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Redes sociais são tóxicas para jovens com distúrbios alimentares

Agora que sou uma adulta, eu vejo como o Instagram é extremamente perigoso para adolescentes com uma imagem pessoal não saudável – e eles precisam da nossa ajuda para reduzir os males das redes sociais.
Quando eu tinha 15 anos, eu fui diagnosticada com anorexia. Me recuperei completamente, diferentemente de muitos colegas, mas foi uma batalha difícil.
Uma coisa pela qual sou grata é que nos anos em que sofri mais gravemente da doença, não tinha acesso ao Instagram, com seu gotejamento contínuo mostrando imagens de corpos inatingíveis aos quais os jovens estão expostos hoje. Mas eu tinha Facebook.
Lembro-me vividamente de voltar para casa do tratamento e imediatamente reconectar-me com amigos em tratamento no Facebook. Eu passava todas as noites no computador de mesa da nossa família me comparando a eles: Será que eles perderam peso? Eles estavam de volta ao tratamento? Foi extremamente estimulante estar conectado com pessoas que eu considerava “mais doentes” do que eu.
Para alcançar a verdadeira recuperação, aprendi a afastar as pessoas que estavam me provocando. Aprendi a passar mais tempo interagindo ativamente com colegas voltados para a recuperação, em vez de percorrer as fotos de corpo inteiro online. Aprendi a limitar meu tempo no Facebook, e a gastar mais tempo construindo relacionamentos na minha vida.
Este mês, o mundo acordou para o que sobreviventes como eu já sabem há anos. A mídia social está contribuindo para um número crescente de homens e mulheres que lutam com uma série de desafios de imagem corporal, desde um relacionamento doentio com comida e exercícios até um transtorno alimentar corporal. Permanece a necessidade de pesquisas mais abrangentes sobre o impacto, mas as anedotas falam por si. Sei disso porque os ouço da linha de frente todos os dias.
Sabemos que os adolescentes passam em média sete horas por dia nos telefones e muitos passam a maior parte desse tempo nas redes sociais. Uma jovem que mentorei recentemente me mostrou seu feed do Instagram: Metade inclui pessoas que ela conheceu em tratamento que estão lutando ativamente para melhorar fotos usando ferramentas de edição de embelezamento. Durante a pandemia, ela me disse que passava até 10 horas por dia no Instagram, o que a deixava em espirais diárias de autodesprezo e restrição alimentar.
É quase impossível convencer adolescentes como essa jovem a deletar o Instagram. Mas existem ações imediatas que podemos tomar para diminuir os danos e ampliar os lados positivos das mídias sociais.
Por um lado, compartilho meu feed pessoal do Instagram com adolescentes com quem trabalho como um exemplo de como eles podem curar uma comunidade voltada para a recuperação. Eu sugiro que eles sigam influenciadores positivos para o corpo em uma ampla gama de formas e tamanhos. Compartilho meus relatos favoritos sobre recuperação de distúrbios alimentares e conscientização sobre saúde mental. Eu sugiro assistir “Live Feeds” com inspirações de recuperação e pessoas fazendo coisas legais no mundo que não têm nada a ver com comida e corpo.
As interações que tive com adolescentes podem parecer um ato pequeno e simples, mas podem ter um grande efeito cascata. O Instagram e o Facebook agora têm a responsabilidade de replicar esse trabalho em grande escala. Podemos reduzir significativamente os danos e até aumentar o bem-estar mental, a comunidade e a satisfação corporal se usarmos as mídias sociais da maneira certa. Será preciso honestidade, introspecção e colaboração com os líderes da comunidade, mas acredito que podemos tornar essas plataformas mais seguras para os adolescentes.
Nesse intervalo, precisamos garantir que um tratamento de qualidade seja acessível a todos com um transtorno alimentar, que sabemos ser a segunda doença mental mais mortal. 80% dos 30 milhões de americanos que desenvolvem um transtorno alimentar nunca receberão tratamento e menos de 5% terão acesso a um tratamento que funcione. Temos a responsabilidade de diminuir os danos das plataformas de mídia social como o Instagram, e uma responsabilidade ainda maior de garantir que, quando as pessoas forem prejudicadas, tenham os recursos de que precisam para se curar totalmente.
Texto traduzido de Fast Company.
Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/
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Pesquisa mostra que 52% dos consumidores tendem a dizer mais “sim” para anúncios durante Black Friday

Um levantamento realizado pela Siprocal, empresa de tecnologia para publicidade digital, em parceria com o Opinion Box, analisou o impacto da veiculação de anúncios em smartphones na decisão de compra dos consumidores brasileiros durante datas comemorativas. Segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados afirmaram que campanhas veiculadas próximas a datas comerciais, como a Black Friday, influenciam suas decisões de compra, ajudando até mesmo na escolha de produtos para presentear e ampliando as chances de conversão e fidelização.
Segundo o levantamento, que analisou propagandas realizadas em diferentes canais como push notification e tv conectada, 53% declararam já ter realizado compras motivadas diretamente por esse tipo de comunicação. Em outras palavras, campanhas conectadas a datas comemorativas se mostram mais eficazes, especialmente quando envolvem períodos tradicionalmente marcados por promoções.
O estudo revela que 39% dos consumidores afirmam não realizar compras não planejadas após ver anúncios no smartphone. Isso significa que 61% ainda se deixam influenciar por campanhas capazes de despertar desejo ou interesse de compra, mesmo que o produto não estivesse em seus planos. Esse comportamento reforça o poder da personalização nas estratégias digitais: quando a mensagem é assertiva e surge no momento certo, as chances de conversão aumentam significativamente.
Na visão de Paulo Fernandes, Global VP Ad Sales e General Manager da Siprocal, os dados refletem o potencial estratégico da adequação de campanhas ao calendário comercial. “Durante períodos de grande movimento no comércio, como Black Friday e Natal, marcas podem encontrar ótimas oportunidades para transformar ações pontuais em experiências significativas. Geralmente, nesta época do ano, o consumidor já sabe o que e onde quer comprar, e isso o torna mais receptivo às ações e campanhas realizadas pelos anunciantes. Levando em consideração que as decisões acontecem prioritariamente no celular, é justamente nesse momento que estratégias assertivas de comunicação fazem a diferença. O contexto certo ajuda a transformar a intenção em ação, com o apoio de dados de relevância é possível fazer a diferença, conectando desejo e oportunidade e transformando em conversão”, comenta.
O cenário mostra que as mais relevantes datas comerciais representam uma oportunidade estratégica para marcas se conectarem com o seu público-alvo. Mais do que apenas otimizar a entrega de conteúdo relacionada às ofertas, as marcas que combinam ações personalizadas, timing e formatos de entrega, como notificações por push ou até mesmo investem em campanhas interligadas entre a TV Conectada e dispositivos móveis, por exemplo, são ter um impacto real. Com uma abordagem orientada por dados e um acompanhamento real dos resultados, é possível identificar comportamentos padrões, antecipar necessidades e criar experiências relevantes que podem acabar convertendo interesse em ação, impulsionando o engajamento e fortalecendo os resultados ao longo prazo.
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Fibra.ag assina experiência imersiva para estreia da Leapmotor no Brasil durante Salão do Automóvel

Em momento no qual inovação redefine a experiência humana e a mobilidade atravessa salto histórico, a Fibra.ag assina a criação da jornada que apresenta oficialmente a Leapmotor, marca do grupo Stellantis, ao mercado brasileiro no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Concebido como ambiente imersivo onde arte digital, tecnologia e comportamento convergem, o estande desenvolvido pela agência ganha força estética com o olhar do artista e designer Muti Randolph, reconhecido por transformar interfaces digitais em linguagem espacial, transformando luz e arquitetura em narrativa com sensorialidade, inteligência e propósito. Desta forma, a estreia da marca no País se materializa não apenas em revelar seus primeiros modelos, mas em uma proposta visionária sobre a forma de se relacionar com o futuro da mobilidade.
“A primeira participação da Leapmotor no maior evento automotivo do Brasil demandava mais do que um espaço expositivo. Pedia manifestação impactante do olhar à frente em um espaço no qual tecnologia e entretenimento convivem. Para isso, desenvolvemos um estande concebido como instalação artística e plataforma de tecnologia, no qual luz, movimento e profundidade constroem imersão contínua. Essa estreia reflete a maneira como acreditamos que experiências devem conectar marca e público”, explica Andrea Pitta CEO da agência especializada em brand experience.
Segundo ela, o estande utiliza camadas de painéis de LED translúcidos, criando um ambiente que mistura leveza, profundidade e impacto visual. A solução garante visibilidade total dos veículos e, ao mesmo tempo, envolve o visitante em um cenário futurista que reforça o protagonismo do design Leapmotor.
A presença da marca no Salão do Automóvel apresenta ao público brasileiro um ecossistema de inovação no qual o carro transcende o papel de produto. A funcionalidade V2L (Vehicle-to-Load), por exemplo, é explorada em ativações que utilizam o próprio veículo para alimentar equipamentos e conteúdos. Entre elas, o “Leap Cast” transforma o interior de um modelo da marca em mini estúdio de podcast. Com câmera, microfone e luz alimentados pelo carro, visitantes gravam vídeos curtos com molduras personalizadas e estética alinhada ao universo Leapmotor. O conteúdo é entregue instantaneamente via QR Code, ampliando a presença orgânica da marca nas redes sociais.
Já o “Leap Motion” cria experiência cinematográfica em slow motion, captando visitantes interagindo com o C16 e o ambiente futurista do estande. No protótipo REEV, a Fibra.ag desenvolveu ativação combinando vídeo e áudio imersivo para explicar a tecnologia de autonomia estendida, seu funcionamento e o papel do modelo como transição para um futuro totalmente elétrico. A dinâmica inclui captação de leads e entrega de brindes exclusivos.
Para convidados, influenciadores e potenciais clientes, a Fibra.ag criou o Leap Lounge, espaço pensado para encontros e conversas que aproximam a marca de seus públicos estratégicos, reforçando a essência da Leapmotor de mobilidade como experiência sensorial e conexão humana.








