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Global Shopper reforça equipe

Nos últimos meses falamos muito sobre como uma ação individual, como lavar as mãos ou usar máscaras, pode ter um impacto significativo no coletivo. Nesses exemplos, o impacto seria a prevenção da transmissão do Coronavírus, mas o conceito pode se aplicar a muitas outras situações. A ideia de que atitudes particulares e simples levam a transformações globais nem é novidade. A questão é que, de vez em quando, a gente precisa ser lembrado disso.
É exatamente essa a premissa do perfil do Twitter Sleeping Giants Brasil. Versão nacional do movimento criado nos Estados Unidos, esse perfil tem a missão de denunciar sites que propagam um outro tipo de virus (e também bastante danoso) muito comum hoje: as fake news. Ele avisa às empresas que anunciam nessas plataformas que estão, de certa forma, patrocinando aquela atividade criminosa e elas optam por cancelar ou não a veiculação naquele site.
Mas antes de tudo, você deve estar se perguntando: por qual razão empresas idôneas financiam conteúdos claramente falsos? Porque elas simplesmente não sabem que estão fazendo isso. Para melhor entender essa questão, é importante explicar muito rapidamente como funciona um leilão do Google para anúncios na rede de Display (os anúncios em banners que vemos por toda a internet).
Na prática, qualquer site pode se cadastrar no Google Ad Sense para começar a receber anúncios. Pode ser um site de notícia, um blog, não importa. Há uma aprovação do site, mas ela não é muito criteriosa. Também não há muito como ser extremamente criterioso porque nesse primeiro momento não há nem mesmo conteúdo para ser avaliado. A partir desse momento, esse espaço é negociado numa espécie de bolsa de valores global e pode ser preenchido por qualquer anunciante que “pagar mais”. Praticamente 100% do inventário de anúncios da internet hoje funciona dessa forma. Mas como isso pode acontecer automaticamente, justifica-se o fato de uma empresa patrocinar um blog ou um canal de notícia com muito acesso, mas muito pouco qualificado, sem saber. E é exatamente aí que entra o Sleeping Giants.
O movimento é recente, mas já conseguiu retirar desses sites anúncios de grandes marcas. Perceba que, para o negócio das anunciantes, aderir à proposta do Sleeping Giants Brasil não tem praticamente nenhum impacto negativo. É certo que, ao comprar publicidade online, a empresa perde um pouco do controle sobre onde sua marca vai aparecer. Esse não controle se dá basicamente em duas frentes: uma através de algoritmos que automatizam a busca por comportamentos similares aos de outros usuários em toda a rede de sites disponível no mundo atrás de novos compradores. Já a segunda frente se dá por meio do remarketing, que leva em consideração quem já navegou em um determinado site para voltar a atrair esse possível consumidor em quase que em toda a web. Aqui entra aquele produto que coloca no carrinho de um e-commerce e ele te “persegue” por toda a internet.
Mas, se por outro lado, ela passa a ser avisada que sua marca foi parar em um site de fake news, ela não perderá praticamente nada em substituir esse anúncio por outro, em uma das milhares de páginas confiáveis existentes. Por maior que for o acesso desses sites, são ínfimos comparados à totalidade da internet. É quase a mesma lógica do porque não perdemos nada em lavar mais as mãos em tempos de Coronavírus.
Qual é a grande sacada do Sleeping Giants? É justamente a conscientização de que há, sim, uma ação possível e sem impacto negativo para os negócios que querem ajudar a combater esse mal da sociedade contemporânea, que são as fake news.
E como aprendemos bem nesses tempos de pandemia, a responsabilidade deve ser compartilhada. Nesse caso, não apenas as empresas devem estar atentas ao movimento contra as fake news, mas também as agências de marketing. Talvez isso gere alguma mudança nos processos e exija um pouco mais de atenção das equipes, mas ainda assim é uma ação muito pequena diante do resultado que ela vai trazer. Operacionalmente falando, o processo de exclusão é extremamente simples.
Para o movimento ganhar ainda mais força a responsabilidade também tem que ser dividida com a própria sociedade, que pode ajudar na denúncia das páginas. E, claro, com os grandes players da internet, como Google, Facebook e Twitter, que precisam aprimorar seus filtros para impedir o patrocínio e até a existência de páginas com conteúdo criminoso.
No fim das contas estamos falando mais uma vez sobre ações individuais com foco no coletivo. Percebam que o caminho da solução é até bem simples: não há vírus ou fake news que resistam a um movimento coeso de pessoas e empresas que entendem seu papel na construção de uma sociedade mais saudável e justa.
Marco Túlio Kehdi é sócio-fundador da Raccoon
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Unifisa anuncia Leo Ribeiro como novo head de marketing

A Unifisa, referência nacional em soluções financeiras com foco em consórcios, seguros e serviços especializados, anuncia a chegada de Leo Ribeiro como novo head de marketing, consolidando um movimento estratégico de modernização, tecnologia proprietária e crescimento sustentável.
Com mais de 20 anos de experiência em marketing, transformação digital e liderança em grandes operações de varejo e serviços financeiros, Ribeiro passa a liderar a estrutura de martech e produtos digitais do grupo. Sua missão inclui reestruturar processos, fortalecer a presença digital, implementar inteligência artificial como motor estratégico e posicionar a Unifisa como a maior especialista em tecnologia aplicada ao setor de consórcios no Brasil.
Entre as iniciativas prioritárias estão a reestruturação completa da jornada do cliente, com foco em personalização, alta performance e experiência digital de ponta; implantação de ecossistemas de automação inteligente para CRM, performance e atendimento, reduzindo fricções e aumentando conversões; criação do Núcleo de Inovação e IA Generativa, responsável por testar, integrar e escalar tecnologias proprietárias nas áreas de marketing, produtos, conteúdo e operações; desenvolvimento de plataformas e camadas de inteligência para análise de dados preditivos, scoring comportamental e modelos de recomendação voltados a consórcios e seguros; construção de uma presença digital unificada, com campanhas orientadas a dados, performance avançada e narrativas integradas para todas as marcas do grupo: Consórcio Nacional Unifisa, Unifisa Seguros e Fisa Locadora.
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OMG tem novidade no time de tecnologia e inovação

A Flywheel LATAM, retail tech do Omnicom Media Group, anuncia a chegada de Yuri Berezin como director of software and data engineering. Com mais de 10 anos de experiência no mercado de tecnologia, dados e inovação, o executivo chega para liderar a reestruturação da área de tecnologia e fortalecer o crescimento acelerado da agência na América Latina, com ferramentas que traduzem complexidade em performance e estratégia em resultado.
Formado em Engenharia Mecatrônica pela Escola Politécnica da USP, Berezin iniciou sua carreira em consultoria estratégica, adquirindo uma visão sólida de análise e negócios. Ao longo da trajetória, atuou em empresas globais e startups líderes, como Rappi, onde coordenou times de analytics e automação; Cloud Kitchens, liderando iniciativas de inovação em machine learning e IA generativa; e Bricker, startup focada em soluções SaaS de automação e inteligência artificial para melhorar processos e experiência do cliente.
“Minha missão na Flywheel é consolidar uma estrutura tecnológica resiliente, escalável e inovadora, que permita à companhia expandir suas operações com eficiência, gerando impacto real para marcas e varejistas. A tecnologia não é apenas um suporte operacional, mas o núcleo do nosso modelo de negócio. Nosso foco é desenvolver soluções que traduzam complexidade em resultados concretos e otimizem a experiência de nossos parceiros”, afirma ele.









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