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Promotores de vendas saem do PDV e ganham o e-commerce

A Smollan iTrade, operação brasileira da gigante internacional de soluções para o varejo que emprega 80 mil funcionários em 60 países e representa 70% das 10 maiores empresas de bens de consumo (FCMG) globalmente no ponto de venda, agilizou seu processo de transformação digital durante a pandemia e acaba de se tornar a primeira agência brasileira de trade marketing a oferecer para as marcas uma plataforma de atendimento virtual e remoto com operação totalmente dirigida à assistência em diferentes etapas da disciplina, como venda, pós-venda e suporte aos times internos e externos.
Por meio da solução que foi pilotada em diferentes regiões nas quais a Smollan opera, incluindo o Brasil, é possível acelerar a velocidade das vendas e contribuir com os objetivos de performance das organizações no momento em que o digital acabou por ser a principal forma de atingir os mercados e, como consequência, os consumidores.
O serviço que pensa e atua 100% em conformidade com a realidade digital é voltado a proporcionar uma experiência humanizada entre marcas, produtos e consumidores com o foco em conversões de venda imediatas e de forma amigável.
“A discussão sobre a necessidade de integrar o físico e o digital não era novidade até março de 2020, mas ao longo dos últimos sete meses tornou-se o maior desafio de quem opera no segmento do consumo. Com o advento da pandemia e a restrição total do varejo especializado, 100% das categorias denominadas bens duráveis, como linha branca, tecnologia, eletro portáteis, áudio&vídeo, beleza, entre outras que tinham como parte da estratégia a experiência em loja física para demonstração dos seus produtos tiveram totalmente restringida a presença de seus especialistas e promotores nas lojas de varejo. E isso trouxe um problema: o que fazer com essas pessoas que se viram do dia para a noite sendo impossibilitados de executar suas tarefas?”, explica Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade.
Essa foi a motivação do comitê internacional de Growth&Innovation que trata o tema digital como prioridade no desenvolvimento de novas iniciativas e que levou em consideração o fato de que não bastava apenas munir esses profissionais de acessórios como computador e celular e colocá-los em home office para vender. Foi preciso visitar todo o know-how aprendido em campo e fazer disso o ponto de partida para um processo de transformação enfocando as particularidades do novo ambiente de trabalho e da comunicação. Isso passou por entender as novas premissas de todo o trabalho de trade: processos, pessoas, ferramentas, controle e gestão, só que agora planejando e executando 100% dentro do ambiente digital.
Na prática as mudanças refletem desde o processo de seleção dos profissionais, passando pelo foco do treinamento, chegando até os métodos de trabalho, processos, as metas e os indicadores de sucesso. “Em todo o mundo ficou muito claro que se tornou prioritário oferecer aos clientes um modelo de operação em que eles possam contar com uma operação digital de trade marketing com a possibilidade de configurar os projetos de maneira eficiente e permanente já que possivelmente os novos hábitos de consumo e de comportamento permanecerão depois que o cenário de isolamento terminar. E, então, chegamos em uma proposta que atende essa urgência de posicionamento e atuação no ponto de venda online com ou sem pandemia”, completa o executivo.
Para adequar a realidade transacional fria e dura do e-commerce para esse ambiente de relações humanas entre marcas e consumidores dentro da jornada de compra do universo digital foi preciso não apenas agilidade como também reforçar o perfil da equipe gestora e agregar profissionais com experiência suficiente para entender o contexto e aproximar a solução para as indústrias independente do mercado de atuação.
Um exemplo disso foi a chegada de Rosangela Costa à Smollan iTrade. Vinda do segmento de call center, a nova Coordenadora DeX (Digital Experience) contribuiu com seu olhar para incorporar as boas práticas de customerexperience à realidade do trade marketing e do atendimento remoto de forma a entregar ações customizáveis e que atinjam o público com eficiência.
E, além da funcionalidade que a plataforma traz para as marcas, ela torna-se também uma opção de empregabilidade para a sociedade em geral. “A necessidade ainda maior de recrutar pessoas que tenham diferentes perfis para se conectar com a audiência das empresas que é completamente heterogênea abre possibilidade para que pessoas sem experiência, mas com potencial de comunicação, possam iniciar uma carreira. E isso vale também para indivíduos que busquem posições que demandem menos do que as oito horas diárias de trabalho. O formato pode ser uma possibilidade, por exemplo, para a dona de casa que precisa cuidar dos filhos e tem meio período livre para desempenhar essa tarefa e realizar a venda assistida. E tudo isso completa um dos nossos valores que é a diversidade em campo”, pontua Stenio Souza.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.
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