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Ubrafe investe em capacitação para o setor de eventos

A Ubrafe – União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios anuncia o apoio e lançamento de dois cursos voltados para CEOs, empresários, investidores e profissionais diversos do setor de eventos. A instituição que estima a realização de pelo menos 1.500 eventos B2B de porte grande ou mega durante esse ano, apenas em São Paulo, calcula ainda que o impacto deverá ser de R$ 18 bilhões, podendo receber em média de 4 milhões de turistas de negócios e, por isso, reforça a importância de investir em educação e networking internacional.
“Realizamos a nosso planejamento estratégico, no Expo Center Norte, onde pudemos tratar sobre os desafios da gestão de eventos pós pandemia, com apresentação do Antonio Brito, consultor internacional em gestão e marketing de feiras e eventos, e Marcos Giberti que pôde trazer uma visão sobre o futuro dos eventos, mídias, eventos e tecnologia para os nossos associados. Ambos lançaram dois cursos, com o apoio da Ubrafe, onde tratam questões de extrema relevância para o crescimento do setor de eventos, cada curso possui o seu foco e audiência”, destaca Paulo Ventura, presidente da Ubrafe no Brasil.
O curso lançado pelo Marco Giberti é o Business Of Events Masterclass, apontará o que os principais CEOs, empresários e investidores do setor de eventos estão fazendo sobre os desafios que enfrentam e o futuro que vislumbram, contará com 16 módulos, mais de 20 especialistas e totalmente online. Com a conclusão do curso, será liberado uma credencial para exibição no perfil do LinkedIn. Antônio Brito liderará um programa de capacitação e certificação em organização de feiras, semipresencial, com duração de 16 horas, com início no mês de maio até junho de 2023, direcionado ao público gerencial das empresas do segmento.
“Neste momento de retomada e de falta de profissionais capacitados para a organização dos eventos híbridos, a UBRAFE achou importante que estes dois cursos estivessem à disposição de não associados, para termos certeza que estaremos atraindo os profissionais que realmente estão interessados no desenvolvimento do setor neste momento de aquecimento, entretanto, para os nossos associados iremos oferecer um desconto especial”, comenta Ventura.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.