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AMPRO divulga pesquisa sobre reação do Live Marketing à crise do coronavírus

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A AMPRO – Associação de Marketing Promocional realizou pesquisa com associados para entender como o mercado do Live Marketing está reagindo à crise provocada pelo novo coronavírus, bem como às medidas anunciadas pelo Governo em benefício das empresas.

O levantamento ocorreu entre os dias 31 de março e 6 de abril e constatou que a necessidade do isolamento social provocou cancelamento parcial de atividades para 70,3% do mercado; 27% responderam que estão sofrendo com cancelamento total dos serviços e apenas 2,7% responderam que não houve cancelamentos. Quando questionados se as atividades adiadas já têm novas datas definidas, 43,2% disseram que não, mas 27% afirmam que foram marcadas já para o 3º trimestre. Entre os demais, 18,9% informam adiamentos para o 4º trimestre de 2020 e 10,8% somente para 2021.

A respeito dos clientes que adiaram atividades, apenas 8,1% responderam que houve aditamento de contrato e pagamento adiantado às agências. A maioria – 70,3% – respondeu que os clientes apenas comunicaram o adiamento informalmente, sem qualquer compromisso, e 21,6% informaram que houve aditamento de contratos, mas sem qualquer pagamento até o momento.

No caso de cancelamentos de contratos já em andamento, a maioria – 51,4% – respondeu que os clientes aceitaram pagar apenas parte das despesas e honorários; 25,7% informam que os clientes negaram-se a pagar qualquer compensação e somente 22,9% afirmam ter recebido satisfatoriamente todas as despesas e honorários incorridos até o momento do cancelamento, inclusive as relativas a fornecedores.

Quando questionados sobre as medidas de socorro do governo, 51,4% dos respondentes informaram que foram insuficientes até o momento. Mais de 43% declararam não usar o crédito especial para financiamento do salário de funcionários até dois salários mínimos nem para o adiamento do recolhimento do FGTS. Dos que usaram as medidas propostas, 54% decidiram adiar o recolhimento do FGTS e apenas 27% estão usando o crédito especial para financiamento de salários. Entre os entrevistados, 89% têm receio de acessar crédito nesse momento, quando ainda há muita incerteza quanto ao futuro dos seus negócios.

O levantamento também buscou informações sobre a pretensão de redução das equipes contratadas nas agências. Das que pretendem demitir, 35,3% informaram sobre possibilidade de redução de até 25% do seu quadro, 14,7% podem reduzir até 50% do pessoal e 5,9% podem dispensar mais de 50% da equipe. 44,1% informaram que não pretendem demitir no curto prazo.

Sobre a retomada das atividades, a maioria – 40,5% – dos respondentes espera a volta à normalidade no 4º trimestre de 2020; 29,7% são mais otimistas e esperam o retorno já no 3º trimestre deste ano. Já os 29,7% restantes preveem a retomada somente em 2021.

“O levantamento concluiu que, pela incerteza quanto ao término do regime de isolamento imposto pela pandemia, é difícil tomar decisões definitivas. Com o passar do tempo, pode haver um agravamento da situação ou uma melhora, quando tivermos um horizonte de retorno das atividades. A AMPRO acompanhará pari passu, procurando captar as movimentações do mercado e atuar na melhoria do entendimento e nas relações entre clientes, agências e fornecedores do ecossistema do Live Marketing”, afirma o presidente executivo da AMPRO, Alexis Pagliarini.

O Live Marketing é um dos setores da economia que mais vem sofrendo com a crise do COVID-19. Por promover experiências de marca, ao vivo, é o que abrange atividades como ações promocionais, ativações de marca, campanhas motivacionais, de fidelização e eventos de diversos tipos, como feiras, congressos, simpósios, fóruns, lançamentos, shows etc que foram, em sua maioria, paralisadas durante a quarentena.

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Ação da OLX ganha vida com produção da Blood nas avenidas da capital paulista

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A OLX, marketplace de classificados para autos, promove iniciativa em parceria com a Blood, agência referência em non-stop experience, para celebrar o Mês do Automóvel e reforçar a paixão nacional por carros. A ação levará a cor da marca para avenidas e estabelecimentos de São Paulo durante o mês de maio, com ativações programadas para os dias 24 e 31.

Reconhecido como o mês do automóvel no Brasil, maio foi escolhido pela OLX para se conectar com o público interessado em veículos, e levar para as ruas ativação que integra a campanha “Carrão é na OLX!”. A ação levará a marca para locais de concentração de lojas de veículos usados e seminovos, com o intuito de conectar os anunciantes profissionais às pessoas que buscam por um carro, reforçando o posicionamento da plataforma como facilitadora de conquistas.

A ativação inclui promotores nas ruas, QR codes ambulantes em torno das avenidas com acesso a ofertas de veículos das lojas locais anunciadas por meio da OLX, além de carrinhos de pipoca e algodão doce. Haverá também estações do Plink OLX, um jogo interativo com distribuição de brindes instantâneos para o público.

“A iniciativa leva às ruas de São Paulo a continuidade da campanha Carrão é na OLX!, totalmente focada no segmento automotivo e que reforça a grandiosidade do nosso inventário. Oferecemos variedade e praticidade aos compradores e soluções que alavanquem negócios para os anunciantes. Com o propósito de ser uma ação 360, a ativação leva audiência para o vendedor profissional e conveniência e segurança para o comprador”, Sanny Manhães, gerente de marca e comunicação do Grupo OLX.

Segundo o sócio e diretor criativo da Blood, Ale Tcholla, a ideia da ativação é transformar a experiência de busca por um carro em algo divertido e memorável, levando a marca OLX para o cotidiano das pessoas de forma inesperada. “Queremos que essa iniciativa seja um ponto de contato positivo, gerando interação e lembrança da plataforma no momento de decisão de compra ou upgrade do veículo”, conclui.

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APRO+SOM protocola PL que estabelece limite de 15 dias para pagamento às produtoras do setor criativo

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Inicialmente nomeada como “Pague em 30”, a proposta formulada pela APRO+SOM evolui e ganha novo escopo com o protocolo do Projeto de Lei nº 1776/2025, agora denominado “Pague em 15”. O texto estabelece o prazo máximo de 15 dias corridos para o pagamento de contratos de até R$ 200 mil firmados com empresas do setor criativo, podendo, em caráter excepcional e mediante negociação, ser estendido para até 30 dias. A medida foi oficialmente protocolada na Câmara dos Deputados com relatoria da deputada Érika Kokay, que acolheu a iniciativa após uma série de reuniões técnicas e institucionais. 

“O projeto é fruto de um processo de articulação parlamentar iniciado em 2024, conduzido pela APRO+SOM com o objetivo de enfrentar os impactos negativos dos longos prazos de pagamento, que comprometem a sustentabilidade econômica do setor de áudio’’, explica Bia Ambrogi, presidente da associação. Após a aprovação da deputada Kokay, o texto passou por análise da Consultoria Legislativa da Câmara e incorporou contribuições relevantes — entre elas, da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que propôs a inclusão expressa de contratos com órgãos e entidades da administração pública, a fim de evitar atrasos recorrentes em pagamentos de projetos culturais encomendados por prefeituras, que chegam a ultrapassar um ano.

Outro ponto de destaque foi a redução do prazo originalmente proposto de 30 para 15 dias corridos nos contratos de menor porte. A alteração foi sugerida pela própria relatora, com o objetivo de garantir maior agilidade nos repasses e minimizar os riscos operacionais e financeiros enfrentados pelos microempreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte da indústria criativa.

A proposta surge em resposta a um contexto de desequilíbrio nas relações comerciais do mercado criativo. Desde 2012, com o fortalecimento das áreas de procurement nas empresas contratantes, produtoras de som e conteúdo vêm enfrentando condições cada vez mais restritivas, com prazos que frequentemente ultrapassam 90 ou até 120 dias. Esse cenário não apenas compromete o funcionamento das empresas como também inviabiliza o fluxo criativo, estimula a concentração de mercado e fragiliza a diversidade e a inovação. 

A APRO+SOM reforça que esse problema não é novo, mas se agravou quando as empresas passaram a priorizar apenas a redução de custos e resultados rápidos, deixando de lado a qualidade do trabalho e a saúde da produção criativa. Como agravante, os prazos de pagamento aumentaram cerca de 20% nos últimos cinco anos, pressionando as produtoras a concentrarem esforços em gestão financeira, em vez de criação. Muitas acabam recorrendo a financiamentos para arcar com a produção das obras publicitárias, num ciclo insustentável.

“É essencial que a produção criativa deixe de ser tratada como um custo acessório e passe a ser reconhecida como um investimento estratégico para as marcas; um elemento vital na construção de valor, reputação e conexão com a audiência. O PL 1776/2025 representa, portanto, um avanço concreto na defesa de práticas comerciais mais justas e transparentes, além de contribuir para a valorização do trabalho criativo como parte central da economia da cultura e da comunicação”, conclui Bia Ambrogi.

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