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Estudo da Wayra aponta que 57% das startups estão otimistas quanto ao futuro
A pesquisa realizada com as startups do portfólio global da Wayra e do Telefónica Open Innovation espalhadas por nove países – Alemanha, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Espanha, Peru, México e Reino Unido – mostra que o cenário de pandemia acelerou processos de digitalização das companhias de diversos setores;
De acordo com o resultado, uma em cada quatro empresas considera que a crise do novo coronavírus provocou impacto positivo em seu negócio. Algumas ganharam uma gama de novos potenciais clientes em tempo recorde e 72% delas têm planos de manter ou até expandir suas equipes dentro dos próximos meses, já que o trabalho tende a aumentar
A crise do novo coronavírus colocou todas as áreas e setores da sociedade em alerta. Nessa realidade, as startups têm a agilidade e a criatividade necessárias para responder de forma rápida e o mais positiva possível aos desafios que estão sendo gerados pela pandemia da COVID-19. Para compreender como as empresas do seu portfólio estão superando esse momento conturbado, a Wayra, hub de inovação aberta do grupo Telefónica e uma iniciativa Vivo, entrevistou as startups do seu portfólio (Wayra e Telefónica Open Innovation) espalhadas por nove países (Alemanha, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Espanha, Peru, México e Reino Unido) entre os dias 1 e 3 de abril desse ano para melhor entender os impactos econômicos no ecossistema empreendedor e colaborar para minimizar os impactos dessa crise. Afinal, hoje mais do que nunca, a inovação não pode parar.
Oportunidades de digitalizar permitem manter e até expandir equipes
Apesar de planos de contingência em ação, incluindo corte de gastos, entre as startups entrevistadas, mais de 80% delas não têm planos de demitir colaboradores e apenas 9% estão apostando na redução de horas como forma de superar a crise. Talvez por serem essencialmente digitais, a grande maioria das startups (85%) conseguiu rapidamente implementar o trabalho a partir de casa, continuando com suas operações mesmo com as equipes atuando à distância.
Além disso, algumas startups do portfólio global da Telefônica (26%) observaram que os impactos da crise podem significar também oportunidades para seus negócios: já que o momento exige uma aceleração dos processos de digitalização das companhias de diversos setores, algumas startups ganharam uma gama de novos potenciais clientes em tempo recorde.
Por conta disso, boa parte das startups (72%) têm planos de manter ou até expandir suas equipes dentro dos próximos meses, já que o trabalho tende a aumentar. Costuma ser o caso das startups de setores como educação (edtech), finanças (fintechs), saúde (ehealth) e telecomunicações, que estão sendo bastante requisitadas, já que permitem que diversos setores possam atuar mesmo durante a crise, ajudando a sociedade a continuar em movimento apesar da pandemia.
O estudo também detectou uma especial aceleração na digitalização de pagamentos na América Latina, já que os pagamentos digitais podem ser realizados tanto à distância quanto sem contato, o que tem sido bastante indicado na atual conjuntura. Outra evolução que pode ser antecipada é a digitalização de pequenas e médias empresas (PMEs), que vão precisar adotar serviços digitais e armazenamentos na nuvem para serem mais eficientes neste momento onde todos estão sendo encorajados a trabalhar remotamente.
Planos de contingência ajudam a lidar com as preocupações
No entanto, as startups também têm lidado com grandes preocupações sobre a manutenção de seus negócios nos próximos meses. O receio é especialmente maior entre as empresas que atuam nos setores que mais sofrem com a crise neste momento, como é o caso das áreas de viagens, varejo, serviços para a casa e aquelas que precisam fechar negócios ao vivo. Em geral, a maior preocupação é a queda nas vendas (43%), seguida pela suspensão de pagamentos (17%) e a perda de clientes (11%). Diante deste cenário, as startups têm sido convidadas a montar planos de contingência para mitigar os efeitos da crise. Até o momento da pesquisa, quem mais tinha se preocupado em tomar medidas nesse sentido eram as startups europeias (66%), provavelmente pelo fato dos impactos terem sido sentidos primeiro naquela região. Na América Latina, apenas 34% disseram estar tomando o cuidado de criar planos de contingência.
“Apesar desse número, a maior parte das startups do portfólio da Wayra no Brasil vem desenhando cenários em meio à crise, redesenhando estratégias e segurando bastante o caixa. Muitas delas, inclusive, possuem soluções para ajudar empresas e população durante esse período e, com isso, aumentar sua receita e clientes”, comenta Carolina Morandini, Head de Portfólio e Startup Scout da Wayra Brasil.
Entre as principais atitudes tomadas por quem está se preparando para a turbulência que está por vir nos próximos meses, está a redução dos custos operacionais, a redução de investimentos em marketing e estratégias que ajudem a reter os clientes já conquistados. Surpreendentemente, são poucas as startups que estão apostando na redução de pessoal.
Vai passar
O receio que ronda a economia no mundo todo também afeta as startups, que em sua maioria (74%) acham que a crise do novo coronavírus terá impactos negativos nos seus negócios. Apesar dessa sensação, há uma onda de otimismo em 57% das entrevistadas, que estão na expectativa de dias melhores assim que a crise arrefecer, quando acreditam que poderão retomar suas atividades.
Além do otimismo com o futuro, a maioria das startups do portfólio da Telefônica (59%) estão liderando ações que geram impacto positivo para a sociedade nesse momento tão crítico. A atitude mais comum tem sido o desenvolvimento ou a oferta de conteúdo grátis, bem como a liberação de licenças sem custo para a área da saúde e outros setores mais afetados. Outras startups têm atuado de forma assertiva, oferecendo serviços que podem fazer toda a diferença neste momento. Algumas edtechs focaram em apoiar as escolas no desenvolvimento de aulas remotas para os alunos que estão com seus semestres letivo em suspenso.
No Brasil, as startups do portfólio da Wayra estão com várias iniciativas e benefícios como forma de amenizar os impactos da pandemia de COVID-19, com destaque para a PluginBot, startup de robôs físicos e virtuais que está com robôs de telepresença para auxiliar na triagem de pacientes em hospital de São Paulo, a bem.care que está com sessões gratuitas de psicólogo por seis meses e a Netshowme que colocou sua plataforma online à disposição de eventos presenciais que teriam que ser cancelados.
Este período serão meses em que as startups poderão provar que são disruptivas diante de cenários inimagináveis, colaborando com a sociedade e apostando na solidariedade para a resolução dos desafios de um momento tão crítico.
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Avon anuncia Ivete Sangalo como sua nova embaixadora
A Avon anuncia a cantora Ivete Sangalo como nova embaixadora da marca. Sinônimo de alegria e carisma, a artista, que já representou a Avon no passado, volta para reforçar sua relação de longa data e ser novamente rosto nas campanhas e ativações da marca, que costumam trazer mulheres fortes, multifacetadas e que geram identificação com o público.
A Avon tem perfumaria em sua essência, já que foi um perfume que deu início aos negócios da empresa. No Brasil, conta com marcas consolidadas há mais de 30 anos no mercado e que continuam se reinventando para atender às demandas das consumidoras brasileiras e seguir democratizando o acesso à perfumaria de qualidade internacional: “Ninguém melhor que Ivete para coroar esse novo momento da Perfumaria Avon. Uma mulher inspiradora, referência para muitas brasileiras e que sabe valorizar o seu brilho por onde passa, já fica o spoiler”, comenta Juliana Barros, diretora de marketing da Avon.
Ivete também será a cara dos movimentos de make da marca durante o próximo ano. Líder em maquiagem há mais de 15 anos no Brasil, Avon é uma potência também na maquiagem, mantendo a posição número 1 ano após ano, mesmo em um mercado tão dinâmico e cheio de lançamentos e novos entrantes. Mais uma similaridade com Ivete, rainha que comemora 30 anos de carreira, sempre no auge. “Ivete e Avon possuem muitas coisas em comum: um público vasto, diverso – de diferentes faixas etárias e classes sociais – e, sobretudo, muito fiel no Brasil e no mundo. Ou seja, Ivete faz parte da cultura do Brasil e a Avon também. Não poderíamos ter outra representante que fosse tão a cara da nossa marca”, comenta Juliana.
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Quase 200 milhões de brasileiros utilizam o WhatsApp
No Brasil, 197 milhões de pessoas utilizam o WhatsApp, de acordo com dados da Meta. A plataforma é também uma potência não apenas para bancos e varejo, mas também para empresas que utilizam APIs, as pontes que conectam diferentes tipos de software ou aplicações, criadas em diversas linguagens de programação, e que precisam se comunicar com seus clientes. Nesse contexto, soluções claras que ampliem a comunicação são fundamentais.
O mercado já oferece algumas opções nesse sentido. Uma delas é a Z-API, desenvolvida pelo Grupo IRRAH, empresa brasileira com soluções tecnológicas para o setor varejista. A Z-API integra o WhatsApp com sistemas empresariais, transformando a forma como as empresas se comunicam com seus clientes.
“A ferramenta foi criada para aumentar a eficiência nos processos de comunicação, permitindo que as empresas desenvolvam bots de atendimento, sistemas de agendamento de consultas, envio de notificações e muitas outras funcionalidades adaptáveis às necessidades específicas de cada negócio,” explica André Nunes, head de produto do grupo.
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