados em seus restaurantes do mundo real.

“Esse é mais um modo de nos conectarmos com a comunidade, proporcionando também a experiência Outback nas suas second lifes, interligando com a experiência real e, assim, nos mantermos sempre mais perto do nosso público”, diz Cristiane Berna, gerente de Trade Marketing do Outback Brasil.

A marca também realizou ações especiais para todos os participantes do jogo que apareceram para acompanhar o casamento. Além de um QR code para seu delivery e para sua Espera Digital, a rede de restaurantes disponibilizou um QR Code especial com a oferta de uma Bloomin’ Onion, a famosa cebola gigante da marca, de presente a todos que interagiram com o código. O voucher pode ser usado em qualquer restaurante Outback do Brasil na compra de um aperitivo ou prato principal.

Aproveitando o cenário multicanal, o Quero de Casamento, da varejista Magalu, foi a lista de presentes escolhida por Rita e André. Com modelo de créditos, o Quero de Casamento é o primeiro site de casamento a participar de um evento no metaverso.

No local da festa, a lista esteve presente no ambiente de gifts, e acessível a todos os convidados. Por meio do acesso via QR Code, era possível encontrar fotos do casal tecnológico, além de uma vitrine repleta de itens modernos e disponíveis no Magalu. A lista pode ser conferida em http://finalfeliz.de/rita-wu-andre-mertens.

“O Magalu está acostumado a ser pioneiro em novos ambientes e, quando surgiu essa possibilidade de estarmos presentes em um casamento no metaverso, não pensamos duas vezes. Ajudamos o casal a escolher itens tecnológicos, além de proporcionar uma experiência de navegação que segue as melhores práticas digitais”, afirma Pedro Aranha, Gerente de Novos Negócios do Magalu.

Já a Smiles, plataforma de viagem e programa de fidelidade da GOL, também apoiou a iniciativa. Por meio de um QR code, os noivos, convidados e público presente, foram bonificados com milhas para utilizar diretamente no site ou aplicativo da Smiles. Eles poderão utilizar essas milhas para passagens aéreas, diárias em hotéis, locação de automóveis e até produtos para casa ou eletrônicos por meio da parceria da empresa com os principais varejistas do Brasil. “Estar presente em um evento pioneiro como esse e ser o primeiro programa de fidelidade do país a participar é motivo de orgulho para nós. A Smiles já nasceu como uma empresa digital e estamos sempre em busca das experiências mais inovadoras. O metaverso já é uma realidade e queremos acompanhar esse movimento”, comenta Luiz Borrego, CIO da GOL Smiles.

“A economia digital já é uma realidade. E, por mais que exista pouquíssimo ou nenhum consenso sobre o que realmente é o metaverso, nos próximos anos veremos cada vez mais interações tecnológicas na nossa vida, que nos ajudarão a acessar ´outros´ universos de forma mais orgânica e intuitiva. E ativações como essa no primeiro casamento brasileiro no metaverso mostram que com criatividade para inovação e disponibilidade de tecnologia é possível aproximar marcas desse contexto do futuro possível, por meio de novos modelos de negócios conectado aos seus valores e à entrega de resultados financeiros reais”, completa Léo Brazão, co-fundador e sócio da Deboo.

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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

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A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.

No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.

A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.

Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.

A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.

A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.

“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.

A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.

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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

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A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.

O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.

A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.

O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.

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