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Aplicativos de espionagem para Android: uma ameaça cada vez mais perigosa

Stalkerware para dispositivos móveis, também conhecido como spouseware, é um software de monitoramento que um stalker instala silenciosamente no dispositivo sem o conhecimento da vítima. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, revela que muitos aplicativos deste tipo contêm vulnerabilidades que expõem a privacidade e a segurança daqueles que são espionados, bem como daqueles que espionam.
De acordo com a telemetria da ESET, os aplicativos de stalkerware se tornaram cada vez mais populares nos últimos anos. Em 2019, vimos as detecções do Android aumentarem quase cinco vezes em relação a 2018, e esse crescimento em 2020 foi de 48% em comparação com 2019. O stalkerware pode monitorar a localização GPS do dispositivo de uma vítima, conversas, imagens, histórico do navegador e muito mais. Ele também armazena e transmite todos esses dados.
“No mínimo, os aplicativos de stalkerware promovem um comportamento eticamente questionável, levando a maioria das soluções de segurança móvel a sinalizar esses aplicativos como indesejáveis ou prejudiciais. Porém, tendo em vista que esses aplicativos acessam, coletam, armazenam e transmitem mais informações do que qualquer outro aplicativo instalado por suas vítimas, estávamos interessados em saber o quão bem esses aplicativos protegiam uma quantidade tão grande de dados sigilosos”, afirma Lukas Stefanko, especialista da ESET.
Geralmente, o acesso físico ao dispositivo da vítima é necessário para realizar a instalação. Por causa disso, os agressores geralmente são pessoas do círculo familiar próximo, social ou de trabalho de suas vítimas. Para evitar serem identificados como stalkerware e ficarem sob o radar, os provedores desses aplicativos costumam classificá-los como proteção para crianças, funcionários ou mulheres, porém, a palavra “espião” também é usada muitas vezes em sites.
Na ESET, 86 aplicativos de stalkerware para a plataforma Android, fornecidos por 86 fornecedores diferentes, foram analisados manualmente. Em 58 desses aplicativos Android, a ESET descobriu um total de 158 problemas de segurança e privacidade que podem ter um impacto sério sobre a vítima. E, de fato, até mesmo o assediador ou o provedor do aplicativo podem estar em risco. A ESET identificou também sérios problemas de segurança e privacidade que podem resultar em um invasor assumindo o controle do dispositivo da vítima e da conta da ferramenta de stalkerware, potencialmente incriminando a vítima através do upload de evidências falsas.
Nesse sentido, um invasor pode realizar ações como tirar proveito de problemas de segurança ou falhas de privacidade no aplicativo de stalkerware ou serviços de monitoramento associados.
Esta pesquisa deve servir como um alerta para potenciais clientes desses tipos de aplicativos para reconsiderar o uso desses softwares para espionar seus cônjuges e entes queridos, uma vez que não só é antiético fazer isso, mas também pode levar à exposição privada e informações íntimas, colocando-os em risco de possíveis ataques cibernéticos e fraudes, tanto de quem é espionado quanto de quem espiona. Descobrimos que alguns desses stalkerwares salvam dados de stalkers usando o aplicativo e os dados que obtiveram de suas vítimas em um servidor, mesmo depois que os stalkers solicitaram a exclusão dos dados”, completa Stefanko.
De acordo com sua política de divulgação coordenada de 90 dias, a ESET relatou repetidamente esses problemas aos provedores afetados. Infelizmente, até o momento, apenas seis fornecedores corrigiram os problemas relatados. Quarenta e quatro fornecedores não responderam e sete prometeram corrigir seus problemas em uma próxima atualização. Além disso, um fornecedor decidiu não consertar os problemas relatados.
Para ver o relatório completo, acesse: Vulnerabilidades em aplicativos de stalkerware para Android. Para saber mais sobre segurança da informação, acesse o portal de notícias da ESET.
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Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/
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Heineken convida o público a trocar áudios longos por cerveja no bar

A Heineken segue incentivando conexões reais entre as pessoas com a ação Podia Ser Uma Heineken (Could Have Been a Heineken) que convida as pessoas a trocarem os longos áudios do WhatsApp por conversas presenciais.
Inspirada no fato de que o Brasil é o país que envia quatro vezes mais mensagens de voz no aplicativo do que qualquer outro país – segundo a Meta -, a marca decidiu dar um novo destino a esses áudios: o bar. Para participar, basta encaminhar um áudio de pelo menos três minutos, com a marcação de encaminhado, para o BOT oficial de Heineken no WhatsApp. Após confirmar que tem mais de 18 anos e aceitar os termos de participação, o BOT responde com um voucher para trocar por uma Heineken® por CPF em um bar parceiro disponível no site da ação.
“Acreditamos que as melhores conversas acontecem fora das telas. A ação ‘Podia ser uma Heineken’ reforça esse convite para que as pessoas se desconectem do digital e se reconectem entre si. Mais do que uma promoção, é um lembrete de que experiências reais continuam sendo o que realmente nos aproxima”, afirma Williane Vieira, gerente de marketing da Heineken no Brasil.
Criada pela agência LePub e parte da campanha Social Off Socials, a ação acontece de forma presencial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada CPF tem direito a um voucher gratuito, válido por tempo limitado após a emissão. A recomendação é gerar o código já estando no bar.
“Para ilustrar os longos áudios enviados pelas pessoas, principalmente por nós, brasileiros, exploramos diferentes formatos de mídia OOH, como envelopamento de trens, grandes e longas telas digitais que mostram o desenho de gravação de um áudio, que termina com a assinatura da campanha: Podia ser uma Heineken. Porque a provocação é justamente essa: em vez de longos áudios que impedem as pessoas de se conectarem na vida real, por que não conversarem pessoalmente desfrutando de uma Heineken?”, conta Laura Esteves, CCO da LePub São Paulo.
Além de mídia OOH, a campanha também contempla influenciadores e mídias digitais.








