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Edu Sani – Como anunciantes podem aproveitar o aumento do consumo de vídeos online

Publicado

em

por Edu Sani

À medida que o surto de coronavírus continua causando estragos em todo o mundo, o tempo das pessoas que, de outra forma, seria gasto em shoppings ou eventos sociais, agora está sendo gasto no sofá. Durante esse período de isolamento social induzido pela pandemia, não é surpresa que as pessoas estejam consumindo mais mídia online, principalmente vídeos. Um estudo recente da Global Web Index – Coronavirus Research Report – Visual Capitalist mostrou como cada geração tem consumido mídia online e, mesmo com diferenças de preferência, todas têm algo em algo em comum: estão consumindo mais vídeos online.

Isso é uma oportunidade para os anunciantes de mídia programática, principalmente porque o custo está mais baixo, uma vez que a oferta de vídeos aumentou. É hora de se posicionar, reforçar a marca e manter os cookies ativos através da programática para impactar da forma certa cada geração. O estudo mostrou que entre a Geração Z, com idade entre 16 e 23 anos, mais da metade está consumindo mais vídeos online do que antes, com destaque para videogames como segunda maior fonte de consumo. Com essa geração podemos conversar via Youtube e Xbox.

Já os millenials, com idade entre 24 e 37 anos, é a geração que mais transita entre diferentes meios de comunicação. Vídeos online, games, TV, canais de notícia digitais, music streaming e live streaming. Aqui as oportunidades são ainda mais amplas: podemos conversar com a geração via YouTube, Xbox, Display IAB e Spotify.

Já a Geração X, com idade entre 38 e 56 anos, foi a geração que mais aumentou o uso de TV. Assim como os Millennials é uma geração que consome por vários meios, enquanto as gerações com idade entre 57 e 64 anos, concentram o consumo em um único meio. Mesmo sendo a geração com menor consumo digital, ainda é possível impactá-las por mídia programática nos canais de notícia via Display IAB.

Para o anunciante, vale citar que o vídeo também pode acontecer na etapa de criação de awareness. O melhor tipo de conteúdo para esse estágio inicial é o conteúdo informativo de baixo comprometimento, projetado com o cliente ideal em mente. Uma das maneiras de fazer isso é criar conteúdo interessante e relevante, criado com base nos seus interesses compartilhados.

Dependendo do produto é possível criar vídeos inspiradores, de opinião sobre tópicos de interesse compartilhados, vídeos de instruções, dicas ou até trailers. O conteúdo pode ajudar a fortalecer seu relacionamento com clientes existentes e aumentar as taxas de retenção além de ser uma maneira poderosa de melhorar o funil de compras e aumentar as taxas de conversão.

Muitos anunciantes pausaram suas campanhas durante o COVID-19. Nossa recomendação é que não façam isso, até porque os cookies ativos têm validade de 30 a 60 dias. É momento de anunciar, se comunicar, criar awarness e já fomentar uma estratégia pós-pandemia.

Edu Sani é sócio fundador da AdsPlay Mídia Programática, atua há 16 anos atua com Marketing Digital e Mídia online, sendo especialista em Mídia Programática. Criador do podcast

Programática na Veia e professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing)

Sobre a Adsplay

A Adsplay é uma Trading Desk especializada em mídia programática e tem como missão ser a melhor empresa de operação de mídia programática e online do Brasil. Seu diferencial de mercado está na qualidade a entrega e do atendimento, além de utilizar as principais ferramentas de gestão de mídia disponíveis. A empresa oferece ainda: mídia mobile, push notification, TV Programmatic, Whatsapp marketing, instalação de aplicativo e performance, sempre focado em entregar o anúncio segmentado para uma audiência qualificada e por meio de algoritmos.

Todo o trabalho é desenvolvido por um time de publicitários especialistas em mídia online, BI, cientistas de dados e programadores. Fundada em 2017 pelo publicitário e empreendedor Edu Sani, pelo especialista em Marketing Digital Bruno Campos e o experiente Roberto Goichman, que atua no mercado publicitário mais de 30 anos, registrou crescimento de mais de 81% no último ano.

Entre os cases, estão as campanhas para clientes como Acer, Midea, Land Rover, Microsoft e Grupo Informa, entre outros. Além de atender diretamente algumas marcas, a empresa também é parceira de agências de publicidade de todo país em suas ações de mídia programática. www.adsplay.com.br.

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Entre os campos e as telas: como o marketing esportivo conquista novos públicos

Publicado

em

*Wagner Mendes

Imagine um estádio lotado, cada lance transmitido ao vivo em múltiplas telas, enquanto torcedores comentam nas redes sociais em tempo real. O marketing esportivo não é mais apenas uma vitrine para marcas, mas sim uma experiência multifacetada, capaz de criar conexões verdadeiras entre atletas, marcas e fãs.

Hoje, não basta um esportista apenas ser bom no que faz. Ele precisa saber se relacionar, criar conteúdo e se conectar com o público. Redes sociais como Instagram, TikTok e YouTube tornaram-se fundamentais para atrair patrocinadores e fortalecer sua imagem. Atletas se tornaram verdadeiros influenciadores, criando narrativas e ampliando o alcance de suas marcas pessoais. Muitos profissionais do esporte vem se destacando não apenas pelo desempenho esportivo, mas pela habilidade em criar conteúdo e engajar audiências. Basta seguir alguns nas redes sociais para constatar.

A fragmentação da mídia, que inicialmente poderia parecer um obstáculo, abriu portas para que marcas e esportes dialoguem diretamente com nichos específicos. Com eventos sendo assistidos em multitelas, as oportunidades de ativação são inúmeras.

O esporte olímpico, por sua vez, tem ganhado mais força entre as marcas. O crescimento de patrocínios do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é um sinal claro de que o mercado começa a enxergar valor na associação com esses esportes. No entanto, o desafio permanece em demonstrar que o retorno sobre o investimento vai além da exposição da marca, especialmente em esportes menos midiáticos. Ainda nesse contexto, o surfe se destaca como uma plataforma de marketing completa, conectando-se a temas como sustentabilidade, estilo de vida e inclusão. Eventos de surfe têm a capacidade de oferecer interações contínuas ao longo do ano, aproveitando até mesmo os dias “off” para ativações criativas.

Outro ponto crítico é a mensuração de resultados no marketing esportivo. Muitas marcas ainda têm dificuldade em avaliar o impacto real de seus investimentos, o que reforça a importância de métricas claras e da educação do mercado sobre o tema. Nesse cenário, o uso de tecnologias como inteligência artificial e big data surge como uma ferramenta essencial para medir o engajamento e o retorno sobre o investimento.

O avanço das plataformas digitais também transformou os modelos tradicionais de transmissão esportiva. O streaming e as redes sociais oferecem conteúdos personalizados e experiências imersivas, desafiando organizações e marcas a adaptarem suas estratégias para engajar fãs em múltiplos canais. Além disso, o interesse da Geração Z por conteúdos originais e interativos demanda que marcas integrem temas como sustentabilidade e responsabilidade social em suas narrativas esportivas.

Por fim, o marketing esportivo se fortalece como uma estratégia que vai além da simples exposição de logotipos. O sucesso de ações como o naming rights — associando marcas a estádios ou eventos esportivos — reforça a importância de uma sinergia entre os valores da marca e o esporte patrocinado. Em um mundo onde o entretenimento e o esporte cada vez mais se conectam, o marketing esportivo surge como uma poderosa via de mão dupla, capaz de gerar valor tanto para marcas quanto para o público.

*Wagner Mendes – Consultor e gestor da Lean Agency. Com mais de 30 anos de experiência no mercado, especialista em estruturação de áreas de marketing e desenvolvimento de produtos e negócios e empreendedor.

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A Inteligência Artificial Generativa e a transformação da propaganda digital

Publicado

em

*Adilson Batista

A Inteligência Artificial Generativa está mudando radicalmente o jeito que se faz propaganda digital. No dia a dia, percebo que essa tecnologia transformou cada etapa do processo criativo, desde o primeiro insight até a validação final das campanhas.

Na fase de ideação, ferramentas de geração de texto oferecem brainstormings instantâneos, dando sugestões rápidas e criativas de slogans, roteiros ou conceitos visuais. Isso amplia e acelera muito o processo criativo, permitindo explorar milhares de ideias em poucos minutos, sem depender exclusivamente da inspiração pessoal.

Durante a criação do conteúdo, a mudança fica ainda mais evidente. Existem ferramentas avançadas que geram anúncios completos, desde textos bem elaborados até imagens personalizadas para diferentes tipos de público. A IA finalmente entregou algo que o mercado buscava há muito tempo: a hiperpersonalização em escala. Isso permite entregar a mensagem certa, no momento certo e para a pessoa certa com uma eficiência que seria impossível manualmente.

Esses avanços não significam apenas ganhos de eficiência, mas também um salto quantitativo nas campanhas. Anúncios que antes levavam semanas para serem lançados agora ficam prontos em dias ou até horas. Grandes anunciantes já perceberam isso, destacando que a IA generativa reduziu muito o tempo necessário para produção criativa, liberando mais tempo para a equipe focar em decisões estratégicas.

Além disso, a qualidade dos anúncios aumentou porque algoritmos inteligentes analisam comportamentos anteriores e otimizam cada detalhe, desde títulos até imagens e chamadas para ação, aumentando o engajamento geral. Na prática, muitas empresas de alto desempenho já estão adotando essas tecnologias.

Outro ponto interessante é que essa revolução não se limita apenas à criação dos anúncios. Na etapa de distribuição e veiculação, plataformas como o AI Sandbox do Meta já usam a IA para ajustar dinamicamente os conteúdos com base nas reações do público em tempo real, gerando diversas versões adaptadas automaticamente para cada canal. Mas para aproveitar tudo isso, é essencial ter uma base sólida de conhecimento. As empresas devem estruturar cuidadosamente suas informações internas – desde guias de estilo, históricos de campanhas anteriores e catálogos de produtos até interações de clientes em redes sociais, avaliações e pesquisas de mercado. Tudo isso funciona como combustível para a IA, permitindo que ela crie conteúdos mais precisos e alinhados à identidade da marca.

Hoje já existem plataformas e tecnologias como o Retrieval Augmented Generation (RAG), que conseguem acessar rapidamente essa base de dados e gerar conteúdos coerentes e personalizados. Empresas líderes, como a Coca-Cola, já mostraram o potencial dessa abordagem ao combinar modelos como GPT-4 e DALL-E com seu próprio acervo, garantindo que a IA capture e reproduza o verdadeiro espírito da marca. Conectada a uma boa base de dados, a IA generativa também vira uma máquina poderosa de insights. Ela analisa volumes gigantescos de informações para identificar tendências e oportunidades que muitas vezes passariam despercebidas. Um exemplo é como grandes marcas conseguem prever tendências de consumo analisando milhões de interações online, gerando insights úteis para campanhas muito mais eficientes.

Em seguida, a IA entra em cena produzindo conteúdos altamente personalizados. Os resultados são impressionantes: textos e imagens gerados instantaneamente e adaptados a diferentes perfis de público, aumentando drasticamente a eficácia das campanhas. Um exemplo claro é o da Michaels Stores, que alcançou níveis de personalização quase totais em suas comunicações, melhorando significativamente seus resultados.

A criatividade também ganha novos horizontes com a IA permitindo até mesmo cocriações entre marcas e consumidores. A campanha “Create Real Magic” da Coca-Cola é um ótimo exemplo, com consumidores usando a IA para gerar artes únicas, alcançando níveis altíssimos de engajamento.

Vale reforçar que, mesmo com toda essa automação, o fator humano continua essencial. O papel dos profissionais passa a ser de curadoria e refinamento, selecionando e aprimorando as ideias que a IA gera, garantindo alinhamento estratégico e emocional das campanhas. Outro ganho importante é a validação prévia de ideias. Hoje, modelos de IA simulam o desempenho das campanhas antes delas irem ao ar, ajudando a identificar rapidamente o que funciona melhor e reduzindo muito o risco. Empresas como a Kantar já fazem isso em minutos, prevendo o impacto real dos anúncios antes mesmo de serem lançados.

Essas simulações vão além dos números, fornecendo também insights qualitativos que ajudam a entender como diferentes públicos podem reagir a uma campanha, funcionando como verdadeiros grupos focais virtuais.

A chave para tudo isso funcionar bem são os dados corretos. Dados proprietários, mídias sociais, relatórios de mercado, conversas de atendimento e conteúdo produzido anteriormente são fundamentais para que a IA entregue resultados realmente personalizados e eficazes.

Essa transformação chegou para ficar. Hoje é possível fazer muito mais com menos, lançando campanhas mais assertivas, rápidas e com alto potencial de retorno. Claro, desafios existem, como garantir ética e qualidade, mas o caminho já está claro: a propaganda digital será cada vez mais guiada pela Inteligência Artificial, e o profissional de marketing terá um papel estratégico fundamental em pilotar e refinar esses resultados.

*Adilson Batista – CEO da Cadastra

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