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Pesquisa mostra que brasileiros estão mais preocupados em como se manter no futuro

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Vivemos a maior transição etária dos últimos tempos, em uma era em que o tabu do envelhecimento ainda aflige a nossa sociedade. Envelhecemos como nação, enquantonossa sociedade ocidental contemporânea tem como um valor a busca da eterna juventude. Pouco se fala sobre o envelhecimento populacional no Brasil, mas até 2030 estaremos entre os 5 países com maior percentual de população acima de 60 anos“, define Candice Pomi (psicóloga, pesquisadora e gerontologista) sobre o cenário da longevidade no Brasil.

A expectativa de vida no Brasil quase que dobrou em menos de um século, passando de 43 para 76 anos e o público acima de 50 anos já soma hoje 55 milhões de habitantes de acordo com dados do IBGE. Ou seja, um em cada quatro brasileiros já se encontra na jornada da maturidade em um mundo cada vez mais digital, ágil e conectado. Segundo dados obtidos pelo novo estudo Oldiversity®, realizado pelo Grupo Croma, 85% dos entrevistados estão preocupados em como se manter no futuro. Diversos fatores alimentam esta preocupação como crise economica, pandemia mundial Covid-19, aposentadorias cada vez mais distantes, entre outros. O público mais velho investe vem investindo mais em qualidade de vida, 77% dos entrevistados afirmam que reservam mais para a melhoria seja na alimentação, na atividade física ou mesmo em viagens e contatos com a natureza.

Mas a maior preocupação dos mais velhos esta relacionada ao mercado de trabalho e como as empresas os enxergam. Segundo o levantamento 78% dos entrevistados consideram que as empresas têm preconceito em contratar pessoas mais velhas. Segundo José Roberto Cury, 58 anos, diretor geral de uma empresa no Grande ABC afirma que este preconceito é real. “Quem vai contratar uma pessoa de cinquenta anos para trabalhar em um Call Center? Há preconceito sim, já vivenciei na pele o que é chegar no final de um processo seletivo e disputar o cargo com um candidato mais jovem. A dificuldade de se recolocar no mercado é muito maior. Não estou falando de pessoas com cinquenta, sessenta anos, com quarenta as dificuldades já são muito maiores“, afirma o diretor.

Em relação aos serviços, 63% dos entrevistados com 61 anos ou mais desejam serviços especiais e atendimento preferencial para os mais velhos. Saúde (39%), alimentos (38%) e cosméticos (25%) são os segmentos mais associados à longevidade. “Já sabemos que viveremos mais anos, mas é importante que possamos refletir sobre qual será o papel das marcas nestes anos a mais de vida que ganhamos, assim como quais serão os serviços que impactarão positivamente na qualidade de vida e bem-estar dos longevos. Seguindo a mesma lógica, é provável que indicadores de performance também precisem ser revisitados, já que sucesso de longo prazo possa ser menos medido por participação mensal de mercado e mais por lealdade de marca ao longo de uma vida centenária, por exemplo“, explica Candice. No que se refere a marcas associadas a longevidade, Nestlé (29%), Natura (14%), Itaú (7%), Prevent Senior (6%) e Samsung (6%) foram as marcas mais lembradas pelos mais velhos na pesquisa.

Metodologia Oldiversity®: 2032 entrevistas realizadas entre 23 e 31 de julho de 2020, cotas desproporcionais por idade e cotas específicas, considerando gênero, raça, orientação sexual e PcDs, população Brasil, 16 anos ou mais, classes ABC, com cotas por região geográfica. Margem de erro de 2 p.p. para a amostra total, considerando nível de confiança a 95%. Os resultados foram ponderados para representar a população brasileira das classes ABC.

Para mais informações acesse: https://cromasolutions.com.br

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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

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A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.

No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.

A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.

Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.

A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.

A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.

“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.

A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.

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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

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A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.

O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.

A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.

O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.

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