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AMPRO Live Festival trata sobre erros e acertos das marcas ao produzirem conteúdo nas redes

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A comunicação correta por meio das plataformas digitais tornou-se imprescindível para as marcas. Ainda assim, há diversos erros ainda cometidos na produção e disponibilização de conteúdo e este foi um dos tópicos discutidos no 3º AMPRO Live Festival, que reuniu especialistas de redes sociais, influenciadores e creators em evento 100% online no último dia 16. Executivos da AMBEV, Magalu, Ri Happy, Guaraná, Snack, Tiktok e Youtube, além do humorista Matheus Canella, o creator Paulo Cuenca, o creator e youtuber Enaldinho participaram dos painéis, coordenados pelo ator, dublador e artista Guilherme Briggs.

“Conteúdo é o seu novo departamento de marketing, mas é preciso humanizar, participar de um diálogo de verdade. Pensar menos no produto e mais em qual território é especialista para falar. Quando as marcas trabalham com plataformas de vídeo ou foto, um dos principais erros é fazer campanha, não companhia. A rede é social, existe um relacionamento, vivo, de conversa, menos planejamento e mais improviso. E por estarem acostumadas com processo tradicional de controle, as marcas se permitem menos nos diálogos, pensam mais no estratégico”, apontou Paulo Cuenca. “O mais importante é a audiência ter um bom conteúdo, não uma peça publicitária. A marca tem que ser capaz de encarnar, no conteúdo, seus valores e o que ela quer. A sensação, no final, tem que ser ‘que experiência massa essa marca proporcionou para esse canal!’. Qual é o objetivo? É servir as pessoas”, complementou.

“Não tem mais espaço para aquele anúncio de manchete que não tem um propósito genuíno por trás. A conversão é resultado de toda uma iniciativa da marca que começa com um propósito, de forma genuína”, afirmou Patrícia Muratori, Head do Youtube Brasil.

Patrícia falou também como a plataforma trabalha para orientar os usuários a performarem melhor. “Nosso time de conteúdo e parcerias é o coração da plataforma. Desenvolvemos conteúdo, playbooks pra ajudar as marcas que querem navegar como criadores e, do lado de vendas, temos categorias que ajudam a conectar. O YT funciona como tripe: criador, usuário e as marcas e nosso time de vendas traz uma riqueza de insights para que as marcas se tornem cada vez mais relevantes”, apontou.

Kim Farrell, Head of Marketing, Latin America do TikTok & Bytedance, falou sobre a importância que a plataforma tem ganhado também para a comunicação das marcas com seus públicos. “O TikTok é um lugar para todos. Abre espaço para conexão mais autêntica, pela experiencia imersiva, é um espaço perfeito pra as marcas não só publicarem conteúdo mas também colaborarem e cocriarem com sua audiência. E não é só para as marcas mais divertidas, é também uma plataforma educacional”, grifou.

Um dos exemplos de sucesso é a performance da personagem Lu, do Magalu. “Estamos bem felizes com os resultados, o que nos surpreendeu foi o potencial de alcance da ferramenta”, afirmou Pedro Alvim, Content, social and Influencer SR Marketing Manager do Magazine Luiza.

“Você não precisa de seguidor para ter alcance no Tiktok. Você começa criando conteúdo e as pessoas vão te seguindo. Seguidor é um indicador, é muito bom, mas não é necessário para ter alcance na plataforma e isso é interessante para as marcas que querem começar a construir. O primeiro passo é entrar, testar, aprender, descobrir sua linguagem dentro da plataforma. Adaptar o conteúdo à linguagem, da plataforma, usar as tendencias que estão sendo usadas”, explicou Kim.

“As marcas e os creators estão pressionados para produzirem pra diversas plataformas e isso dá motivo para replicações. Quando vamos ao TikTok, replicar conteúdo é um erro maior, porque ele tem linguagem específica e diferente. É outro universo do vídeo. Tem uma dinâmica diferente de estímulos e duração. Usar os celulares ao invés das câmeras. Usar os próprios recursos que ele dá para edição. O TikTok exige esse mindset mais ágil, é testar e aprender. As vezes os vídeos não performam bem, aprendemos com isso e redirecionamos. O tempo que a marca não está ali ela está deixando de aprender”, disse Pedro Alvim. “Tem que procurar sua cara, seu jeito, sua linguagem e nada melhor que ir testando e fazendo. Saber que os creators lá também estão aprendendo. É perder um pouco de medo, estar ali para aprender como marca”, complementou Vitor Knijnik, Sócio Fundador da Snack.

Leonardo Silva Braga, Digital Marketing and E-commerce Manager da Ri Happy, também falou da experiência da marca no Youtube com o canal Toyzera, em painel ao lado do creator Enaldinho. “É importante para nós levar conteúdo de qualidade e como trazer as pessoas que conversam com a criança da forma que ela gosta. Este é o desafio dentro do Toyzera. Acreditamos muito no conteúdo para proporcionar diversão e conhecimento”, afirmou Braga.

O canal, produzido em conjunto com o time da Snack, busca mostrar experiências de uso dos brinquedos. “Temos vídeos do Enaldinho, por exemplo, de mais de 1 milhão de views, em que eles estão brincando. Queremos mostrar o que é brincadeira pela voz de quem essas crianças admiram, sem ser um comercial”, enfatiza Braga.

Daniel Silber, Head of Marketing do Guaraná Antarctica, falou sobre a experiência do canal Coisa Nossa, ao lado do creator Matheus Canella, outro case de sucesso em parceria com a Snack. “Queríamos reinventar o canal nas redes, nos reaproximarmos do brasileiro através de conversas do dia a dia. Decidimos abrir o Coisa Nossa, sobre histórias brasileiras, com brasileiros legais e temos aprendido muito”, disse Silber.

O painel tratou, entre outros assuntos, sobre a importância do uso de dados, dos KPIs para avaliação do canal, da liberdade de improviso e sobre o produto que surgiu após o sucesso com o creator, o Guaraná Canella. “É sensacional, agora tenho motivo pra dar orgulho pra minha família”, brincou o Canella.

Além dos painéis, o evento trouxe, ainda, ao público, um pouco da experiência de Guilherme Briggs como artista e dublador oficial de personagens como Mickey Mouse, Super Man e Optimus Prime, que também tem um canal de conteúdo no YouTube e no Instagram. “Estou em constante contato com meu público, eles já se acostumaram com a pessoa do Guilherme. Dou conselho aos jovens, converso, tem pessoas que desabafam comigo, então procuro trazer luz, humor, alegria”, contou.

O AMPRO Live Festival é o festival de criatividade bianual organizado pela AMPRO – Associação de Marketing Promocional. Voltado a profissionais de comunicação e do mercado de Live Marketing, especialmente dos segmentos de eventos e ações promocionais, este ano teve transmissão online pela plataforma Sympla, a partir do Teatro do WTC, em São Paulo.

“Com este último evento de 2020, a AMPRO cumpre seu papel de estimular os players de Live Marketing a ampliarem seu horizonte, acrescentando ferramentas do universo de social vídeo e conteúdo online às suas ações”, finalizou o presidente executivo da AMPRO, Alexis Pagliarini.

A Associação de Marketing Promocional é a única que desenvolve nacionalmente a teoria e a prática do setor de Live Marketing de forma ampla. Com sede em São Paulo, completou 27 anos em 2020 e possui cerca de 300 empresas associadas, com representação abrangente em todo o território nacional. www.ampro.com.br

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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

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A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.

No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.

A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.

Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.

A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.

A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.

“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.

A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.

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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

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A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.

O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.

A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.

O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.

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