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Consumidor se acostumou com o omnichannel na pandemia – e agora?

A estratégia omnichannel tem tomado espaço no planejamento dos gestores de empresas nos mais diversos ramos. A comunicação integrada em múltiplos canais é uma excelente forma de aproximação do consumidor, que passou a valorizar esse aspecto, especialmente durante a pandemia de Covid-19. Um exemplo é a opção de realizar uma compra online e retirá-la na loja física, que permite maior flexibilidade ao cliente sem deixar de fornecer uma única experiência de marca.
Seja na loja física, e-commerce, redes sociais ou aplicativos para celular, o consumidor buscará o mesmo padrão de atendimento e relacionamento. Conforme a pesquisa “Omnicanalidade e o futuro do varejo”, realizada pela Social Miner em parceria com a All iN, após se familiarizar com novos canais, o consumidor deseja manter a possibilidade de transitar entre o online e offline, optando por canais de compra alternativos e por uma experiência híbrida. Dentre as vantagens para comprar na loja física, 46% dos entrevistados apontaram a facilidade de tocar e sentir os produtos. Já para quem compra online, o maior ganho relatado por 48% das pessoas ouvidas pela pesquisa foi a oportunidade de comprar mais barato.
Além disso, o levantamento mostrou que 60% dos consumidores brasileiros já compram de forma híbrida, e 80% consideram que a maior facilidade deste formato de compra é a liberdade para fazer trocas e devoluções dos itens comprados. No entanto, fica agora o desafio aos gestores: como seguir integrando as experiências ao cliente nos diferentes canais? Como assegurar as vantagens de cada forma de consumo, e otimizar os pontos a melhorar?
Mauricio Romiti, diretor administrativo da Nassau Empreendimentos, explica que o primeiro passo é capacitar a equipe para lidar com a intercambialidade do consumo. “Uma equipe alinhada evita ruídos na comunicação com o cliente. A área de inteligência e tecnologia, por exemplo, precisa estar focada na resolução de eventuais problemas que possam surgir, além de estar sempre atenta a novidades e atualizações que possam melhorar ainda mais a experiência do consumidor. O time precisa embarcar na estratégia, e entender a importância da mesma para o crescimento do negócio”, frisou.
Além disso, Romiti chama atenção para o cuidado com a padronização dos diferentes canais do negócio. “Para implementar o omnichannel é primordial que se unifique todos os canais. Ou seja, alinhe descontos, promoções, opções de pagamento e entrega, dentre outros. O consumidor precisa sentir que está na sua loja, mesmo quando está à distância, acessando o seu site, por exemplo”, explicou. “A informação fluida na empresa é o fundamental dessa estratégia: independente do canal, o cliente deve receber a mesma mensagem em todos os pontos de contato. Porém, o varejo tem muito a melhorar nesse quesito: ainda é muito comum questões simples, como preço uniforme em todos os canais, não serem feitas”.
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Nova campanha da Neoenergia celebra o poder feminino no esporte

As atletas do Time Neoenergia protagonizam a nova campanha publicitária da marca “Mais pelo esporte feminino”, que já está sendo veiculada em plataformas digitais e na TV aberta. No filme de lançamento, as campeãs Bia Souza (judô), Ana Marcela (águas abertas), Antonia Silva (futebol), e Rayane Soares (atletismo paralímpico) e demais atletas embaixadoras, reforçam o compromisso da Neoenergia de estimular a sociedade a valorizar a presença da mulher dentro e fora do esporte. Assista aqui.
Com imagens gravadas no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro, o filme também reforça a parceria da Neoenergia com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), especialmente em questões associadas à igualdade de oportunidades, um pilar que faz parte dos compromissos das duas organizações. O lançamento da campanha acontece durante o II Fórum Mulher no Esporte, evento promovido pelo COB para debater os desafios e avanços da participação feminina no esporte.
A nova peça conta ainda com a participação de Bruna Kajiya (Kitesurfe), Celine Bispo (Natação), Mirelle Leite (Atletismo) e Tota Magalhães (Ciclismo). Outro objetivo da campanha é estimular o apoio ao público e às empresas no momento pós-olímpico. “Mais pelo esporte feminino” está conectado à campanha “Mais por você” lançada recentemente pela Neoenergia.
“O esporte feminino é um caminho para estimular a valorização da mulher na sociedade brasileira. Ao destacar as conquistas das atletas do Time Neoenergia, estabelecemos uma conexão entre a marca e o público para fortalecer a necessidade dessa transformação. A ação também reforça os atributos da campanha “Mais por você”, que reafirma o compromisso da marca em oferecer as melhores experiências de consumo aos nossos clientes” , afirma Lorenzo Perales, diretor de marketing da Neoenergia .
Além do filme, a Neoenergia vai exibir outros conteúdos, making of e entrevistas com os atletas. Os vídeos utilizam recursos de inteligência artificial como auxílio à produção, um modelo inovador para empresas do setor elétrico. A companhia também programou outras ações de mídia para a campanha “Mais pelo esporte feminino”, até o fim do ano.
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Quase metade das indústrias investem menos de 5% do faturamento em marketing, aponta estudo

A Abraind acaba de lançar o primeiro Panorama de Marketing e Vendas da Indústria, que tem como objetivo ajudar a promover mudanças no ecossistema industrial. O estudo é fruto de uma parceria com grandes players do setor como Ploomes, PipeRun e Econodata.
O levantamento oferece dados exclusivos sobre o comportamento dos negócios do setor. Com essas informações, as indústrias poderão ajustar suas estratégias, planejar com mais assertividade e antecipar tendências e mudanças do mercado. Karine Sabino, CEO da Abraind, destaca a relevância do estudo para a tomada de decisões estratégicas em 2025: “Atualmente, não há nenhum estudo específico para indústrias que forneça esses dados essenciais, e queremos oferecer essa ferramenta poderosa para os gestores”, afirma.
O estudo revela que quase metade das empresas entrevistadas investem menos de 5% de seu faturamento em iniciativas de marketing. Enquanto isso, outras, mais ousadas, chegam a investir mais de 10% e observam resultados mais expressivos. Já empresas que investem mais de 1% em marketing, por exemplo, têm uma conversão de propostas em vendas acima de 50%.
Contudo, foi possível perceber que ainda há uma desconexão entre as equipes de marketing e vendas, o que prejudica a eficácia do processo. Isso reforça a necessidade de uma integração mais eficiente para garantir que os leads gerados sejam qualificados e alinhados às necessidades da equipe de vendas – principalmente, tendo em vista que as indústrias que investem em marketing digital, conseguem atingir suas metas e superar em mais de 70% dos respondentes, destacando o impacto positivo das estratégias digitais no setor.
“O levantamento traz uma visão abrangente sobre como a indústria está distribuindo seus investimentos em marketing, os canais mais eficazes para geração de leads e as taxas de conversão de vendas. Ele também aborda os principais obstáculos enfrentados na captação de clientes e na inovação de processos”, destaca Karine.