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Valdez Monterazo – Os pecados capitais da liderança

Publicado

em

por Valdez Monterazo*

“Manda quem pode, obedece quem tem juizo.”

Quem não já escutou esse antigo ditado popular? Ou até mesmo algo do gênero:

“Aqui fazemos assim, se não gostar, pode procurar seu caminho”

Acontece que muitas vezes nesses ditados se reflete as crenças e a cultura das pessoas. Nos casos mencionados, uma cultura negativa em relação à liderança.

Já se foi o tempo em que uma liderança truculenta e disfuncional trazia resultados duradouros para as empresas, se é que em algum momento realmente trouxeram. Hoje, atuar nesse modelo, é quase certeza de desengajamento e rotatividade de funcionários.

E o que isso tem a ver com o líder ou empresário? Tudo!

Rotatividade e desengajamento são dois venenos, pois, trazem junto de si três grandes perdas para as empresas:

  • altíssimo custo de contratação e demissão, principalmente no Brasil;
  • fuga do capital intelectual, pois, muitas vezes, vai com o funcionário o conhecimento do setor;
  • improdutividade, pois pessoas insatisfeitas têm baixa performance a longo prazo;

Dito isso, fica a seguinte questão: quais são os pecados capitais da liderança?

Para responder isso, recorro a uma grande autora internacional, a Kate Ludeman e seu livro “A Síndrome Do Macho Alfa”, que foi usado como base para todo um segmento de atuação dentro do Coaching Executivo, chamado de Alpha Coaching.

Explicando um pouco mais. Dentro de líderes e personalidades marcantes, existem 3 grandes desafios, ou riscos, comportamentais que se assemelham muito com as citações populares do início do artigo, e que, quando são controladas e mitigadas, potencializam de maneira exponencial a atuação do líder. Elas são:

  1. Competitividade extrema

Uma competitividade saudável é positiva à equipe, quando ela está fora de controle é terrível. Líderes com esse risco acentuado competem com os próprios subordinados e acabam com a performance do time.

  1. Impaciência

Impaciência é a antítese de um saudável e produtivo senso de urgência, o que ele traz na verdade, é o stress e desengajamento dos liderados.

  1. Agressividade
    Talvez a agressividade seja o maior causador de causas trabalhistas, além do prejuízo desnecessário, existe um ponto ainda mais impactante. Atitudes agressivas NÃO TRAZEM RESULTADOS DURADOUROS.

Você se identifica com algum desses riscos? Saiba que mitigar esses riscos é um dos maiores desafios quando se fala em desenvolver uma liderança de excelência.

Tomar consciência da própria competitividade, impaciência e agressividade é o primeiro passo para uma liderança mais assertiva e focada em resultados. Executivos e empresários do mundo todo potencializaram sua atuação ao conseguirem controlar seu ímpeto e, com isso, muito mais resultados organizacionais e muito mais engajamento de seus liderados.

Um dos pontos iniciais, e mais importantes, de um trabalho de Executive Coaching é exatamente avaliar e promover consciência desses elementos, a partir disso, desenvolver uma série de estratégias para uma liderança e gestão mais eficaz!

Espero leitor que você também possa elevar o engajamento e lealdade de seus liderados ao se inspirar a se tornar um líder melhor e mais bem sucedido.

*Valdez Monterazo é master coach, especializado em negócios, psicologia positiva e carreira.

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Além da IA: O diferencial agora é conectar dados de mercado

Publicado

em

*Cesar Sponchiado
Passei os últimos 2 anos mergulhado no universo de Martech, explorando mais de 100 empresas para entender a verdadeira revolução dos dados. Essa imersão revelou que a inteligência artificial, que um dia foi o grande diferencial competitivo, hoje é de acesso democrático – praticamente qualquer empresa pode implementar modelos de IA. Assim, a tecnologia em si já não garante mais vantagem, pois o verdadeiro trunfo está em descobrir, coletar e integrar os dados certos de diversas fontes para criar soluções reais e impactantes.
Não basta saber que um anúncio atingiu milhões; é crucial medir o engajamento efetivo – por exemplo, acompanhar quantas buscas e interações realmente confirmam o interesse genuíno do consumidor. O valor está em unir os dados internos com informações externas, construindo um panorama completo que permite prever demandas, otimizar estratégias e resolver problemas que, isoladamente, nenhuma organização conseguiria solucionar.
Estudos da indústria já demonstram que empresas que investem na colaboração e integração de dados alcançam ganhos significativos em eficiência e inovação, transformando dados fragmentados em insights poderosos. Além disso, diversas pesquisas de mercado comprovam que organizações que apostam em ecossistemas colaborativos de dados registram melhorias expressivas em performance, pois essa integração revela padrões e oportunidades ocultas, gerando um efeito multiplicador de resultados.
E fica o desafio: sua empresa já realizou um discovery para identificar quais dados do mercado podem ser conectados aos seus e, assim, destravar todo o potencial de soluções reais? Em um mundo onde a IA é comum, a verdadeira vantagem competitiva está em explorar os dados certos.
*Cesar Sponchiado – CEO e Fundador da Tunad
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Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

Publicado

em

*César Baleco

As ações de hype se tornaram uma constante, quando o objetivo é aproveitar um tema em voga nas redes sociais para ser capitalizado como estratégia de marketing. De fato, não dá para abrir mão desse movimento; entretanto, as soluções tecnológicas disponíveis podem e devem ser muito melhor aproveitadas para atrair consumidores, transformá-los em clientes engajados e fiéis.

O grande salto do momento, necessário para os negócios na internet, está em se apropriar das inovações para promover a personalização no relacionamento com o cliente. O fato de se tratar de um e-commerce não significa que o consumidor esteja disposto a interações mecanizadas, robotizadas, frias.

Nada disso. Centralização e automação de canais de contato não podem ser sinônimos de comunicação impessoal. A vantagem, atualmente, é que os recursos de inteligência artificial disponíveis já permitem o desenvolvimento de soluções que personifiquem as relações entre empresa e consumidor, promovendo uma completa e assertiva jornada do cliente.

Não se trata da famosa tecnofobia do “as máquinas vão substituir pessoas”. Os robôs podem e devem substituir o trabalho operacional, liberando a inteligência humana para tarefas estratégicas, de criatividade e inteligência propriamente dita. Mas os robôs podem e devem ser concebidos para uma interação com os consumidores que capte e responda às especificidades de cada consumidor.

Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, praticamente em tempo real.

Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja – tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos.

Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, ampliam-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, sob medida.

A tendência é a de que, em um futuro não muito distante, as lojas de varejo se tornem tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis.

Nesse sentido, apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida para cada cliente. O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido.

Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. Desse modo, um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo.

O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos.

*César Baleco – Fundador e CEO do Grupo Irrah, hub de tecnologia para gestão e comunicação de negócios

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