Empresa
Guaraná Antarctica lança lata comemorativa no ano de seu centenário

Depois de convocar todos os brasileiros para se tornarem seus sócios no ano do centenário, Guaraná Antarctica reforça mais uma vez o protagonismo dos consumidores na construção dos 100 anos da marca. Agora, os sócios que aceitaram esse convite fazem parte da história ao cocriar a edição comemorativa das latinhas da marca. Para participar, os consumidores enviaram sugestões nas redes sociais de imagens que mais traduziam a brasilidade em seu dia a dia.
Assim, de brasileiro para brasileiro, e com imagens de brigadeiro, vira-lata caramelo, trave de chinelo, tênis pendurado no fio de iluminação de rua, Guaraná Antarctica celebra o ano do seu centenário com uma identidade visual ainda mais conectada com o público.
“Guaraná Antarctica está comemorando 100 anos ao lado dos consumidores e não há nada mais representativo do que trazer na nossa lata, que chega em todos os cantos do país, uma homenagem ao nosso povo, a nossa cultura e as nossas raízes”, explica Alexandre Lemos, gerente de Marketing de Guaraná Antarctica.
O resultado dessa parceria de sucesso está estampado na lata de edição especial que chega este mês aos principais pontos de vendas do Brasil.
A criação é da agência Soko. “Para a concepção das embalagens, abrimos uma enquete no twitter sobre quais seriam os elementos visuais mais icônicos desses últimos 100 anos de Brasil e Guaraná. Com metodologias de design participativo desenvolvemos um sistema com mais de 100 ilustrações que se conectam a diferentes memórias afetivas do brasileiro”, conta Roma Jo, Líder de Design da Soko.
FICHA TÉCNICA
SOKO, agência criativa
Fundador e CCO: Felipe Simi
Head de Creative Data: Rafael Ziggy
Creative Data Leader: Rafael Alves
Design Leader: Roma Jo
Copy Leader: Erick Mendonça
Strategy & Culture Leader: Gabriela Rodrigues
Redação: Ayslan Monteiro, Matheus Rocha
Direção de Arte: Vitor Fubu, Leonardo Zardo, Juan Portilla, Patricia Lee Mo, Alexandre Ruda
3D Packshot: Lucas Luz
Data Scientist: Caroline Rodrigues
COO: Brisa Vicente
Head de contas: Renata Cintra
Diretor de contas: José Brites, Francisco Branco
Atendimento: Danilo Apostólico, Renan Rezende, Luma Oliveira
Head de operações: Larissa Kubo
Producer: Lucas Cardoso, Tatiane Donatangelo, Brenda Colautti, Tatiana Lima
Fundador: Pedro Tourinho
Head de broadcasting: Ana Caroline Chaves
Broadcaster: Maria Eduarda Fortes
Visual Arts Studio: Black Madre
Diretor de criação: André Maciel
Atendimento: Tina Castro e Tayna Boaventura
Coordenação: Leticia Alves e Laryssa Andrade
Ilustradores: Rentz, Leonardo Soares, Igor Ras, Icaro Yuji, Bob Souzza, Rafael Duque, Victor Goularte, Douglas Lopes, Pedro Gabriel, Diego Andrade
Finalizador de embalagem: PaintPack
PRODUTORES | PRODUÇÃO INTEGRADA DRAFTLINE
Empresa
Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
Empresa
Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.









You must be logged in to post a comment Login