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APRO+SOM defende PL para proteger os direitos autorais das produtoras de áudio diante do uso crescente da IA

O debate sobre a regulamentação da inteligência artificial (IA) se intensifica globalmente, com exemplos recentes destacando os riscos da ausência de um marco legal claro. O Japão, como exemplo, enfrenta uma situação alarmante com o uso da tecnologia, que saiu do controle em algumas aplicações. A situação levou o governo a emitir alertas e buscar medidas urgentes para conter o uso indevido que afeta desde a privacidade até a segurança pública. Não sendo um caso isolado, o cenário mundial alarma a falta de regulamentação, que pode desencadear na exploração irresponsável e em problemas sociais significativos.
No Brasil, o cenário não é diferente. O relatório da Unesco defende a necessidade de um marco regulatório para a IA, argumentando que a tecnologia, sem um controle adequado, ameaça áreas essenciais como o jornalismo, por exemplo. A posição da organização reflete uma ampla concordância sobre a urgência de regras que equilibrem inovação com proteção de direitos. Ainda em âmbito nacional, o Ministério da Cultura já sinaliza prejuízos significativos em setores criativos, especialmente em direitos autorais e produção audiovisual.
Atualmente, a tecnologia vem sendo usada para criar conteúdos automatizados, como trilhas, locução e efeitos sonoros, muitas vezes sem reconhecimento ou compensação justa aos profissionais da criação original. A defesa do Projeto de Lei 2338/2023 pela APRO+SOM (Associação Brasileira das Produtoras de Som), e mais de 35 associações e entidades da indústria criativa , musical, jornalística, de comunicação e direitos autorais, representa um movimento crucial para proteger os direitos autorais das produtoras de áudio no Brasil.
“A regulamentação da IA é tão necessária quanto foi na era inicial da internet, que passou de ‘terra de ninguém’ para um ambiente com regras moldadas às novas exigências. A criação é fruto de uma realização humana. As máquinas reúnem informações, cruzam dados, compilam, mas não criam. É necessário estabelecer limites e assegurar que o uso da tecnologia não subverta os direitos dos profissionais e a sustentabilidade dos setores culturais”, destaca Bia Ambrogi, presidente da APRO+SOM.
Na contrapartida, a resistência das Big Techs, com forte lobby para manter uma autorregulação. O interesse demonstrado no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), torna-se evidente quando se observa a tentativa de moldar políticas públicas em benefício próprio. Porém, o consenso global se move na direção contrária: em setembro de 2024, diversos países assinaram o primeiro tratado internacional sobre IA, que visa justamente estabelecer limites claros e proteger direitos digitais, um sinal de que o mundo reconhece a urgência de regras concretas.
Além disso, a qualidade dos serviços oferecidos por grandes plataformas digitais tem sido questionada, especialmente no caso da busca do Google. A experiência de usuários ao pesquisar está sendo prejudicada, com resultados menos relevantes e preenchidos por anúncios e conteúdo impessoal gerado por máquinas. Especialistas apontam que o futuro da IA é imprevisível e pode ter consequências adversas se não for regulado.
O Projeto de Lei 2338/2023 é um passo essencial para o Brasil, pois visa adaptar a legislação aos desafios atuais e prevenir problemas que já afetam outros mercados. A APRO+SOM, junto a diversas entidades culturais e jurídicas, enviou uma carta ao Senado para pressionar a aprovação do substitutivo da PL sobre inteligência artificial. O documento defende a proteção de direitos autorais contra o uso não autorizado em sistemas de IA generativa, seguindo marcos internacionais como o Ato Europeu de IA.
“A regulamentação pode promover um ambiente mais justo, onde a inteligência artificial seja usada como uma ferramenta complementar ao trabalho humano, e não como uma forma de substituí-lo ou explorá-lo. Isso contribuiria para que as produtoras de som, e os demais setores do mercado, continuem inovando e produzindo com a segurança de que seus direitos serão protegidos”, diz Bia Ambrogi.
A carta reforça o importante e necessário marco regulatório para a transparência no uso das obras e limitações para entidades sem fins comerciais, visando resguardar os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no desenvolvimento, treinamento e oferta de sistemas de inteligência artificial, para garantir a integridade de suas produções.
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Disney+ leva experiência imersiva da nova série do FX a São Paulo e Rio de Janeiro

A nova série dramática de ficção científica do FX Alien: Earth, criada pelo produtor vencedor do Emmy Noah Hawley, estreia seus dois primeiros episódios na terça-feira, 12 de agosto, às 21h exclusivamente no Disney+. Em seguida, um novo episódio será lançado toda terça-feira no mesmo horário. Mas para já entrar no clima, assim como Wendy (Sydney Chandler) tenta desvendar a misteriosa nave de pesquisa espacial USCSS Maginot que cai na Terra na nova série, o Disney+ desafia o público brasileiro a visitar a nave que despencou na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e o Ovomorfo que está exposto no meio da Avenida Paulista, em São Paulo, neste mês de agosto.
Tudo começou com um vídeo nas redes sociais do Disney+ mostrando a queda da nave USCSS Maginot, da corporação fictícia Weyland-Yutani, no Rio de Janeiro. No local foi possível ver destroços expostos ao público em um espaço cenográfico montado na Orla de Copacabana (próximo ao Posto 4), entre os dias 7 e 12 de agosto. Para ilustrar a queda da nave, alinhado com o time do Disney+, cariocas reagiram ao acontecimento postando vídeos nas redes sociais.
Já em São Paulo, a ativação assumiu uma nova fase. No dia 9 de agosto, um misterioso caixote da Weyland-Yutani surgiu em frente ao Shopping Cidade São Paulo, ponto tradicional da Avenida Paulista. A ação simulou uma operação de contenção da Prodigy Corp e convidou o público paulista que tivesse coragem e curiosidade a se aproximar do objeto desconhecido.
A Rádio Disney Brasil marcou presença como parceira oficial da ação, com chamadas no ar e transmissões ao vivo diretamente dos locais onde as naves foram encontradas.
No último domingo (10), durante a partida no Mineirão, em Minas Gerais, entre Cruzeiro e Santos, torcedores de ambos os times foram surpreendidos por uma experiência imersiva inspirada no universo da produção. O espetáculo começou antes mesmo do apito inicial, com a entrada dos mascotes do Cruzeiro, acompanhados por figurantes caracterizados como seguranças, vestindo roupas amarelas e carregando misteriosos ovos alienígenas iluminados.
Na sequência, uma projeção a laser no gramado trouxe vida à ação, criando um momento cinematográfico inédito para o estádio. O público também conferiu, no telão, 30 segundos de uma locução temática que narrava a chegada da ameaça extraterrestre.
Ao longo do jogo, 14 “Ovomorfos” ficaram posicionados à beira do campo como suportes para as bolas da partida, integrando-se ao sistema multibolas e reforçando a atmosfera de suspense e ficção científica.
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3ª Edição do CEO Weekend reúne lideranças para analisar Dados e Tendências do setor de Feiras e Eventos de Negócios

A UBRAFE (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios), entidade que representa oficialmente o setor de feiras e centros de eventos B2B no Brasil, promoveu a terceira edição do CEO Weekend, no Rio de Janeiro. O encontro reuniu mais de 60 CEOs e executivos do setor, além de representantes de instituições parceiras, como a ABRACE e o presidente do Visit Rio, Luiz Strauss.
Com foco em “Números do Setor”, o encontro promoveu discussões estratégicas sobre os principais desafios e oportunidades do mercado de feiras e eventos de negócios. Entre os destaques, a apresentação do Barômetro de Eventos B2B (1º semestre/25), que apontou crescimento de 19% no número de eventos em comparação a 2024 na capital Paulista. A programação incluiu ainda atividades de networking como por exemplo um jantar exclusivo no topo do Pão de Açucar com a presença dos associados.
“Os dados do primeiro semestre confirmam a relevância das feiras e eventos de negócios como plataformas estratégicas para a economia brasileira. Alcançamos 3,2 milhões de visitantes únicos, o que representa um aumento de 14% no número de participantes em comparação a 2024 – isso apenas em São Paulo. Esse crescimento mostra que o setor está em plena expansão e por causa disso necessitamos ampliar a abrangência deste monitoramento para outras cidades relevantes”, afirma Paulo Octávio Pereira de Almeida (P.O.), diretor executivo da UBRAFE.
“O desempenho do setor no primeiro semestre reforça o posicionamento do Brasil como um polo estratégico para feiras de negócios na América Latina. Por isso definimos como estratégico a ampliação deste índice de acompanhamento dos eventos B2B para além da cidade de São Paulo, queremos ter o Barômetro nacional até o ano que vem, no máximo”, destaca Paulo Ventura, presidente do conselho de administração da UBRAFE.