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Nubank recebe sinal verde do Banco Central para a aquisição da Easynvest

O Nubank, banco digital, acaba de receber a aprovação do Banco Central do Brasil para a aquisição da Easynvest, corretora digital com mais de 1,5 milhão de clientes e R$ 26 bilhões de ativos sob custódia. Com o sinal verde do órgão regulador, as duas empresas podem dar prosseguimento ao processo de conclusão dos termos do negócio anunciado em setembro do ano passado.
Antes da aprovação pelo Banco Central, o Nubank já havia recebido o aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em novembro de 2020. O processo de análise e o sinal verde dado pelos dois reguladores transcorreu de forma natural, sem quaisquer restrições ou apontamentos no meio do caminho.
Enquanto os trâmites finais da aquisição são tratados, o Nubank e a Easynvest avançam no plano de transição e integração dos serviços, em trabalho conjunto para os próximos passos. Por enquanto, as plataformas permanecem operando com experiências, aplicativos e centrais de atendimento distintos.
A aprovação da aquisição da Easynvest é mais uma etapa concluída pelo Nubank dentro do compromisso de reinventar o mercado de investimentos no Brasil. Na segunda quinzena de abril, o banco digital já havia anunciado sua primeira experiência para investimentos com o início dos testes de três fundos multimercado. Com foco em facilitar a jornada de pessoas interessadas em alcançar seus objetivos com investimentos, o processo é guiado pelo Nubank 100% via aplicativo para a definição de perfil, valor do aporte, monitoramento e pedido de resgate. Com linguagem simples e aplicação a partir de R$ 1,00, a tomada de decisão é auxiliada a partir da curadoria dos produtos feita pelo time de Gestão de Ativos do banco digital.
Com a aprovação da aquisição da Easynvest pelo Banco Central, o Nubank incrementa a sua prateleira de serviços financeiros. Após a conclusão dos trâmites finais da operação, o banco digital passará a ter sob o mesmo guarda-chuva desde produtos básicos – como conta digital e cartão de débito e crédito –, até ações e opções mais sofisticadas de renda variável para investimentos.
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Mercado de marketing de influência triplica desde 2020 e deve chegar a US$ 33 bilhões em 2025

O marketing de influência segue em ascensão. Segundo levantamento da Statista, o mercado global de creators deve movimentar US$ 33 bilhões em 2025, valor que representa quase o triplo do que era registrado em 2020 — quando o segmento girava em torno de US$ 9,7 bilhões. A pesquisa mostra que, mais do que uma tendência passageira, os influenciadores se consolidaram como peças-chave nas estratégias publicitárias, ocupando cada vez mais espaço nos orçamentos das marcas.
A explosão do setor é reflexo direto da transformação digital nos hábitos de consumo. Hoje, vídeos curtos, reviews sinceros e a proximidade emocional com os criadores têm mais poder de convencimento do que anúncios tradicionais. A pandemia acelerou essa mudança e, desde então, o setor não parou de crescer.
Diretor de talentos da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, Fabio Gonçalves explica que essa expansão é impulsionada por uma combinação de fatores: “A internet descentralizou a comunicação. As pessoas confiam mais em quem elas seguem do que em uma propaganda institucional. Isso faz com que os influenciadores tenham um papel cada vez mais relevante, não só como divulgadores, mas como construtores de marca, de cultura e de comportamento”.
Ainda segundo o executivo, o boom financeiro também trouxe novos desafios: “Quanto mais dinheiro circula, maior a responsabilidade de todos os envolvidos. As marcas querem retorno e, por isso, o nível de exigência subiu. O influenciador precisa ir além do carisma e entregar dados, estratégia, consistência e profissionalismo. E isso só é possível com estrutura e responsabilidade. O público está cada vez mais exigente e sabe diferenciar quando determinada publi está sendo realizada apenas pelo dinheiro”.
Fabio também destaca que esse movimento está moldando uma nova geração de criadores, mais preparados para encarar o trabalho com visão de longo prazo: “Os que tratam o conteúdo como um negócio tendem a se destacar. É preciso ter clareza sobre posicionamento, público, diferenciais, branding e reputação. O crescimento do setor é real, mas a maturidade do influenciador precisa acompanhar esse ritmo.”
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Opus Entretenimento lança a Opus Sounds, plataforma de shows internacionais
