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Estudo da Ampla aponta alta nas compras on-line de vestuário tracionadas pelos preparativos do Carnaval no Nordeste

Depois de dois anos sem suas maiores festas, os foliões de Recife e Salvador estão se preparando para seus respectivos carnavais de rua e as compras on-line mostram bem isso. O estudo Insights e Tendências do Carnaval 2023 do Nordeste, desenvolvido pela Ampla com base em dados das redes sociais, analisou o sentimento do nordestino com relação a sua preparação para o carnaval. Assim, uma das peculiaridades da região, os pré-carnavais, já movimentam, desde o ano passado, as mídias sociais. Período mais dilatado antecipa o início das festividades em relação ao restante do País e traciona demandas em torno dos vestuários.
Entre os insights que o estudo da Ampla verificou foi que os interesses de compra, de acordo com as menções nas redes sociais, são impulsionados por conta do planejamento prévio das pessoas para o período. Assim, as intenções de compras on-line têm sido impulsionadas ao passo que as festas carnavalescas se aproximam, com base nas menções relacionadas aos foliões locais. Os resultados mostram que vestuário, fantasia e beleza foram os assuntos mais citados nos preparativos das festividades, gerando, juntos, o maior volume de menções e replicações publicadas pelos internautas nordestinos (38%).
“Essas informações atentam para a jornada de compra dos carnavalescos, que têm buscado opções baratas e bonitas na internet. Essas mensagens ficam ainda mais evidentes com a aproximação das datas das prévias carnavalescas, sendo um assunto comum para ambos os gêneros”, analisa Phelipe Menezes, head de Social Intelligence da Ampla e responsável pelo estudo.
Quando o estudo focou sua análise em compras, observou-se que sites de compra asiáticos, como Shein e Shopee, entram em alta na rotina dos nordestinos por oferecerem descontos e preços competitivos. Outra constatação indica que o folião utiliza plataformas como Pinterest e TikTok para buscar referências de roupas e fantasias. O tênis é outro ponto destacado no levantamento. O item foi bastante citado, sendo considerado importante para este público. Grande parte dos foliões afirmou buscar na internet uma opção barata para uso exclusivo durante as festas.
“Após dois anos sem Carnaval, há muita ansiedade e expectativa já agitando as ruas e redes sociais. Os insights apontados pela equipe de business intelligence da Ampla trazem um olhar sobre as conversas no ambiente digital, por meio da identificação de comportamentos e oportunidades que podem ir ao encontro das estratégias de ações e conteúdos das marcas”, diz Eduardo Breckenfeld, diretor de Planejamento da Ampla.
“A intenção desse material é situar empresas, gestores de marketing, profissionais da comunicação e nossos parceiros sobre as inúmeras possibilidades de atuação na região, revelando termos, hábitos, preferências, músicas, consumos e outras peculiaridades das localidades analisadas”, complementa Phelipe Menezes.
Cerveja, a bebida do Carnaval – Não podemos esquecer que estamos falando de Nordeste e Carnaval e bebidas são assunto importante. No geral, conversas sobre bebidas alcoólicas representam 6% do buzz sobre o Carnaval da região, com cerveja (47% das menções), água (10%) e drinks (6%) no topo das citações .
Mulheres à frente nas redes sociais – O interesse pelo tema nas redes se reflete pelo número e tipos de posts. Embora o Twitter seja a rede que gera mais conversa, percebeu-se que o volume de posts no Instagram mais que dobrou na primeira quinzena de janeiro: eram 14.527 publicações nos últimos 15 dias de dezembro e subiu para 30.404 na primeira quinzena de janeiro.
O levantamento também observou que mulheres estão sendo as mais ativas quando o assunto envolve o carnaval nordestino, mas com cenários de participação nas redes praticamente iguais na Bahia, com percentual do público feminino respondendo por 47% das menções à folia, e em Pernambuco por 46%.
Coreografias – Outro ponto percebido foi que as “dancinhas” ganham relevância entre os nordestinos como inspiração para aprender coreografias. Em 2023, aplicativos como TikTok, YouTube e Pinterest se sobressaem nos momentos de se inspirar para a arrumação e organização voltadas ao Carnaval, sendo o TikTok a rede mais mencionada para buscas por referências,
Fugindo da folia – A vontade do nordestino de pular o carnaval é enorme, mas não unanimidade, pois há quem prefira a tranquilidade de casa ou viajar. Ficar em casa, por exemplo, é a principal alternativa para aqueles que não participam das festividades do carnaval presencialmente (58%). Quem deseja ficar em casa, aproveitará esse momento para descansar (39%) e buscar outras formas de lazer, como games (17%), assistir a séries e filmes (21%), ou acompanhar a transmissão do carnaval pela televisão (14%), principalmente para ver as escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo.
Postagens sobre viagens respondem por 30% da parcela das menções que citavam alternativas ao carnaval. Ir para a praia está entre os principais desejos dos nordestinos, como refletem os termos mais citados para este filtro do público e homens são maioria dentre os que citam outras atividades durante o período carnavalesco.
Sentimentos – A Covid-19 interrompeu uma das principais festas da região Nordeste nos anos de 2020 e 2021 e, depois de dois anos sem os eventos nas ruas, dois sentimentos tomam conta do folião nordestino. De acordo com o levantamento da Ampla, dentre as menções de quem planeja brincar o carnaval, 15% continham palavras como “ansiedade” e “saudade”, reforçando que o carnaval 2023 está sendo encarado como um retorno aos momentos pré-pandemia.
A palavra “amigos” também está entre as mais citadas, associando-a a momentos passados em que os internautas relembram quando se encontravam com os amigos para se arrumar e curtir a folia. Ela também remete ao futuro, por meio de mensagens de amigos marcando para se reunir e planejando o que farão nos dias das prévias e nas datas oficiais do carnaval. No Instagram, a hashtag #tbt foi utilizada para relembrar os momentos dos últimos carnavais com os amigos e gerar a expectativa do que está por vir.
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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.
No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.
A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.
Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.
A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.
A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.
“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.
A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.
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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.
O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.
A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.
O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.