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Especialistas abordam futuro das campanhas de Incentivo e premiações durante o AMPRO Live Talks

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Diversas tendências para as campanhas de incentivo no pós-pandemia foram abordadas por especialistas durante o AMPRO Live Talks – O Futuro das Campanhas de Incentivo – Loyalty e Premiação, que aconteceu no último dia 18 de maio, coordenado pela AMPRO – Associação de Marketing Promocional / Live Marketing. O encontro online falou sobre como o mercado de incentivo deve continuar se comportando nos próximos anos, passando por diversas modalidades, como as viagens de incentivo, os programas de fidelidade e as ações de cashback.

“A pandemia trouxe novos desafios para empresas e reforçou como é complexa a relação de trabalho. Além de impulsionar os trabalhadores e estimular a retomada do setor produtivo, a premiação pode ser muito bem trabalhada como instrumento de alavancagem da economia. A diferenciação legal entre salário e premiação, obtida recentemente, também cria muitas oportunidades no campo do incentivo a funcionários. Usar a premiação com um ótimo trabalho de engajamento com o RH das empresas vai ser muito mais comum daqui em diante”, analisou Willian Gil, Diretor de relações institucionais da Sodexo Benefícios e Incentivos.

O contexto das viagens de incentivo foi abordado por Sidney Alonso, Presidente América do Sul do Site – Society for Incentive Travel Excellence e da Avant Garde. No topo da preferência entre as premiações, a modalidade já começa a ser retomada em alguns países, com previsão de recuperação entre 18 e 24 meses após a vacinação ampla, segundo dados do último levantamento do Site pelo mundo. “64% das pessoas falam que viajar será prioridade após a pandemia, só perdendo para o encontro com familiares que não tem visitado, diz a pesquisa. E as viagens de incentivo são a modalidade que mais trazem retorno, com um recall de até 300 dias para quem participa, contra uma média de 60 dias para outros prêmios”, afirmou Alonso.

De acordo com o presidente do Site, as principais mudanças para a modalidade estarão no seu formato: grupos menores, com enxugamento da capacidade de vários locais; inclusão de atividades de responsabilidade social (CSR), sustentabilidade e “fair trade”; momentos de maior convivência e aprendizado, com atividades que tragam conhecimento adicional ao grupo; e busca por destinos com forte significado e identidade com a campanha, inclusive com ações para engajar os não ganhadores, para motivar quem deu o seu melhor e não alcançou as metas.

As tendências foram confirmadas por Sarah Buchwitz, Vice-Presidente de Marketing e Comunicação da Mastercard Brasil. Sarah abordou ainda a ampliação do conceito de fidelidade para afinidade na elaboração das campanhas e sobre o futuro do marketing.

“Novas tecnologias vão impactar o promocional, principalmente as de dados, vão dar ferramentas para customizar cada vez mais a entrega dos prêmios. O futuro também passa pelo modelo híbrido das premiações, com o virtual nos dando escala. Tecnologia vai ser commodity, a diferenciação será por meio das conversas relevantes, trazendo diversidade, pautas ligadas ao contexto da sociedade, por meio do engajamento dos consumidores com a marca”, pontuou. “O marketing promocional também será mais ligado à agenda de CSR e ao marketing de causas, como uma ação do tipo ‘Pague com aproximação e doe X para ajudar pessoas que estão passando fome”.

Para finalizar, em um bate-papo com Evanildo Barros Jr., Chairman e CSO da Vertem, o fundador do Méliuz e Empreendedor Endeavor, Israel Salmen, abordou sobre o histórico e a importância do cashback como ferramenta de incentivo. “É uma ferramenta magnífica pra empresas diversificarem suas ofertas”, enfatizou. “Diferente do sistema de pontos, o modelo de cashback é mais palpável, onde 1 real é igual a 1 real. Há muitos interessados em premiações em dinheiro. O brasileiro cansou de receber o cupom de 10% off no inbox do e-mail. O cashback traz outra possibilidade porque, independentemente do preço pago pelo produto, seja com desconto ou não, há um retorno para o consumidor”, exemplificou.

O AMPRO Live Talks teve mais de 200 inscritos. “O sucesso do evento mostra claramente a força do marketing de incentivo e sua aplicação no contexto atual, quando motivar passa a ser fundamental para o sucesso das empresas”, avalia o presidente executivo da AMPRO, Alexis Pagliarini.

“Acredito que o evento tenha atingido seu objetivo de levar ao conhecimento dos participantes a importância do marketing de incentivo para as ações motivacionais presentes e futuras, debatendo as principais tendências nas visões do segmento e do cliente”, complementa o diretor do Comitê de Marketing de Incentivo da AMPRO, Ricardo Albregard.

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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

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A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.

No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.

A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.

Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.

A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.

A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.

“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.

A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.

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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

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A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.

O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.

A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.

O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.

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