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Circle é a primeira aceleradora de martechs do Brasil

O ecossistema é uma iniciativa da agência Netza e concentra produtos e serviços de live experience, big data & business intelligence, branded content e marketing digital.
Em um cenário de constante transformação digital, sem dúvidas, unir o marketing à tecnologia é uma estratégia fundamental para conquistar os consumidores do século 21. Nessa atual revolução tecnológica da quarta Era do Marketing, a Circle Aceleradora, um ecossistema de inovação que conecta startups e empresas, que através da tecnologia otimizam processos, trazem insights e definem estratégias de marketing on e off-line, é a pioneira e única aceleradora de martechs do Brasil.
As startups proliferaram tão rapidamente e em tantos segmentos diferentes que se tornou necessário ramificar ainda mais o segmento. Atualmente, o mercado de martechs representa 2,31% das startups mapeadas no Startupbase, base de dados oficial do ecossistema brasileiro de startups produzido pela Associação Brasileira de Startups. Esse número representa o 10º maior segmento.
A aceleradora surgiu na busca pela inovação e expansão da Netza, criando um ambiente compartilhado, onde há a pluralidade de discursos que possibilita um fluxo de negócios circular e múltiplo. Com o conceito “Circle é martech. Martech é Circle”, a aceleradora concentra diferentes serviços e produtos atrelados à tecnologia, a fim de aproximar as aceleradas dos seus resultados com mais estratégia e agilidade, oferecendo às empresas participantes produtos e serviços de live experience, big data & business intelligence, branded content e marketing digital.
Fundada em 2019, o investimento inicial na Circle foi de R$ 1,5 milhão e espera alcançar um faturamento de R$ 3 milhões até o final de 2020. A aceleradora iniciou suas atividades com a participação de quatro aceleradas e atualmente conta com 150 colaboradores. Recentemente, abriu inscrições para acelerar agências e empresas de live marketing e, em poucas semanas, recebeu cerca de 100 apresentações de empresas de todo o país, dentre as quais 5 foram selecionadas para a segunda fase do programa, que será finalizado no mês de março, quando anunciarão as empresas escolhidas.
“Entendemos que o mercado está em constante transformação e, por isso, estamos sempre em busca de soluções inovadoras. Com esta iniciativa inédita da Netza, que é uma agência de marketing tradicional de 20 anos, estamos quebrando paradigmas importantes em um setor que é muito visto como possessivo e/ou de grupos empresariais. Estamos abrindo para todos o nosso know how e, através da Circle, entrando definitivamente no mercado tecnológico e colaborativo das Martechs.”, explica Fernando Ribeiro dos Santos, CEO da Circle e co-CEO da Netza.
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Nestlé anuncia parceria com Cubo Itaú para atrair startups de todo o Brasil e novos projetos

A Nestlé, por meio de sua área de inovação corporativa, Panela Nestlé, anuncia parceria com o Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico focado na América Latina. A iniciativa visa fortalecer o ecossistema de inovação aberta e corporativa do Brasil ao criar a conexão entre empresas e startups de todo o país. A parceria ainda prevê um mini mercado “Empório Nestlé” no espaço exclusivo da Companhia, onde haverá produtos líderes das marcas e experimentação de soluções para PDV (ponto-de-vendas).
Um dos objetivos do Panela Nestlé é ampliar ainda mais sua atuação em frentes estratégicas que já abrangem soluções para o varejo, relações pós-consumo, além dos temas ligados às premissas ESG, práticas de baixo carbono na agricultura regenerativa (com destaque para as cadeias de cacau, café e leite), além das áreas de Saúde e Bem-Estar, incentivando hábitos de consumo e o uso governamental de Inteligência Artificial.
“Estamos atentos às tendências e queremos consolidar nossa posição como uma empresa referência em inovação na Indústria de Alimentos no Brasil, acelerando a introdução de novas soluções no mercado, com casos de inovação de processos e de ganhos em eficiência operacional, dentre outras frentes que refletem numa melhor relação de consumo” , afirma Priscila Freitas, head de inovação da Nestlé .
“Acreditamos que a inovação aberta só acontece de verdade quando empresas e startups agrupam desafios reais e constroem soluções conjuntamente. Ter a Nestlé conosco, com seu compromisso em transformar segmentos estratégicos como agro, ESG, saúde e inteligência artificial, é uma oportunidade valiosa para fortalecer o ecossistema e gerar impacto positivo para o mercado e para a sociedade ”, complementa Filipe Guimarães, head de corporates do Cubo Itaú .
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Home office cria nova janela de consumo

O home office, consolidado como modelo de trabalho para boa parte da população (38% dos trabalhadores, segundo levantamento da Bare International), não só mudou a dinâmica do expediente, mas também os hábitos de consumo. A pausa entre reuniões online virou a nova “ida ao shopping”. Só que agora, sem sair do sofá e com um clique que impulsiona cada vez mais o crescimento do comércio eletrônico no país.
Em 2024, o comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 204,3 bilhões, representando um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. Foram contabilizados 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40, e o número de compradores online atingiu 91,3 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A correlação entre o aumento do trabalho remoto e o crescimento do e-commerce é evidente. Com mais tempo em casa e maior autonomia sobre a própria agenda, os consumidores têm integrado as compras online à sua rotina diária. A facilidade de acesso a plataformas digitais e a possibilidade de realizar compras a qualquer momento têm impulsionado esse comportamento.
“Os intervalos do trabalho são aproveitados para resolver pendências de compra, como comparar preços, espiar uma promoção, finalizar aquela compra esquecida no carrinho. A conveniência é o que move esse novo tipo de consumo”, explica Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa especializada em automação de canais de atendimento. “Mesmo com a correria do dia, as pessoas buscam resolver tudo pelo celular. A tendência é que esse hábito se torne permanente”.
Segundo o especialista, a integração de plataformas de comunicação, como o WhatsApp, ao processo de compra tem sido decisiva nesse cenário.
Segundo levantamento do Opinion Box, 79% dos brasileiros usam o WhatsApp para se comunicar com empresas. A plataforma se transformou em balcão de atendimento, vitrine e caixa registradora. Outra pesquisa, realizada pela ABComm, aponta que 93% das empresas brasileiras já utilizam o WhatsApp como canal de vendas e suporte ao cliente.
Para quem empreende, a regra é clara: esteja onde o cliente está. “Mais do que marcar presença, é preciso caprichar. Atendimento rápido, simpático e direto ao ponto. E mesmo quando o papo é com um bot, o cliente quer se sentir acolhido — ninguém merece ser tratado como número, nem pela inteligência artificial”, destaca.
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