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Posicionamento no digital: como construir uma narrativa assertiva para sua agência

Publicado

em

*João Brognoli

Hoje em dia, o cenário clássico para a concepção de uma agência frequentemente se inicia com um profissional atuando como freelancer ou de maneira independente no universo publicitário. Aí de repente, surge o entendimento de que é crucial dar o upgrade na carreira. Apesar de essas histórias serem verdadeiramente cativantes e repletas de força de vontade, muitas vezes ainda existe uma clara dificuldade entre os empreendedores da área de perceber que o salto demanda não apenas determinação, mas também uma transformação estratégica.

A partir do momento em que o trabalho se desenvolve a ponto de se escalar ao nível de uma agência, as preocupações necessariamente deverão escoltar o crescimento do negócio, agora em forma de empresa. Isso quer dizer que, conhecimento de business, gestão, análise financeira e demais fundamentos passam a ser tão cruciais quanto a própria noção técnica em si. Até por conta dessa negligência sobre a parte estratégica, diversas agências acabam não se sobressaindo no mercado.

Outro ponto que contribui para esse cenário é o fato de muitos profissionais de publicidade encontrarem desafios em sua apresentação, no desenvolvimento eficaz de sua própria identidade e reputação no mercado – algo um tanto paradoxal à primeira vista, considerando que a função da agência é justamente potencializar as marcas dos seus clientes.

Tal fato acontece porque diversos empreendedores do nicho procuram exaltar o seu trabalho por meio de uma clichê apresentação de serviços. Ou seja, usam apenas tráfego pago, um copy de venda e outras frentes tradicionais para captação de leads e, esperam com isso, que os clientes apareçam quase que como um passo de mágica.

No entanto, há tempos que essa não é a forma mais eficaz para ganhar reputação e notoriedade no setor. Sem dúvida alguma, atualmente o grande foco precisa estar atrelado a construção de uma noção de autoridade no assunto, seja a partir de conteúdos educativos nas redes sociais, inserções em relevantes veículos de comunicação ou participações em eventos e encontros prestigiados da área. Tudo isso acaba gerando um posicionamento muito mais consolidado e atrativo aos olhos do mercado.

Por mais que essa construção reputacional de marca dependa de um investimento maior em comparação com os métodos tradicionais, há de se ressaltar que o fomento da autoridade tende a trazer resultados altamente significativos a médio e longo prazo. Quando colocamos na balança, é muito mais vantajoso e econômico investir em uma estratégia capaz de trazer um retorno consolidado do que apostar em um serviço que inicialmente irá demandar pouco custo, mas que em pouco tempo lhe obrigará a recalcular a rota.

Assim, não é surpreendente notar que as agências de publicidade que apostam na construção de autoridade estejam conquistando um papel de protagonismo no mercado. Esse estratégico movimento possibilita a captação das principais marcas de uma forma mais orgânica, fator que também, por consequência, abre caminho para a construção de casos de sucesso de maneira mais efetiva.

O fato é que hoje a construção de uma agência referenciada vai muito além da sua apresentação e oferta de serviços. Os empreendedores da área precisam entender, de uma vez por todas, que a busca pela autoridade já supera a estratégia tradicional de captação de leads e entrega de resultados. Ou seja, além de gerar excelência aos parceiros, é necessário ter voz e força para se fazer ouvido no mercado.

*João Brognoli – CEO e fundador do Grupo Duo&Co

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A importância do marketing de experiência no segmento varejista

Publicado

em

*Rodrigo Brandão

Diante de um mercado altamente competitivo e com um público cada vez mais empoderado devido ao avanço da tecnologia, encantar o cliente tornou-se uma premissa fundamental para o varejo. Em um momento em que o consumidor anseia por experiências únicas e personalizadas, pensar além de um atendimento de excelência passou a ser primordial para o setor, sobretudo quando falamos dos pontos de vendas físicos.

Por mais contraditória que pareça – afinal o e-commerce cresce de forma vertiginosa há anos – as lojas físicas ainda são importantes na relação entre marca e consumidor. Afinal, somente nesses espaços é possível ter uma conexão mais próxima, tátil e interativa, proporcionando um vínculo individualizado, e que abre caminhos para estratégias mais eficazes e conteúdos impactantes para cada perfil de cliente. Tal abordagem ocorre porque o público das lojas físicas segue existindo, mas agora busca por lojas que proporcionem uma experiência de consumo que vá além da mera disponibilização de produtos.

Uma pesquisa da consultoria da PwC corrobora com esse cenário. Ela identificou que 1/3 dos consumidores ao redor do planeta pretendem ampliar suas compras em lojas físicas, sendo a experiência diferenciada a principal força motriz para esse movimento. Outro estudo realizado por uma grande rede varejista norte-americana revela que 60% dos consumidores dos pontos físicos requerem mais espaço em uma loja para experiências do que para produtos. Já 81% aceitam pagar um preço superior se passarem por “experiências” antes de comprar, enquanto 93% dos clientes que adquirem a partir de experiências, e não por fatores econômicos, se tornam fiéis da marca ou da empresa.

Até por conta do panorama, o chamado marketing de experiência vem ganhando cada vez mais espaço no varejo. Responsável por proporcionar eventos positivos no instante das compras, a estratégia se concentra na criação de interações que buscam gerar emoções e sentimentos para a interação do consumidor com determinado produto. Na prática, ao invés de meramente vender, a abordagem focada em interações atrativas visa envolver os consumidores em vivências sensoriais, emocionais e transformadoras, gerando conexões mais profundas e duradouras no relacionamento com a marca.

Nesse sentido, um exemplo prático é o uso crescente das ferramentas de inteligência artificial, realidade aumentada e virtual dentro do processo de vendas. Seja por meio de softwares existentes ou modelos desenvolvidos, óculos, smartphones, tablets ou outras plataformas tecnológicas, tais recursos sobrepõem o mundo físico para garantir sensações e experiências imersivas através de elementos virtuais. Ou seja, o ponto de venda deixa de ser apenas um espaço para ver ou sentir o produto, mas também para testá-lo de maneira inovadora, ter acesso a conteúdos digitais exclusivos e contato com informações detalhadas de forma prática e interativa.

Imagine, por exemplo, o caso de uma loja que comercializa casas. A partir do uso da tecnologia de óculos de realidade virtual, abre-se a oportunidade para que o público consiga realmente se sentir inserido dentro do imóvel, podendo alterar estilos de decoração ou estruturas de um apartamento por meio de poucos cliques.

Além dos recursos tecnológicos imersivos, vale destacar que o marketing de experiência se manifesta de diversas outras formas, como por meio de eventos exclusivos, atendimento personalizado ou embalagens customizadas. A eficácia dessas ações está diretamente relacionada à sua capacidade de gerar engajamento junto ao público. Ao envolver os clientes de maneira ativa, as empresas conseguem ampliar a percepção de valor dos seus produtos ou serviços, além de diferenciar-se no mercado não apenas pela qualidade do que é oferecido, mas principalmente pela capacidade que envolve tudo isso.

Em resumo, o objetivo final é que essas práticas levem o mercado a transcender a mera oferta de produtos e serviços, além de transformar a jornada de compra dos clientes em um entretenimento, algo prazeroso e divertido, criando também um encantamento por meio de experiências agradáveis não só no instante da compra, mas no momento do consumo e do pós-consumo. Nesse cenário, a capacidade de inovar e de se adaptar às novas tecnologias e tendências serão determinante para a performance das marcas. Assim, o futuro do varejo cada vez mais deixa de ser apenas sobre o que é vendido, mas sobre como é vivido.

*Rodrigo Brandão, gerente de Marketing Digital da Espaço Smart

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Dia das Mães deve abordar experiências memoráveis e humanizadas que retratam as mães brasileiras

Publicado

em

*Rodrigo Villaboim

A inovação no marketing é o grande aliado ao crescimento de uma empresa. Com uma data tão especial a caminho, o dia das mães sempre se torna um grande desafio em termos de resultados. Neste sentido, vejo que é super importante levantarmos abordagens-chave que destacam o potencial do marketing de experiência neste cenário que, apesar de acolhedor, sempre é muito competitivo.

O principal objetivo é criar experiências positivas e marcantes para os consumidores, trazendo a ideia de que, ao vivenciar esses momentos especiais, o consumidor se sinta conectado emocionalmente com a marca. O conteúdo gerado nesse ambiente permite uma visão mais ampla das operações e estimula a criatividade coletiva na busca por soluções e fidelização.

A importância de despertar sensações reais sempre ganha destaque. Criar experiências memoráveis que as pessoas vivenciem de corpo e alma torna-se uma prioridade. Para isso, as marcas precisam estimular os cinco sentidos do público, usando recursos como sons, aromas, sabores, texturas e cores, definições que estão sempre presentes em interações de mães e filhos.

Com base nessa abordagem, é importante frisarmos que grandes marcas devem adotar uma postura ainda mais humanizada em datas comemorativas e comerciais como o dia das mães. Apresentações estratégicas e dinâmicas aumentam a interação e engajamento, comunicando de forma eficaz. A diversidade e a acessibilidade não são apenas ideias, mas práticas essenciais.

Para isso, as marcas precisam criar experiências que envolvam o corpo e a alma do público, que façam com que ele se sinta parte da história, que ele se identifique com os valores e a missão da marca.

As ações devem respeitar e valorizar todos os tipos de mães, abordando diferenças de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, religião, cultura, deficiência, entre outras. As sensações vivas são a essência do live marketing, elas buscam criar laços afetivos e emocionais e conversam diretamente com a data.

Por fim, concluo que o live Marketing é um palco vibrante, onde as marcas podem mostrar sua essência, seus valores, seus propósitos e seus diferenciais de forma criativa, autêntica e impactante. As datas comemorativas criam possibilidades de experiências de marca incomparáveis, que vão além dos limites físicos e que envolvem todos os sentidos de um público extremamente abrangente.

*Rodrigo Villaboim – Sócio-diretor da .be comunica

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