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MKT House desenvolve nova OPDV com foco no novo normal

O MKT House Lab, núcleo de inovação que integra as áreas de inteligência, estratégia, planejamento e operações da agência MKT House, após uma série de estudos, lança no mercado um novo formato de atuação no PDV com foco no novo normal, por meio de uma parceria exclusiva com o dr. Álvaro Furtado, médico infectologista no Hospital das Clínicas e um dos mais renomados especialistas sobre o tema do país na atualidade, referência internacional para o assunto e pesquisador no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, que atuará em conjunto com a agência no desenvolvimento de protocolos de segurança específicos para ações criativas no ponto de venda.
Uma pesquisa proprietária com mais de 1.700 respondentes, entre consumidores e demonstradores, de todas as regiões brasileiras, foi o pontapé inicial para a criação do projeto. O estudo, que integra uma sequência de pesquisas que vêm sendo realizadas pela agência com o objetivo de entender o comportamento do consumidor e como se relaciona com ações promocionais no contexto da pandemia, aponta que 72% dos consumidores se sentem confortáveis em participar de uma ação no ponto de venda, como compre e ganhe com demonstradores, desde que todos os protocolos de segurança sejam atendidos. Ainda de acordo com a pesquisa, a adequação aos protocolos de segurança é um dos principais fatores na escolha da loja pelo consumidor – com 27% da preferência entre os entrevistados – seguido de sortimentos (15%), preços promocionais (15%) e agilidade no atendimento (17%).
“O entendimento de que o atual panorama da doença trará consequências para a dinâmica do funcionamento nas empresas e na interação das equipes de trabalho em quase todas as etapas do processo deve guiar a elaboração desses protocolos de segurança para as equipes e empresas. Também é importante reforçar que os desdobramentos dessa epidemia são dinâmicos e os conhecimentos técnico-científicos sobre essa doença estão sendo construídos”, explica o dr. Álvaro Furtado.
Criatividade e segurança em ações no PDV
O projeto de operação no ponto de venda com foco no novo normal propõe que o planejamento e execução das ações, como promoções compre e ganhe, reposição de produtos e sampling nos estabelecimentos de varejo, sejam baseados em uma adequação a realidades epidemiológicas distintas no Brasil e em decisões governamentais, perfil de ação e tipo de produto, aliados à criação de protocolos de segurança elaborados a partir de análise de fatores, como natureza da transmissibilidade do vírus (respiratória/contato), possibilidade de instituição de medidas de barreira (máscaras, triagens e testagem de colaboradores, intensificação de desinfecção de superfícies e outras estratégias) e dinâmica dos conhecimentos que estão aparecendo em tempo real sobre o vírus e a doença. Os protocolos serão construídos e validados respeitando um conteúdo técnico-científico e experiências já realizadas em outros países do mundo, considerando manuais técnicos normativos e individualizados de acordo com a análise de plantas físicas e especificidades dos locais em que serão realizadas as ações, incluindo revisões periódicas das recomendações à luz dos novos conhecimentos. Todo o processo terá supervisão contínua do médico infectologista, na construção e possibilidade de revisão desses planos.
Integra ainda o processo para a realização das ações no ponto de venda treinamentos das equipes de demonstradores sobre os protocolos a serem implementados, através de educação continuada com recursos audiovisuais, incluindo informes, cartazes disponibilizados em setores estratégicos e a realização de webinars com a equipe da frente de atuação, além do acompanhamento de todo o desenvolvimento da ação no ponto de venda, de forma que sejam garantidas as boas práticas de higiene e segurança nas interações.
“Um dos segmentos que em nenhum momento durante a pandemia interrompeu as suas atividades, por questões de manutenção das necessidades básicas da população, é o varejo supermercadista. Os estabelecimentos de varejo continuam atendendo um consumidor que valoriza boas experiências de compras e produtos que supram as suas necessidades. Nesse sentido existe uma oportunidade para as marcas de gerar essa experiência satisfatória para o seu cliente. Por que não fazer isso de forma responsável e segura?”, questiona Claudia.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.
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