Agências
5 pontos de transformação para garantir a sobrevivência dos eventos no pós-pandemia

A pandemia da Covid-19 é um catalisador das inovações e quebras de paradigmas, que vêm impactando o mercado de eventos e comunicação corporativa rapidamente. Eventos, feiras, encontros de vendas, convenções e treinamentos recebem milhões de reais em investimento com um sentido único: unir e dar pertencimento a times e colegas, periodicamente.
Para o especialista em marketing de incentivo e relacionamento Pedro Bannura, o retorno pós-pandemia não deve substituir 100% dos encontros presenciais, mas promete potencializar o uso da tecnologia e dos recentes novos hábitos digitais adquiridos para mudar a forma, os custos e, certamente, melhorar o aproveitamento dos recursos.
Pedro Bannura é presidente da agência Digi, uma das maiores e mais importantes na área de marketing de incentivo e relacionamento e que atende empresas importantes como Coca-Cola, Burger King, Vigor, Samsung, TIM, Cargill, entre outras.
“Chegou a hora das empresas se prepararem tecnologicamente para essa grande mudança. Com a Covid-19 não sabemos por quanto tempo teremos que manter o isolamento, e é provável que tenhamos que viver em ondas de isolamento social por um longo prazo”, explica Pedro Bannura, presidente da Agência Digi.
Segundo o especialista, por conta deste novo cenário, reuniões de trabalho com equipes em cidades diferentes, convenções de vendas de grandes times espalhados geograficamente pelo país e treinamentos, entre outros tipos de eventos, deverão atentar para 5 pontos fundamentais:
1. As empresas precisarão se profissionalizar e acabar com a “gambiarra” digital. É necessário ter bons parceiros e fornecedores, capazes de prover soluções modernas e inteligentes, e avançar para o uso de inteligência artificial, que ainda é muito incipiente.
2. Pequenos eventos de comunicação com público interno serão substituídos por transmissões via livestream. Com isso as empresas atingirão mais colaboradores com um custo muito menor.
3. Surge a oportunidade de tornar a participação presencial como um reconhecimento e premiação para alguns colaboradores. Comitês presenciais podem ser criados para reunir funcionários que estão com maior conveniência ou relevância para os eventos e interagir com encontros online.
4. Após o final do isolamento social, uma mudança drástica na forma de comunicação deve ocorrer. Viagens a trabalho devem diminuir significativamente sendo substituídas por vídeo-chamadas.
5. Com o consumidor “forçado” a migrar para o digital, comércios eletrônicos, vendas e relacionamento on-line sairão fortalecidos e ganharão um espaço muito além do físico.
Exemplos corporativos
Algumas empresas já estão utilizando estes recursos, de quebra de paradigmas e busca por soluções de menor custo para conectar as forças de venda gigantescas espalhadas pelo Brasil.
A TIM, por exemplo, já investe em um programa via livestream, com frequência mensal, que mantém todo o time das mais de 500 lojas alinhado com os lançamentos de ofertas, novidades da empresa, cultura, e direcionamento das áreas de marketing e comercial.
Já a multinacional de alimentos Cargill resolveu migrar o encontro dos distribuidores, que antes era um evento caro e restrito apenas à presença dos gerentes por conta da logística de transporte aéreo, hotel e atividades de entretenimento, para um evento transmitido pela internet, em formato de programa de televisão. A transmissão ao vivo via YouTube teve interação e participação de mais 1000 pessoas da força de vendas dos distribuidores.
“Com estes novos formatos, o ganho de alcance é muito maior, os custos são muito menores e o resultado é, sem sombra de dúvida, muito mais produtivo. É um caminho sem volta que foi acelerado com a pandemia da Covid-19”, analisa Pedro Bannura.
Agências
Renase inicia 2025 em convenção histórica

Prestes a completar 35 anos de história, a Renase reuniu no último mês, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR), seus 110 colaboradores para apresentar seus resultados de 2024 e o planejamento estratégico para 2025.
Com o tema “Jeito Renase de Ser”, a convenção focou a cultura organizacional e de pertencimento, habilidades-chave para continuar conquistando novos clientes e realizando grandes eventos sem perder sua essência, que a fez chegar tão longe. “Com quase 35 anos de atuação no mercado de eventos, viagens de incentivo, feiras e logística de pessoas, acumulando sucessivos crescimentos nos últimos anos e ampliando a equipe e áreas de negócios, precisávamos reunir nosso time para falar sobre o que é mais importante para nós”, afirma Rodrigo Stocco, CEO da Renase.
Em 2024, além do recorde no faturamento em toda sua história, a Renase também criou novos núcleos – Compras & Compliance, Log&Corp (Logística e Novos Negócios) -, além do reposicionamento da área de Viagens de Incentivo e Eventos Internacionais. “No último ano, realizamos quase 40 viagens de incentivos e eventos no exterior e por isso investimos na contratação de profissionais experientes, tecnologia e novas DMCs (Destination Management Companies) parceiras”, completa Stocco.
Além da retrospectiva do ano anterior e apresentar o calendário de ações programadas para 2025, que incluem celebrações pelo seu 35º aniversário, a convenção “Jeito Renase de Ser” contou com palestra de Jairo Martiniano, abordando o impacto das mudanças e a necessidade de se adaptar ao novo, uma atividade de team building com a North Brasil para reforçar a comunicação e o trabalho em equipe e também pausas necessárias para o lazer e reconhecer o esforço de todo o time com jantares temáticos, festa de encerramento, visita ao Parque Nacional do Iguaçu, Parque das Aves e Itaipu Binacional. “Nossa convenção é um momento muito importante para a Renase, pois unimos o conteúdo programático com cultura, lazer e turismo, sempre buscando ampliar o repertório de nosso time de gigantes”, conclui Rodrigo Stocco.
Agências
Milà é a nova agência da Galeria.Holding

A Galeria.Holding, grupo de serviços de comunicação, marketing e tecnologia liderado pelo chairman Eduardo Simon, anuncia o lançamento da agência de publicidade MILÀ, sua nova unidade criativa. A nova operação, comandada por Leo Balbi (CEO e sócio) e Sleyman Khodor (CCO e sócio), com nome inspirado na Casa Milà – edifício modernista projetado pelo icônico arquiteto espanhol Gaudí – promete voltar às origens do negócio da propaganda, quando relações de confiança construíam marcas fortes, e adicionar a isso muita tecnologia. Para iniciar os trabalhos, a agência já anuncia Patricia Alves como head de mídia, conta com mais de 30 colaboradores, e os clientes Verisure, SmartFit, TotalPass e Aché Laboratórios Farmacêuticos. Com essa novidade, a holding alcança o total de 10 empresas no portfólio.
“O lançamento da MILÀ vem ao encontro do propósito da holding de ser capaz de identificar talentos que estão prontos para empreender e dar condições destes talentos de transformar seus sonhos em negócios, de forma sustentável, com governança, estrutura e investimento”, comenta Eduardo Simon, chairman da Galeria.Holding.
Criada e organizada sob os pilares dos 3C’s: Criatividade, Cliente e Cultura, a MILÀ nasce com a obsessão por resolver problemas de comunicação e alavancar os negócios das marcas por meio da Criatividade, por uma relação de absoluta transparência, confiança e proximidade com o Cliente e uma conexão real com a Cultura de forma que o trabalho desenvolvido pela agência tenha pertinência e ressonância no dia a dia das pessoas.
“A MILÀ é a materialização de uma crença em forma de modelo de negócio. Somos apaixonados pelos nossos clientes, mas somos ainda mais apaixonados por resolver seus problemas. E temos certeza de que isso só acontece quando as lideranças do negócio constroem relações de confiança, participam das conversas importantes e estão próximas no produto final. Pensando em como criar um modelo de negócio que abraçasse essa crença e a potencializasse por meio da tecnologia, surgiu a MILÀ. Um sonho sonhado por muito tempo e que, agora, tem chance de encontrar marcas e pessoas que queiram sonhar junto com a gente”, acrescenta Leo Balbi, CEO da MILÀ.
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