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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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O que devo considerar ao fazer um planejamento para 2025?

Publicado

em

*Pedro Signorelli

Terminou oficialmente o ano de 2024, você deve ter começado a pensar no planejamento para 2025. O ideal é que já tenha iniciado, mas independente de onde estiver neste processo, irei te ajudar.

A primeira coisa que te recomendo fazer pode parecer simples a princípio, mas pouca gente faz este exercício da forma correta: aprender com o que aconteceu ao longo do ano que passou para conseguir entender de verdade o que de fato funcionou e principalmente o que deu errado. Meio óbvio, não é mesmo? Porém, o que mais vejo são empresas se recusando a fazer isso.

O fato é que quando as pessoas não se recusam a olhar para trás, fazem essa avaliação de forma rápida e mal feita. Afinal, pensam que é mais fácil deixar correr o barco. Mesmo o que deu certo acaba não sendo aproveitado para consolidar alguma dessas boas práticas, só celebramos e pronto. Ou seja, perdemos a oportunidade de aprender tanto com o que funcionou quanto com o que definitivamente não funciona.

Para sabermos onde estão os erros, precisamos conhecer os detalhes das execuções, mas sabemos que um gestor, diante de tantas tarefas, muitas vezes não consegue estar ciente de absolutamente tudo, então nada melhor do que ouvir a opinião dos colaboradores sobre o que foi feito durante o ano, pois estão na linha de frente. O time precisa estar jogando junto na construção das ideias, caso contrário, esse já é um ponto a ser arrumado.

O grande problema é que quando não percebemos ou pior, não aceitamos que deu errado, acabamos persistindo em algo que não vai para frente e provavelmente não tem futuro. É como se estivéssemos dando murro em ponta de faca. E começar um novo ano com essa mentalidade não é algo bom para você e muito menos para o seu negócio, que precisa de um planejamento consistente.

Por essa razão, caso a sua empresa ainda não utilize os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, talvez tenha chegado a hora perfeita para implementar. Porém, tenha bastante cuidado, os OKRs não são apenas uma planilha de Excel que você vai seguindo e dando um check no que completou. A ferramenta exige uma implementação certeira para que realmente funcione.

Olhe com atenção para os dados que estão disponíveis: o que te dizem as métricas? Por que certas ações não atingiram o resultado esperado? Será que faltou planejamento? As hipóteses não foram validadas? A equipe tentou, tentou, mas foi na direção errada? São muitas perguntas que podem surgir nesse momento, mas olhar os OKRs bem construídos facilita este trabalho de gerar aprendizado.

Portanto, quando for fazer o planejamento para 2025, ao invés de pensar em um único ciclo anual, tenha em mente repetir este processo a cada trimestre, pois uma das premissas da ferramenta são ciclos curtos, que permitem recalcular a rota mais rapidamente, sem perder de vista o médio e longo prazo. Desta forma, você vai acelerar o processo de aprendizado da sua organização e criar um plano mais estruturado para o próximo ano.

*Pedro Signorelli – Especialista em gestão, com ênfase em OKRs.

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Marketing digital em 2025: o que esperar?

Publicado

em

*André Carvalho

O marketing digital é uma área que nunca estática. Desde que comecei minha jornada no setor, acompanhando de perto as transformações tecnológicas e as constantes demandas do comportamento do consumidor, aprendi que evoluir é uma necessidade. Em 2025, o grande desafio para empresas e profissionais será equilibrar a busca por inovação com a necessidade de manter uma abordagem humanizada. Mais do que nunca, será fundamental garantir que a tecnologia seja usada como um recurso que conecta, e não distancia, marcas e pessoas.

A inteligência artificial, por exemplo, já se tornou uma aliada essencial na otimização de processos e na ampliação da criatividade. Ferramentas de IA possibilitam desde a geração de conteúdo até a personalização de campanhas, ajudando empresas a se comunicarem de forma mais eficiente. Contudo, com grande poder vem uma grande responsabilidade. Além de otimizar processos, é indispensável que as marcas utilizem a IA de maneira ética, respeitando a privacidade dos usuários e priorizando interações genuínas. Ao longo de minha experiência liderando equipes em projetos que adotam IA, percebo que o diferencial não está apenas na tecnologia em si, mas em como ela é aplicada para criar experiências que realmente importam para as pessoas.

Outro aspecto que vejo como essencial é a personalização. Acredito que já passamos do ponto em que isso era apenas uma vantagem competitiva — agora é uma exigência. Consumidores não querem mais conteúdo genérico; eles esperam que as marcas conheçam suas preferências e ofereçam experiências sob medida. Contudo, a personalização também carrega um peso: é preciso ser transparente sobre o uso dos dados e preservar a confiança do cliente acima de tudo. Durante minha carreira, vi de perto como a falta de transparência pode gerar crises e como a construção de um relacionamento baseado em confiança faz toda a diferença.

Um ponto que sempre me chamou atenção é a evolução do marketing de influência. Se antes as marcas focavam apenas no alcance de grandes influenciadores, hoje a tendência é priorizar parcerias mais autênticas e próximas de suas audiências. Em minha experiência liderando campanhas com micro e nano influenciadores, percebi que um público menor, mas altamente engajado, pode gerar resultados muito mais efetivos do que milhões de visualizações sem conexão real. O foco agora está em construir comunidades baseadas em valores compartilhados, criando um senso de pertencimento que vai muito além de uma simples transação comercial.

Olhando para o futuro, é claro que a tecnologia continuará a moldar o marketing digital. No entanto, algo que sempre defendi é que o coração dessa área são as pessoas. A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa, mas é a capacidade de criar conexões humanas autênticas que determinará o sucesso de qualquer estratégia. Em 2025, as empresas que conseguirem equilibrar inovação com empatia estarão à frente, provando que mesmo em um mundo dominado por máquinas, as relações humanas continuam sendo a verdadeira essência do marketing.

*André Carvalho – CEO & Founder da Tempus Inova

 

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