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Waze, Hospital Santa Paula e Grupo PareBem se unem e campanha para atrair doadores de sangue

Iniciativa tem início na segunda-feira (27) e não tem data para acabar. Estoques dos hemocentros estão em níveis críticos em todo o País
As medidas de isolamento adotadas para conter o avanço da Covid-19 estão derrubando os estoques dos bancos de sangue de todo o País. Para ajudar a reverter este quadro, o Grupo PareBem, o Hospital Santa Paula, o Hemocentro São Lucas e o Waze se uniram em uma campanha para compartilhar informações sobre doação e aumentar o número de doadores.
Intitulada ‘Pare a pandemia, faça o Bem’, a iniciativa será realizada no Hemocentro São Lucas (Avenida Santo Amaro, 2468), a partir de 27 de abril, e é focada na integridade e no conforto dos doadores.
No primeiro quesito, os cuidados com a segurança foram redobrados e incluem acessos completamente apartados do pronto-socorro e outras alas do hospital; espaços maiores entre as poltronas de coleta para evitar qualquer tipo de aglomeração; possibilidade de agendamento prévio; e sanitização reforçada de equipamentos e áreas comuns.
Em relação à comodidade, o Grupo PareBem disponibilizará algumas vagas do Hospital Santa Paula para os doadores de sangue, que serão isentos de pagamento. Além disso, como cortesia, a PareBem oferecerá um kit com frasco individual de álcool em gel 70% e card da campanha.
Para atrair mais doadores, o Waze vai exibir um outdoor visual (PIN) sobre a campanha na tela dos celulares de motoristas e pedestres que estiverem usando o app em ruas e avenidas próximas ao Hemocentro São Lucas.
“Esta é uma ação de extrema importância para os nossos pacientes que necessitam de sangue e não podem ficar desassistidos neste momento de pandemia”, afirma o Dr. Otávio Gebara, superintendente médico do Hospital Santa Paula.
Uma bandeira de todos. De acordo com Marcelo Nunes, CEO do Grupo PareBem, todos os esforços disponíveis para estimular a doação de sangue são importantes para ajudar a reverter a situação crítica dos hemocentros do País. “Convidamos outras empresas de todos os setores a abraçarem a causa e realizarem campanhas de incentivo à doação de sangue. Nunca é demais lembrar que uma única doação pode salvar até quatro vidas.”
Nunes explica que a campanha está aberta a outros hospitais, hemocentros e corporações de todos os setores. “É uma bandeira de toda a sociedade brasileira. Quem quiser participar, será muito bem-vindo. Temos um e-mail específico ([email protected]) para quem quiser se comunicar conosco e aderir a essa iniciativa.”
Pré-requisitos principais para doação
• Ter peso igual ou superior a 50KG
• Estar bem de saúde
• Estar alimentado, evitando consumo de alimentos gordurosos durante as 4h que antecedem a doação
• Trazer um documento oficial com foto para realizar o cadastro
• Vacina da Gripe: Poderá efetuar a doação após 72 horas de ter se vacinado caso seja rede pública, rede privada deverá aguardar 30 dias
• Vacina de Hepatite: Poderá efetuar a doação após 30 dias de ter se vacinado
• Tatuagem, piercing, endoscopia: Poderá efetuar a doação depois de 6 meses após o procedimento.
• Antibiótico ou Anti-inflamatório: Poderá efetuar a doação depois 15 após a finalização do tratamento.
• Sintomas de gripe: Só poderá efetuar a doação depois 7 dias após o término dos sintomas.
• Hepatite: Quem teve Hepatite A, pode doar. Entretanto, quem teve a do tipo B ou C não poderá realizar a doação.
• Diabético: Quem faz uso de insulina injetável não poderá doar. Somente quem faz uso de insulina via oral.
• Bebida alcóolica: Ficar sem contato por 24 horas.
A doação será realizada por ordem de chegada, mas também é possível agendar pelo telefone (11) 3660-5972 ou direto no local, de segunda a sexta, de 8h às 16h. Serão atendidas até três pessoas por hora.
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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.









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