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Valorizar o networking: a virada de chave para as startups de sucesso
*Deborah Urbach Malheiro
O Brasil tem sido visto por muitos como um lugar propício para a expansão de empresas. Li no relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que em 2021, o país foi a sexta economia do mundo a captar mais investimentos estrangeiros, chegando a US$ 50 bilhões – quatro posições acima, se comparado a 2020.
Com grande potencial de impacto, as startups promovem a inovação. Mas para construir relações duradouras com investidores e outros players do mercado, os executivos das startups precisam se apoiar em estratégias sólidas, que possam auxiliá-los a se estabelecer em seu mercado de atuação.
É aqui que entra em jogo a importância de um bom networking. Estes dias, li uma informação que me marcou: depois de uma apresentação, 63% das pessoas se lembram de histórias contadas, enquanto apenas 5% se recordam de números e estatísticas. Isso reflete como a comunicação humana é prioritariamente baseada na construção de relacionamentos. Quando você se conecta com pessoas e empresas certas e ainda mantém um relacionamento de qualidade com elas, você ganha o poder de influência e valor mercadológico por tornar a startup mais relevante. É por isso que essa estratégia pode ser apresentada como um fator decisivo dentre os concorrentes, por ajudar as empresas a se destacarem e conquistarem clientes e parceiros com base em sua relevância. Pode-se dizer que o fruto dessa estratégia é colhido a longo prazo.
Considera-se construção de networking não apenas marcar almoços com colegas de profissão, mas mais que isso: estar em eventos de importância para o seu mercado, palestrar e apresentar pitches para públicos que façam sentido para a sua marca, participar de organizações importantes para sua indústria, assim como estar em webinars e lives, bem como trocar ideias e se engajar em discussões estratégicas sobre o mercado no qual está inserido no LinkedIn e em Fóruns online, entre muitas outras atividades similares que fazem parte do dia a dia de um empreendedor.
Além de estreitar relações com stakeholders, o networking irá ajudar você, empreendedor, a entender as melhores práticas do mercado, se tornar conhecido de quem interessa – como investidores ou possíveis clientes -, criar sua marca pessoal e escalar seu negócio, ter profissionais que admira para te aconselhar e trocar insights, além de ter acesso às melhores práticas de sua indústria de atuação.
A ação de trabalhar sua rede de contatos certamente te fará prosperar. E isso não sou só eu quem estou falando, são as pesquisas. Segundo dados do jornal The New York Times, 65% das novas oportunidades de negócios vêm de indicações. Os clientes trazidos via networking podem aumentar sua margem de lucro em 25% e, para 82% das empresas entrevistadas pelo levantamento, as recomendações foram a maior fonte de novos negócios. Isso demonstra a força de aprender essa arte que é se relacionar com diversas pessoas ao longo de nossas carreiras.
Eu mesma busco fazer isso com frequência e, em minha última vinda ao Brasil, participei de uma oportunidade chamada ScaleUp inBrazil, que promove networking e acelera empresas participantes. Atividades como essa são essenciais para ajudar empreendedores e executivos a terem êxito em suas jornadas e, ao mesmo tempo, impulsionar o sucesso de suas empresas.
*Deborah Urbach Malheiro – Líder de vendas para LATAM do SHAREit
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IAs do Live Marketing
*Fabio Pacheco
O mercado de live marketing passa por constantes transformações e, para se destacar, é preciso ir além de contar histórias: é necessário criar experiências em que as pessoas são protagonistas, gerando emoções e conexões genuínas. Essa é a essência do “storyloving”, um conceito inovador que promete transformar a forma como marcas e consumidores se conecta.
O storytelling serviu como base para o marketing, mas com a evolução tecnológica e as novas expectativas do consumidor, foi preciso avançar. Hoje, não basta contar histórias: é essencial que o público viva e sinta as narrativas. O storyliving já impulsionou o engajamento ao colocar o consumidor no centro da ação, e esse conceito vai além ao criar laços emocionais duradouros. Nesse novo formato, as marcas devem focar em experiências que deixem memórias significativas, proporcionando ao público uma verdadeira sensação de pertencimento.
No storyloving, o foco está em conectar emocionalmente o público, criando experiências que gerem sentimentos e conexões genuínas. Ao oferecer uma vivência que ultrapassa o nível racional, o objetivo é gerar uma memória emocional que se transforma em um vínculo duradouro. Experiências memoráveis – sejam elas eventos, ativações ou lançamentos – reforçam o propósito e o pertencimento, criando laços emocionais com consumidores. Esse tipo de conexão transforma o produto ou serviço em parte essencial da jornada pessoal de cada cliente.
A fórmula é IA + IA: Inteligência Artificial somada à Inteligência com Afeto – Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que otimiza processos e analisa dados em grande escala. No entanto, o verdadeiro valor surge quando a IA se alinha com a inteligência humana, proporcionando interações que incluem afeto e empatia. A tecnologia oferece insights que orientam a personalização e permitem que as marcas mantenham o toque humano, criando um equilíbrio que atrai e fideliza clientes.
A inovação constante, entretanto, demanda um ecossistema robusto e colaborativo. A criação de um ambiente que una diferentes expertises permite desenvolver soluções integradas, do planejamento à execução final, com eficiência e criatividade. Um ecossistema focado em soluções criativas facilita a personalização de experiências para cada cliente, atendendo necessidades de forma estratégica e inovadora.
Ou seja: o foco é sempre nas pessoas. O storyloving coloca as pessoas no centro, integrando tecnologia, criatividade e valores sociais. Essa abordagem destaca o compromisso com os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto social e ambiental positivo. Projetos alinhados com esses valores – como exposições que sensibilizam sobre temas ambientais ou ações em prol da sustentabilidade – engajam o público em causas significativas, criando uma ponte entre a experiência do consumidor e a responsabilidade social.
Mais do que storytelling, é preciso inovar e gerar resultados. Ao adotar o storyloving, as marcas não apenas contam histórias, mas constroem narrativas significativas que transformam experiências em legados duradouros. Essa nova perspectiva no live marketing conecta, engaja e traz ao consumidor um envolvimento profundo e verdadeiro.
*Fabio Pacheco – Diretor de estratégia criativa da Netza&CO
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.