Agências
Digi consolida liderança feminina e investe em modelo remoto para ampliar diversidade

As mulheres representam 52,2% da população brasileira, mas apesar disso, quando o assunto é a participação feminina em cargos de liderança, são minoria. Pesquisa realizada pela consultoria global Grant Thornton mostra que as mulheres ocupam 38% dos cargos de comando no Brasil. O resultado de 2022 mostra uma pequena queda em relação ao estudo de 2021, quando 39% das mulheres eram chefes. Ou seja, a grande maioria das empresas não segue a proporcionalidade da população feminina no corpo diretivo.
Na contramão do mercado, a Digi, agência de incentivo e relacionamento, decidiu ampliar a participação feminina no comando diretivo e superou a proporcionalidade da população geral no topo da agência. Das 13 posições de liderança, 7 são ocupadas por mulheres, o equivalente a 54% de representatividade.
Os comandos dos departamentos financeiro, de estratégia de negócios, de operações, de gestão e pessoas, de comunicação e duas áreas de gerenciamento de sucesso do cliente são dirigidos por mulheres.
“É importante ressaltar que a igualdade de gênero na direção das empresas traz benefícios para a sociedade como um todo, melhorando a distribuição de renda e combatendo preconceitos. Temos ainda muito que evoluir nesse tema enquanto sociedade, mas fico muito feliz de trabalhar em uma agência que desenvolve políticas afirmativas para construir um futuro mais sustentável para as próximas gerações”, comenta Patrícia Duarte, gerente de business strategy da Digi.
A diversidade no comando trouxe reflexos para o modelo de negócio da empresa, que ampliou as oportunidades de contratação adotando o modelo 100% remoto, preferido por 70% dos jovens profissionais, que acreditam que “é desnecessário ir ao escritório”, conforme levantamento da Global WebIndex.
Já pesquisa da consultoria Robert Half demonstra que 39% dos funcionários ouvidos afirmam que buscariam um novo emprego se a empresa onde trabalham atualmente decidisse não oferecer a possibilidade de home office, ao menos, parcialmente. E apontou que 42% dos recrutadores já veem trabalhadores buscarem um novo emprego depois que a companhia optou pelo retorno 100% presencial.
Com uma mudança de cultura organizacional, a Digi optou por buscar profissionais em todo país e, atualmente, trabalha com colaboradores espalhados por 10 Estados brasileiros, em 33 cidades, o que ampliou a visão do time da agência.
Agências
Bullet lançamento internacional da linha Ekos Cacau, da Natura, com experiências sensoriais nos EUA

A Bullet US, operação norte-americana da agência brasileira Bullet, é responsável pelo lançamento da linha Ekos Cacau , da Natura, no mercado dos Estados Unidos. As ativações ocorrem em Nova York e Miami , combinando brasilidade, propósito e inovação sensorial para apresentar os produtos ao público norte-americano.
O projeto foi concebido e executado integralmente pela Bullet US, que também idealizou uma colaboração especial com o restaurante brasileiro TAP . Como parte da experiência, o tempo de mixologia da casa desenvolveu um smoothie exclusivo , inspirado na linha Ekos Cacau, feito cacau com amazônico, colágeno, banana, tâmara, açaí, gelo e água – uma criação que traduz, no paladar, os ingredientes principais e o espírito da marca.
A estratégia tem como objetivo destacar a manteiga bruta de cacau amazônico , ativa presente nas fórmulas da linha, reconhecida por estimular até duas vezes mais a produção de colágeno.
Em Nova York , o lançamento foi dividido em duas etapas: uma exclusiva para influenciadores e convidados VIP, e outra aberta ao público. Já em Miami , uma experiência foi projetada para integrar ambos os públicos ao longo do dia, em uma única ação.
Para Fernando Figueiredo, CEO da Bullet, a ação simboliza o avanço da agência na consolidação de pontes entre marcas brasileiras e o mercado global: “Assinar o lançamento da linha Ekos Cacau nos Estados Unidos é mais um passo da Bullet nessa missão. Mais do que apresentar um produto, criamos experiências sensoriais que conectam propósito, inovação e cultura brasileira”, afirma Fernando.
Na visão da Natura, o projeto também reforça seu posicionamento internacional: “Levar Ekos Cacau ao mercado norte-americano reforça o compromisso da Natura com a internacionalização da marca, destacando de forma sensorial e inovadora os ingredientes de nossa biodiversidade. Acreditamos na força da experiência para conectar consumidores a produtos com propósito e origem”, explica Wendy Chow, head de marketing da Natura US.
Agências
LGL Case destaca 1º semestre com eventos que uniram tecnologia, cultura e sustentabilidade

O mercado de eventos no Brasil consolida uma experiência de marca como peça-chave para engajamento, e o Case LGL encerra o primeiro semestre de 2025 com projetos que ilustram essa tendência. Dos 2 milhões de pessoas no Réveillon da Paulista aos test-drives elétricos na Agrishow, a agência declarou como experiências imersivas podem traduzir valores de marca em conexões reais — um movimento que, segundo o Anuário Brasileiro de Live Marketing 2025 , já respondeu por mais de R$ 100 bilhões do orçamento de marketing das grandes empresas, representando uma parcela significativa dos investimentos em comunicação e ativações no país.
“O primeiro semestre reforçou nossa capacidade de traduzir conceitos complexos em vivências memoráveis, com marcas referências em seus segmentos. Esses projetos confirmam a expertise da LGL em decifrar o DNA de cada cliente e materializá-lo em experiências que geram valor tangível”, destacou Gustavo Costa, CEO da LGL Case.
A jornada começou em janeiro com o Réveillon na Paulista, onde os 2 milhões de participantes não foram somente espectadores, mas parte ativa de uma narrativa construída por meio de uma cenografia literária. “Transformamos a Paulista em um altar para a cultura, conectando o público a narrativas que transcendem o tempo”, explicou o CEO. O evento, que obteve nota 9 de satisfação, mostrou como as plataformas culturais podem gerar tanto engajamento quanto estatísticas concretas.
Em março, a Virada Cultural de São Paulo levou essas colocações ainda mais longe. Os 4 milhões de pessoas que circularam pelos espaços com esculturas musicais interativas e a ação “Cultura em Festa” comprovaram o apelo de experiências que misturaram arte e participação. Na avaliação de Gustavo, foi a consolidação de um modelo onde o espaço público virou palco para marcas construirem relacionamentos autênticos.
O setor automotivo, sempre ávido por inovação, foi outra frente de atuação. No Festival de Interlagos , a LGL transformou produtos em experiências — seja por meio de test-drives com motos elétricas da Yadea ou no autorama personalizado da Mobil. Na Agrishow , a Mercedes-Benz não apenas expôs caminhões como o potente Actros 2653, mas criou um ecossistema completo com test-drives e ambiente temático, mostrando como experiências imersivas podem traduzir posicionamentos de marcas complexas.
A empresa também produziu a Thyssenkrupp na Automec 2025. O espaço, pensado para os visitantes experimentarem a marca, funcionou como vitrine de produtos automotivos da empresa e, ainda, ponto de encontro com clientes e parceiros.
No Taste Festival , a agência elevou o conceito de brand experience ao criar espaços sensoriais para Coca-Cola e Schweppes que transformaram a interação com as marcas em jornadas memoráveis. Para a Schweppes, concebeu um lounge retrô com máquina de bolhas de sabão e painel LED que simulava o movimento das bolhas, enquanto a Coca-Cola ganhou uma ambiente acolhedora com mesas de balde e um jogo de luzes que projetava seu logotipo icônico.
“Nosso trabalho vai além da execução; é sobre como as pessoas vão se lembrar dessas marcas depois do festival”, destacou Gustavo Costa.