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Lojas virtuais vendem o equivalente a quase 4 semanas de Black Friday durante o mês de abril

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Levantamento realizado pela plataforma Nuvemshop aponta aumento de 175% no volume de transações em comparação com mesmo período de 2019; crescimento em relação a março foi de 45%.

O mês de abril se consolidou como o primeiro mês completo com as lojas físicas fechadas em grande parte do país por conta das medidas de isolamento social. Com o e-commerce como única alternativa para o varejo, as lojas virtuais registraram um número de pedidos equivalente a 3,5 vezes o número alcançado na Black Friday 2019, principal data do comércio eletrônico. O levantamento foi realizado pela plataforma de e-commerce Nuvemshop, que conta atualmente com mais de 35 mil lojas.

Durante o período, o desempenho foi superado a cada semana, chegando a um volume de pedidos apenas 7% menor do que a tão esperada data de liquidações de final de ano. No comparativo com o mês de março, que obteve alta significativa apenas na segunda quinzena com o início da quarentena, o aumento foi de 45%. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, em condições normais, o aumento foi de 175%.

De acordo com Luiz Piovesana, CMO da Nuvemshop, o desempenho comparável à Black Friday torna-se ainda mais relevante porque apenas 16% das transações foram concluídas com descontos (contra 19,4% em março), diferentemente da data reconhecida pelas ofertas atrativas. “O e-commerce está vivendo uma constante Black Friday, pensando no volume de compras, e não promoções”, afirma Piovesana. “Depois do estado de choque inicial causado pelo isolamento social, tanto empreendedores quanto consumidores estão readaptando a forma de consumir e isso invariavelmente está acontecendo no on-line”, completa.

Produtos digitais, brinquedos e alimentos dominam, turismo e serviços sofrem

As dez categorias que registraram maiores crescimentos nas vendas são lideradas por “Produtos Digitais”, que engloba conteúdos como cursos, jogos e aplicativos on-line, com 275,1% em relação a março. Em seguida, aparecem as categorias “Brinquedos”, com 127,2% e “Comida e Bebida”, com 110,3%, seguidos pelos praticamente empatados “Presentes”, com 85,4% e “Pets”, com 85,3%.

Completam o “top 10” “Música & Filmes” (78,1%), “Materiais de Escritório” (66,7%), “Casa & Decoração” (62,2%), “Joias & Bijouterias” (54,4%) e “Moda” (54,3%). Já as categorias que apresentaram números negativos foram “Viagens” (-98,7%), “Serviços” (-16,3%) e “Equipamentos Mecânicos” (-5,1%).
A Nuvemshop perguntou ainda qual o nível de satisfação dos lojistas após os resultados do mês de abril. Entre os respondentes, 53,5% disseram estar “otimistas e vendo oportunidades de continuar com bom nível de vendas” ou “sem maiores preocupações” em relação ao futuro do seu negócio. Já 30,5% afirmaram estar “muito preocupados, cogitando encerrar as atividades se o isolamento permanecer pelos próximos meses”.

Inovação diante da necessidade
Segundo Luiz Piovesana, passado o susto inicial, o consumidor voltou a comprar produtos para usar quando o isolamento acabar. Além dessa mudança de comportamento, o executivo aponta ainda a criatividade do empreendedor diante da necessidade como um dos principais impulsionadores nesse momento de incertezas econômicas.

“Estão surgindo serviços mais específicos, como experiências on-line para aprender gastronomia ou contação de histórias para crianças. Buffets, artistas e lojas de presentes também estão criando alternativas para comemorações feitas com distanciamento social, ou para datas como Dia das Mães”, afirma. “O que percebemos é que o isolamento está promovendo uma revolução digital sem precedentes, acelerando as mudanças de hábitos que levariam anos em apenas alguns meses”, finaliza.

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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

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A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.

Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.

A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.

“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma  proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.

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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

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O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.

Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.

Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.

A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.

Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”

A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.

O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.

Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.

 

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