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Pandemia leva consumidores a trocar pontos/milhas por itens do varejo

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A pandemia do novo coronavírus mudou hábitos e comportamentos em todo o mundo, e os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) apontam que as mudanças, ainda que momentâneas, chegaram aos programas de fidelidade. Números divulgados pela entidade referentes ao segundo trimestre (2T20) apontam que os participantes dos programas associados à ABEMF resgataram 26,2 bilhões de pontos/milhas entre abril e junho deste ano, e 100% deles (em número arredondado) foram utilizados para a aquisição de produtos no varejo. Em um cenário pré-pandemia, as passagens aéreas tinham a preferência e eram o destino de quase 80% dos pontos/milhas resgatados.

Para o presidente da associação, João Pedro Paro Neto, os impactos da pandemia já eram esperados, pois muitos segmentos ficaram com as atividades comprometidas, como no caso do setor aéreo, e os consumidores tiveram que se adaptar a uma realidade distinta da qual estavam acostumados. “Com as viagens paralisadas, é natural que os participantes passem a olhar para outras opções de resgate. Essa migração demonstra que os programas de fidelidade estão preparados para atender não só diferentes perfis de clientes como os diversos momentos de sua jornada de consumo”, ele explica.

Entre os produtos resgatados estão eletroeletrônicos, itens para casa como cafeteiras, fritadeiras e liquidificadores, ou para uso pessoal como caixas de som, fones de ouvido e cadeiras de escritório. Vale-compras de supermercado também aparecem na lista. “A diversificação pela qual o setor passou nos últimos anos permitiu que fosse possível atender à demanda mesmo em meio às transformações impostas por uma pandemia. Na associação, temos iniciativas no mercado de agronegócio e da construção civil, por exemplo, que possibilitam a troca por cursos profissionalizantes, consultorias, softwares e muitos outros serviços”, conta o presidente da ABEMF.

De acordo com a entidade, outros indicadores do mercado foram impactados pelo cenário de pandemia. Mesmo com a opção de muitos participantes pelo resgate de produtos, o volume total de pontos/milhas trocados (26,2 bilhões) caiu 61% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acúmulo, a queda foi de 45%, com a emissão de 41,9 bilhões de pontos/milhas. Ao fim do segundo trimestre, eram 150,1 milhões de cadastros em programas de fidelidade, um crescimento de 0,8% na comparação com o primeiro trimestre do ano e uma redução de 4% em relação ao 2T19 – essa última, ocasionada pela consolidação da base de duas companhias associadas, após a aquisição da Netpoints pela Dotz.

Com essas mudanças, o faturamento das empresas no período esteve em R$ 912 milhões, valor 52% menor que no segundo trimestre de 2019. A taxa de breakage (pontos expirados) foi de 18,4, representando um aumento de um ponto percentual, o que também era esperado devido à alteração no mix de emissão e resgate, uma vez que no segmento não aéreo, o breakage costuma ser maior.

Apesar das mudanças recentes, a ABEMF entende ser este cenário temporário e que a busca por passagens certamente irá voltar, com a retomada do setor aéreo. O importante agora é o consumidor ficar atento às diversas promoções de acúmulo e mesmo de resgate de pontos/milhas propostas pelos diversos programas. A retomada do consumo também deve impulsionar o setor. Por parte das empresas de fidelidade, estamos trabalhando para atender a essas diferentes realidades. Os investimentos realizados, em tecnologia, melhorias nas plataformas de resgate, e a intensificação da negociação com parceiros para ofertas e promoções cada vez melhores devem fazer a diferença nesse sentido”, conclui João Pedro Paro Neto.

*Os indicadores são referentes às empresas associadas Dotz, GPA, LTM, LatamPass, Smiles e TudoAzul. Algumas associadas, principalmente as que entraram recentemente na ABEMF, ainda não têm seus números contemplados nos indicadores da associação .

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We OOH e TMidia lançam primeiro painel icônico da Rua de Luz em Curitiba

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A We OOH, em parceria com a TMidia, acaba de acender o painel de 170 m² em uma das regiões mais nobres e estratégicas da capital paranaense.

Este é o marco zero de um projeto ambicioso que transformará a Rua Marechal Deodoro no Distrito de Mídia – o maior corredor de luz do Brasil, inspirado na icônica Times Square de Nova York. Um verdadeiro polo de inovação que revitalizará o centro da cidade, trazendo mais luz, segurança e vitalidade urbana.

Com telas gigantes que brilham 24 horas por dia, a Times Square é um dos pontos mais visitados do mundo. Agora, Curitiba dá o pontapé inicial para sua própria versão brasileira, elevando a publicidade Out of Home (OOH) a patamares nunca vistos no Paraná.

“Este projeto revolucionário inaugura o Distrito de Mídia de Curitiba, abrangendo cinco quadras com formatos exclusivos e inovadores que vão redefinir o mercado publicitário no Sul do país”, afirma Tiago Brito, CEO da We OOH.

Instituído pelo Decreto Municipal 1.871/2024, assinado pelo prefeito Rafael Greca após meses de planejamento, o Distrito de Mídia ocupa um corredor luminoso na Rua Marechal Deodoro, entre a Travessa da Lapa e a Rua Desembargador Westphalen. Com potencial de 20 mil m² em publicidade, a área se tornará o epicentro para lançamentos de campanhas de grande escala.

“Nosso painel é o pioneiro e o de maior visibilidade nessa zona premium, marcando o início de uma nova era para o OOH no estado”, destaca Jean Claudio Ribeiro, sócio da TMidia.

Localizado no coração de Curitiba, o painel gera cerca de 2 milhões de impactos mensais, alcançando um fluxo intenso de veículos e pedestres na principal via central da cidade.

“Em um mundo onde a atenção é o novo ouro, este painel oferece exposição massiva em tráfego qualificado, com público diversificado, engajado e pronto para o call to action”, conclui Loli Argello, CCO da We OOH.

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Robô equipado com IA interage com consumidores em supermercados, metrô e aeroportos

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A JCDecaux, que atua no mercado de Out of Home (OOH), acaba de divulgar uma nova solução de interação com o público: o Robô OOH. Desenvolvido com tecnologia avançada de inteligência artificial, o robô reconhece a presença de pessoas, identifica expressões faciais dos consumidores que estão dispostos a interagir, conversa em diferentes idiomas e apresenta conteúdos personalizados relacionados a marcas, produtos e serviços.

As ativações podem ser realizadas em diversos ambientes, como em estações de metrô, aeroportos e varejo. Nos supermercados, por exemplo, o Robô OOH promove novos produtos, ofertas e promoções, sugere receitas, oferece dicas e orienta os consumidores em relação à localização de gôndolas, tornando a jornada de compra mais interativa, personalizada e dinâmica.

A estreia do Robô OOH ocorreu em parceria com Qualy, marca líder em margarinas no Brasil, em uma loja do Carrefour no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Na ação, o Robô OOH foi apelidado de “Qualyzinho” e impulsionou a campanha “Gosto de Qualy”.

O lançamento marca o avanço da JCDecaux em soluções que aproximam as marcas e a audiência. “Despertar o interesse das pessoas em produtos e serviços no momento decisivo de compra gera impacto direto nas vendas e no engajamento, porque conecta as marcas à audiência de uma forma mais interativa e personalizada. O Robô OOH representa um avanço nessa estratégia e traz vantagem competitiva no momento em que o consumidor está escolhendo o que comprar”, destaca Silvia Ramazzotti, diretora de marketing da JCDecaux Brasil.

“Queremos surpreender nosso público por meio de uma experiência que oferece conveniência e personalização ao explorar os diferenciais de Qualy, destacando como nossas margarinas são versáteis na cozinha e atendem às mais variadas necessidades, preferências e ocasiões de consumo, garantindo um toque especial em cada receita”, afirma Marina Secaf, gerente executiva de marketing de spreads da MBRF.

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