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Mobile marketing é responsável pelo aumento na geração de leads em fintechs

O setor das startups financeiras não para de crescer. Segundo o Bank of America, que acompanha dados da Apple Store e Google Play, bancos e carteiras digitais somaram 20,442 milhões de downloads no Brasil em fevereiro. Grande parte do sucesso das fintechs tem nome e sobrenome: Mobile Marketing. “Em 2021, fomos responsáveis por cerca de 7 milhões de aberturas de novas contas em bancos digitais”, enfatiza o CFO da Adaction, Bruno Niro.
A startup, que é focada em performance para comunicação, especializada em mobile growth com foco em campanhas de conversão, atende 95% das grandes fintechs de todo o Brasil. Um de seus clientes, o Banco Inter, revelou crescimento de 939% na captação de novos leads, entre os meses de março a novembro do ano passado.
“As fintechs já viram no mobile marketing a oportunidade de crescimento, cerca de 70% dos clientes da Adaction são fintechs que decidiram apostar em campanhas de conversão. Acredito que o segredo do sucesso deste tipo de operação, é o fato de que os bancos digitais terem maior aderência entre os jovens, a geração que faz maior uso de apps”, revela Niro.
Uma nova pesquisa global realizada em 2022, pela Mambu revela que mais da metade (54%) dos brasileiros entre 18 e 35 anos usam um banco digital como sua principal instituição financeira.
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Mercado de marketing de influência triplica desde 2020 e deve chegar a US$ 33 bilhões em 2025

O marketing de influência segue em ascensão. Segundo levantamento da Statista, o mercado global de creators deve movimentar US$ 33 bilhões em 2025, valor que representa quase o triplo do que era registrado em 2020 — quando o segmento girava em torno de US$ 9,7 bilhões. A pesquisa mostra que, mais do que uma tendência passageira, os influenciadores se consolidaram como peças-chave nas estratégias publicitárias, ocupando cada vez mais espaço nos orçamentos das marcas.
A explosão do setor é reflexo direto da transformação digital nos hábitos de consumo. Hoje, vídeos curtos, reviews sinceros e a proximidade emocional com os criadores têm mais poder de convencimento do que anúncios tradicionais. A pandemia acelerou essa mudança e, desde então, o setor não parou de crescer.
Diretor de talentos da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, Fabio Gonçalves explica que essa expansão é impulsionada por uma combinação de fatores: “A internet descentralizou a comunicação. As pessoas confiam mais em quem elas seguem do que em uma propaganda institucional. Isso faz com que os influenciadores tenham um papel cada vez mais relevante, não só como divulgadores, mas como construtores de marca, de cultura e de comportamento”.
Ainda segundo o executivo, o boom financeiro também trouxe novos desafios: “Quanto mais dinheiro circula, maior a responsabilidade de todos os envolvidos. As marcas querem retorno e, por isso, o nível de exigência subiu. O influenciador precisa ir além do carisma e entregar dados, estratégia, consistência e profissionalismo. E isso só é possível com estrutura e responsabilidade. O público está cada vez mais exigente e sabe diferenciar quando determinada publi está sendo realizada apenas pelo dinheiro”.
Fabio também destaca que esse movimento está moldando uma nova geração de criadores, mais preparados para encarar o trabalho com visão de longo prazo: “Os que tratam o conteúdo como um negócio tendem a se destacar. É preciso ter clareza sobre posicionamento, público, diferenciais, branding e reputação. O crescimento do setor é real, mas a maturidade do influenciador precisa acompanhar esse ritmo.”
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