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O que pode acontecer nas olimpíadas mais tecnológicas de todas?

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As Olimpíadas são um marco na carreira de atletas, equipes e, claro, do público. O evento que costuma ocorrer a cada quatro anos, em 2020 precisou ser adiado por conta da pandemia de Covid-19, que já matou mais de 1,3 milhão de pessoas em escala global. Além disso, já foram mais de 55 milhões de pessoas acometidas pelo vírus. Desta forma, não faria sentido colocar em risco a vida de todas as pessoas que se envolvem com o espetáculo, principalmente por conta dos longos deslocamentos de diversos países.

Agora sendo esperados para 2021, ainda em Tóquio, os Jogos Olímpicos trarão muitas novidades tecnológicas. O que chama muito a atenção de todos é o fato de buscarem uma relação mais próxima com a sustentabilidade, algo que já ocorreu na última edição, no Rio de Janeiro, em 2016. Vamos conhecer um pouco mais sobre o que será encontrado. Tem até cama de papelão e pódio 100% reciclado.

Cama de papelão

Sabemos que o papelão, por si só, não é muito resistente, mas uma combinação com partes em madeira conseguiram viabilizar este tipo de cama para os mais de 10 mil atletas que estarão presentes na “terra do sol nascente”. A Airweave, que é uma marca especializada em colchões, abraçou esta ideia para comportar, além dos atletas, as comissões, e vão produzir cerca de 18 mil camas com essa base em papelão totalmente reciclado. Chama a atenção que este modelo de cama suporta até 200 quilos, o que é mais do que muitas camas feitas somente em madeira.

Os integrantes das comissões e os atletas ainda poderão escolher entre diversos modelos de colchões, também fornecidos pela empresa, que tratou de utilizar componentes recicláveis em plástico para a produção.

Transporte sustentável

Visando minimizar os danos ambientais, também é importante a questão do transporte dos atletas e funcionários desde a Vila Olímpica, até os estádios, ginásios e outras localidades que recebem as provas. Pensando em uma solução para este ponto, a Toyota desenvolveu um veículo elétrico autônomo, chamado de ATM (Accessible People Mover), que consegue andar 100 km com apenas uma carga de bateria. Para pequenos deslocamentos, é o tipo de transporte ideal.

Foi informado pela montadora que mais de 200 unidades serão disponibilizadas para efetuar o deslocamento entre os espaços. Para viagens e trechos mais longos, ainda serão utilizados os meios mais comuns de transporte, porém esta ideia já se mostra como um complemento bastante eficiente. Este tipo de transporte também será destinado a torcedores portadores de necessidades especiais.

Além do deslocamento, o ATM também terá versões adaptadas com maca, sendo utilizadas para questões emergenciais, como atendimentos e deslocamentos de uma forma segura e estável. Além do espaço para a maca, também há espaço suficiente para que outros dois profissionais socorristas possam ir ao lado.

Sem dúvidas, uma proposta que poderá, além de inovar, gerar ainda mais efetividade nos pequenos deslocamentos.

Pódios

Seguindo a mesma função de tecnologia e sustentabilidade, chegamos aos pódios que irão comportar os atletas nas premiações. Mais uma novidade que utiliza produtos plásticos recicláveis. Serão 100 plataformas utilizadas durante todo o tempo de competição. A organização das olimpíadas já se comprometeu a realizar um trabalho de coleta seletiva, a fim de arrecadar mais de 45 toneladas de plástico, entre rios e a coleta em casas de quem mora aos arredores.

Para que esta coleta seletiva funcione de maneira mais efetiva, já foram disponibilizados pontos de coleta em supermercados. Assim, os japoneses terão estes pontos disponíveis para fazer a quantidade de doações que quiserem. Por fim, a empresa Procter & Gamble ficou responsável pela confecção dos pódios, que prometem poluir muito menos do que se fosse preciso retirar a matéria-prima da natureza.

Tocha olímpica

Sim, a tecnologia também chega até à forma como as tochas são confeccionadas. No caso desta edição de 2021, as tochas já utilizadas e até aquelas que serão usadas até o dia do início da competição, são feitas com a mesma tecnologia na produção dos trens-bala. Com referência aos anéis olímpicos nas pétalas de flor de cerejeira (árvore típica do Japão), que formam a parte de cima, e um revestimento de ouro rosa em toda a tocha.

Outra grande novidade é com relação aos outros materiais que são colocados na confecção, que também remetem a uma homenagem. No caso, a referência dos simbolismos encontrados na tocha estão ligados aos resíduos de alumínio, que foram todos retirados de casas provisórias que foram construídas ao povo japonês que sofreu com o tsunami de 2011, em Fukushima.

Além dos materiais, o designer que realizou o desenho final da tocha, Tokujin Yoshioka, ainda mencionou que sua inspiração na maneira como foi colocada a referência das pétalas, veio das crianças da cidade, que haviam feito desenhos que também remetiam a árvore tão tradicional na cultura japonesa.

Medalhas

O ponto alto da celebração, claro, está no recebimento das medalhas. Já mencionamos sobre como serão feitos os pódios, mas claro que na forma como serão feitas as medalhas, mais tecnologia será encontrada. No caso do design, a medalha contém detalhes que também remetem à cultura japonesa, mas existem detalhes importantes que também aliam toda a tecnologia à sustentabilidade.

Uma coisa não mudará, continuaremos com as medalhas de bronze, prata e ouro, porém há uma curiosidade sobre como esses materiais serão extraídos. No caso, o Japão fez um trabalho de reciclagem de aparelhos eletrônicos, que utilizam os materiais em algumas peças.

Dentro do processo de reciclagem, existem algumas etapas que conseguiram fazer com que as matérias primas das medalhas pudessem ser retiradas. Diante de tudo o que foi recolhido, o projeto conseguiu 2.200 kg de estanho e cobre, que são matéria prima para chegar ao bronze, mais 3.500 kg de prata e 32 kg de ouro.

Ao todo, foram mais de 79 mil toneladas de aparelhos eletrônicos inutilizados (smartphones, câmeras digitais, videogames, notebooks, entre outros), que agora ganharam nova serventia. A coleta foi feita entre os anos de 2017 e 2019. Os aparelhos todos foram doados pela população em prol da sustentabilidade.

Desafio da Covid-19

Falamos sobre diversas questões tecnológicas, mas 2021 também será um ano diferente por conta do que está sendo vivido em 2020. A própria data da maior competição esportiva foi alterada por causa da pandemia do novo Coronavírus. Por isso, além de tudo, questões sanitárias serão de extrema importância, mesmo que já tenhamos vacinas circulando pelo mundo para a diminuição dos casos de contágio pela doença.

No caso da aprovação das vacinas que estão nas últimas fases de testes, já será uma alívio maior, até mesmo para que haja público. Mas tudo indica que medidas específicas de distanciamento social, além de outros protocolos de prevenção deverão ser tomados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelas autoridades japonesas. A aposta é de que o evento ocorra de maneira segura para atletas, comissões dos países, funcionários da vila olímpica e dependências, além de possíveis espectadores. Sendo assim, vem por aí mais um super torneio para você poder realizar as suas apostas online.

Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/

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McDonald’s leva experiências inéditas ao GP de São Paulo

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Pelo segundo ano consecutivo, o McDonald’s acelera como patrocinador oficial da Fórmula 1 na América Latina, reforçando sua conexão com o universo da velocidade e da emoção. Durante o Grand Prix de São Paulo, o Méqui marca presença com experiências imersivas, ativações exclusivas e um quiosque próprio na Fanzone do GP de SP.

Pela primeira vez, o público poderá aproveitar o Quiosque da marca, que venderá McFritas grande, Chicken McNuggets (10 unidades) e os clássicos molhos Ranch e Barbecue. A novidade amplia a conveniência para os fãs que querem curtir o evento sem abrir mão do sabor de Méqui.

A marca ainda prepara um espaço interativo com simulador de corrida exclusivo para clientes Meu Méqui — programa de fidelidade da companhia —, exposição de um carro de F1 da marca e ambientes instagramáveis para que todos os visitantes registrem o momento com estilo.

“Nesse segundo ano de patrocínio, seguimos celebrando a oportunidade de reforçar valores que compartilhamos com a F1: paixão, trabalho em equipe, agilidade e excelência. Estamos muito felizes em proporcionar ainda mais conveniência e o inconfundível gostinho de Méqui aos fãs do automobilismo que estarão no GP de São Paulo este ano, com um espaço que reforça o papel do Méqui como ponto de encontro e experiência para todos os públicos”, destaca Ilca Sierra, diretora de marketing do McDonald’s Brasil.

E quem estiver fora do autódromo também poderá entrar no clima da velocidade: ao longo do mês de novembro, o Méqui oferece promoções especiais para celebrar a chegada do circuito brasileiro, com destaque para a oferta de dois sanduíches, como por exemplo Big Mac e Quarterão com Queijo, por até 40% off no app do Méqui.

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Kallas Mídia OOH transforma Belém em vitrine do OOH para a COP 30

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Com a comercialização integral das cotas de mídia da COP 30, a Kallas Mídia OOH posiciona Belém (PA), como referência nacional do out of home. Marcas como Sebrae, EDP, Vale, Governo do Pará, Natura, Ambipar, Toyota, ACE (Potencializa) e Governo Federal (MTur, BB e CEF) garantiram exclusividade, apostando nos ativos da empresa, líder do segmento na região Norte, unindo propósito, tecnologia e impacto local.

Como operadora master do Aeroporto Internacional Val-de-Cans, a Kallas transformou o terminal em hub de comunicação e experiências imersivas. Foram desenvolvidas ativações como túnel de LED com conteúdo ambiental, espelho d’água com elementos naturais, ponte cenográfica, mais de 50 telas digitais, 80 faces internas e 15 externas de mídia estática, além de sete frontlights de grande impacto. O aumento de público colaborou com a comercialização em razão da alta de 57% no total de voos e da expectativa de 508 mil passageiros no período, segundo a ANAC, ampliando a visibilidade das campanhas.

Impacto, tecnologia e inteligência de dados

Os conceitos de inovação e impacto permearam todas as etapas do planejamento e execução das ativações oferecidas pela Kallas, refletindo a importância da região Norte como anfitriã do evento e o compromisso do Brasil com a agenda climática. Plataformas regionais como Zanzar e Cartaxi reforçaram a cobertura e permitiram comunicação contextualizada com o público em mobilidade, gerando campanhas mais estratégicas, segmentadas e mensuráveis.

“A COP 30 em Belém evidenciou a força do OOH como canal de comunicação e a capacidade da Kallas de entregar soluções inovadoras, tecnológicas e de impacto real, alinhadas à agenda global de sustentabilidade”, afirma Rodrigo Kallas, CEO da empresa. Segundo ele, o resultado reforça o protagonismo da Kallas Mídia OOH no Norte do país e consolida sua liderança no segmento, com projetos que combinam tecnologia, criatividade e impacto positivo.

Para Fernando Irrera, sócio e head de Produto da operação Kallas Norte, o modelo multiplataforma integrado da companhia, conectando aeroportos, mobilidade urbana e projetos especiais, tem se mostrado decisivo para ampliar a presença das marcas na região. “Em Belém, conseguimos engajar o público com experiências únicas, como ambientes imersivos e megaestruturas interativas, criando campanhas personalizadas, mensuráveis e com retorno comprovado”, destaca.

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