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Math Marketing anuncia aquisição da Igni Brasil e expansão da operação para Portugal

Consultoria de Data Science investiu cerca de R$500 mil nos negócios e, pretende crescer 50% em 2020
Desde 2016, a Math Marketing, uma consultoria de Data Science Marketing que transforma qualquer estratégia em números por meio da ciência de dados, vem mudando a forma como as empresas estruturam seus negócios em diferentes áreas. Crescendo cerca de 75% ao ano, a empresa acaba de anunciar duas novidades: a expansão da operação para Portugal e a aquisição da Igni Brasil, empresa que automatiza a distribuição de conteúdos.
A Math realiza toda sua operação com apoio de três pilares: Data Driven Strategy – que traduz estratégias em modelo de dados, definindo quais informações precisam ser capturados; Business Analytics – que executa a ciência dos elementos aplicados a marketing para compreender qual o impacto de cada comunicação na jornada de compra; e o Omnichannel – que reduz o trabalho operacional das ações e garante uma conversa única, independente da mudança de canal. Com essa expansão dos negócios, poderá abrir ainda mais o leque de serviços e oferecer para empresas que estão presentes no mundo todo.
Segundo o Marcel Ghiraldini, Growth & Strategy da consultoria, tanto a aquisição da Igni, quanto a ida para Portugal, representam um passo importante para a empresa, pois eles planejam aumentar sua curva de crescimento em 50% ao ano em 2020. “Com aquisição da Igni Brasil, nós nos tornamos o maior parceiro nacional da Acoustic, companhia que comprou o Watson da IBM. Já a expansão para Portugal irá aumentar ainda mais nosso campo de atuação, pois o Porto é conhecido como um dos principais polos de inovação e está crescendo muito”, afirma o empreendedor.
Com a aquisição da Igni Brasil, a partir de 2020, a empresa aumenta seu market share no mercado brasileiro, e ainda investirá ainda mais em estratégias de SEO baseado em ciência, com novas competências de webwriting – conjunto de técnicas e ferramentas que auxiliam na distribuição de conteúdo no ambiente digital.
O objetivo da Math é levar a ciência de dados para dentro de grandes companhias e colaborar para o crescimento consciente dos negócios. “Queremos entregar soluções inovadoras e mostrar que, por meio de uma análise de dados bem interpretados, é possível criar estratégias que deem resultados a curto e médio prazo”, destaca Ghiraldini.
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Nestlé anuncia parceria com Cubo Itaú para atrair startups de todo o Brasil e novos projetos

A Nestlé, por meio de sua área de inovação corporativa, Panela Nestlé, anuncia parceria com o Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico focado na América Latina. A iniciativa visa fortalecer o ecossistema de inovação aberta e corporativa do Brasil ao criar a conexão entre empresas e startups de todo o país. A parceria ainda prevê um mini mercado “Empório Nestlé” no espaço exclusivo da Companhia, onde haverá produtos líderes das marcas e experimentação de soluções para PDV (ponto-de-vendas).
Um dos objetivos do Panela Nestlé é ampliar ainda mais sua atuação em frentes estratégicas que já abrangem soluções para o varejo, relações pós-consumo, além dos temas ligados às premissas ESG, práticas de baixo carbono na agricultura regenerativa (com destaque para as cadeias de cacau, café e leite), além das áreas de Saúde e Bem-Estar, incentivando hábitos de consumo e o uso governamental de Inteligência Artificial.
“Estamos atentos às tendências e queremos consolidar nossa posição como uma empresa referência em inovação na Indústria de Alimentos no Brasil, acelerando a introdução de novas soluções no mercado, com casos de inovação de processos e de ganhos em eficiência operacional, dentre outras frentes que refletem numa melhor relação de consumo” , afirma Priscila Freitas, head de inovação da Nestlé .
“Acreditamos que a inovação aberta só acontece de verdade quando empresas e startups agrupam desafios reais e constroem soluções conjuntamente. Ter a Nestlé conosco, com seu compromisso em transformar segmentos estratégicos como agro, ESG, saúde e inteligência artificial, é uma oportunidade valiosa para fortalecer o ecossistema e gerar impacto positivo para o mercado e para a sociedade ”, complementa Filipe Guimarães, head de corporates do Cubo Itaú .
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Home office cria nova janela de consumo

O home office, consolidado como modelo de trabalho para boa parte da população (38% dos trabalhadores, segundo levantamento da Bare International), não só mudou a dinâmica do expediente, mas também os hábitos de consumo. A pausa entre reuniões online virou a nova “ida ao shopping”. Só que agora, sem sair do sofá e com um clique que impulsiona cada vez mais o crescimento do comércio eletrônico no país.
Em 2024, o comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 204,3 bilhões, representando um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. Foram contabilizados 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40, e o número de compradores online atingiu 91,3 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A correlação entre o aumento do trabalho remoto e o crescimento do e-commerce é evidente. Com mais tempo em casa e maior autonomia sobre a própria agenda, os consumidores têm integrado as compras online à sua rotina diária. A facilidade de acesso a plataformas digitais e a possibilidade de realizar compras a qualquer momento têm impulsionado esse comportamento.
“Os intervalos do trabalho são aproveitados para resolver pendências de compra, como comparar preços, espiar uma promoção, finalizar aquela compra esquecida no carrinho. A conveniência é o que move esse novo tipo de consumo”, explica Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa especializada em automação de canais de atendimento. “Mesmo com a correria do dia, as pessoas buscam resolver tudo pelo celular. A tendência é que esse hábito se torne permanente”.
Segundo o especialista, a integração de plataformas de comunicação, como o WhatsApp, ao processo de compra tem sido decisiva nesse cenário.
Segundo levantamento do Opinion Box, 79% dos brasileiros usam o WhatsApp para se comunicar com empresas. A plataforma se transformou em balcão de atendimento, vitrine e caixa registradora. Outra pesquisa, realizada pela ABComm, aponta que 93% das empresas brasileiras já utilizam o WhatsApp como canal de vendas e suporte ao cliente.
Para quem empreende, a regra é clara: esteja onde o cliente está. “Mais do que marcar presença, é preciso caprichar. Atendimento rápido, simpático e direto ao ponto. E mesmo quando o papo é com um bot, o cliente quer se sentir acolhido — ninguém merece ser tratado como número, nem pela inteligência artificial”, destaca.
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