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Profissionais de Eventos organizam passeata geral pelo retorno do setor em São Paulo

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No próximo dia 13 de setembro, a partir das 9h45, um grupo de mais de 2.500 profissionais ligados à indústria de eventos vai se encontrar em frente ao Monumento “Empurra”, em frente ao parque do Ibirapuera, em São Paulo, para a 1ª Passeata Geral pelo Retorno do Setor de Eventos. O movimento tem como objetivo enfatizar a importância do setor para a economia e fazer reinvindicações, consideradas urgentes para sobrevivência das categorias, como a criação de um programa municipal de retomada, a criação de uma linha de crédito voltada para o setor e uma renda mínima aos profissionais até o fim da decretação do estado de calamidade, a exemplo do PL 735.

“Somos produtores, promotores, recepcionistas, carregadores, faxineiros, seguranças, brigadistas, enfermeiros, médicos, motoristas de ambulância, motoristas de transportes, cenógrafos, cenotécnicos, técnicos, animadores, decoradores de eventos, paisagistas, empresas de mobiliário, fotógrafos, cinegrafistas, produtoras de filmes, gráficas, artistas, buffets, garçons, cumins, copeiros, cozinheiros e chefs de cozinha, mestres de cerimônia, redatores, diretores de arte, planners, atendimentos, assessores de casamento, cataqueiros, manobristas, entre outros, ou seja profissionais que se dedicam, dia a dia, para proporcionar engajamento com marcas, lançamentos de produtos, eventos e experiências ao público. Durante toda a história, nos dedicamos a fazer acontecer sem holofotes, mas a história mudou”, afirma o produtor executivo Felipe Floripa Guedes.

Formando “alas/setores” que representarão os mais diversos serviços e profissões que envolvem os eventos, os profissionais vão montar um “desfile” por toda a extensão do trajeto, que compreenderá desde a saída lateral da Alesp – Assembleia Legislativa de São Paulo – vai contornar o Monumento “Empurra”, seguir até o retorno que antecede o Obelisco terminando o percurso em frente a Alesp. As alas serão sinalizadas por cordas, faixas e cartazes que irão ilustrar momento dos profissionais. O distanciamento será respeitado com fitas coloridas que estarão nas mãos de cada participante, esticadas com 1,5m de distância, e o uso de máscaras será obrigatório.

“Acima de tudo, queremos nos mobilizar de maneira única e unida, respeitando todos os protocolos e orientações da OMS. Organizamos a passeata reivindicando acesso aos créditos do governo, apoio e crédito aos freelancers. A ideia é reforçar os pleitos já manifestados pela “Passeata Com Cases”, manifesto dos profissionais em espetáculos de São Paulo e outros movimentos que foram realizados entre o dia 02 de agosto e 01 de setembro de 2020”, reforçam integrantes do movimento.

Somente a indústria de Eventos impacta mais de 50 setores da economia e movimenta, anualmente no país, mais de R$ 930 bilhões, o que representa quase 13% do PIB – índice maior que o das indústrias automobilística, farmacêutica e a petrolífera -, com a geração de 25 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil organiza e recebe cerca de 590 mil eventos anuais. Com a necessidade do isolamento, 98% dos eventos foram cancelados no Brasil e de acordo com a Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), o setor teve queda de mais de 90% nos serviços. Segundo a AMPRO – Associação de Marketing Promocional -, a ausência dos Eventos já causou prejuízos estimados de mais de R$ 200 bilhões à economia brasileira.

“Expor as estatísticas não promove a retomada. Precisamos voltar a exercer nossas funções, com segurança”, enfatiza Felipe Floripa Guedes.

Profissionais interessados em participar da passeata devem efetuar o cadastro pelo site do evento: www.unidospeloseventos.org

Confira as reivindicações dos profissionais, endereçadas ao Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e Secretários de Cultura:

  • A necessidade (obrigatoriedade) da contratação dos serviços de técnicos e operadores por parte dos teatros, espaços culturais, escolas, companhias teatrais e demais organizações beneficiadas pela Lei nº 14.017/2020/ALDIR BLANC, observando a lei 6.533/78 e Decreto 82.385/78.
  • Criação de um programa municipal de retomada, para apresentação de um protocolo único para o setor de eventos seguindo as diretrizes da ANVISA, as recomendações do SUS e da OMS. Visando a retomada segura, para evitar retrocessos.
  • Visando a estruturação para o enfrentamento de situações adversas futuras que venham a colocar em risco a sobrevivência dos profissionais da cadeia de produção cultural, no caso da não utilização plena dos 80% do recurso de auxílio emergencial da LEI 14.017/2020 / ALDIR BLANC, que o saldo remanescente seja destinado à movimentos como Backstage Invisível, Manifesto da Graxa Brasil, AJUDEUMFREELA, SOS MUNDO DOS EVENTOS, EVENTOSOS e outros movimentos reconhecidos pelo setor e que já estão desenvolvendo trabalhos deste tipo para auxílio aos profissionais.
  • Solicitamos a criação de uma linha de Crédito pelos bancos privados e estatais voltada para o Setor de Eventos, com concessão desburocratizada e célere, com juros subsidiados e carência para início de pagamento, visando principalmente o pagamento de folha de salários e das despesas ordinárias como (aluguel, água, luz, dentre outras) das empresas, bem como profissionais freelancers que emitem notas fiscais para o pagamento dos seus respectivos salários / cachês, evitando sua falência como pessoas físicas e jurídicas.
  • Desta forma, assim como a PL 735, necessitamos com urgência que seja garantido a esses profissionais uma renda mínima aos invisíveis que prestam serviços exclusivamente no setor de eventos, garantido a subsistência de todos os seus familiares até o fim da decretação do estado de calamidade e o retorno efetivo do setor.
  • A instituição de incentivos fiscais para o setor de eventos durante e após a pandemia de covid-19 (coronavírus), enquanto caracterizado estado de calamidade pública. Art. 2º. Fica a União autorizada a conceder isenção fiscal, anistia e remissão, totais ou parciais, para as pessoas físicas e jurídicas do setor turístico no Brasil efetivamente atingidas por desequilíbrio econômico-financeiro durante a pandemia de covid-19 (coronavírus), quando caracterizado estado de calamidade pública, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal. § 1º As empresas que receberem tais benefícios ficam vedadas de praticar demissões de funcionários sem justa causa durante o tempo em que durarem os referidos incentivos fiscais, sob pena de revogação. § 2º As isenções fiscais, anistias e remissões de que tratam o caput serão regulamentadas pela Receita Federal, que deverá estabelecer seus critérios de aplicação, percentuais, valores e prazos de vigência.

1ª Passeata Geral pelo Retorno do Setor de Eventos

Data: 13/09/2020

Horário: das 9h45 às 12h30

Local de encontro: Praça Gal. Estilac Leal – Paraíso – São Paulo/SP

Interessados em participar devem efetuar o cadastro pelo sitewww.unidospeloseventos.org

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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