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Pesquisas e eventos pelo mundo projetam as tendências do varejo

O retorno das atividades presenciais reaqueceu uma série de setores, principalmente o varejo que, além de reabrir as portas das lojas físicas, também está voltando a presenciar os grandes eventos nacionais e mundiais do segmento, que promovem a vivacidade que apenas encontros presenciais podem oferecer.
Neste ano, a NRF 2023, maior encontro do varejo mundial e que reuniu especialistas e representantes das gigantes do segmento dos quatro cantos do mundo em janeiro em Nova York, já trouxe a concretização das altas expectativas do setor.
Para Camila Salek, fundadora e diretora de Inovação da Vimer Retail Experience, referência em varejo e visual merchandising, a própria temática da NRF, o ‘Back to Basics’, chama atenção. Para ela, o mote dessa discussão é um retorno a base do que realmente significa atuar em varejo e isto está diretamente conectado ao olhar da marca para o seu entorno, para as pessoas — seus colaboradores e consumidores — e para a comunidade em geral. Este é muito do princípio da visão estratégica da Vimer em 2023, o Varejo Hiperfísico.
A especialista expõe como a tendência observada no evento, em Nova York, atua na prática: “Uma loja que me chamou muito a atenção foi a “H&M de bairro”, em Williamsburg, com o tema MOVE, voltado para a prática de atividades esportivas. a loja — que muda sua temática e de 4 a 12 semanas– é um verdadeiro espaço de conexão social, equipada com espaços para treino e teste dos produtos, aulas gratuitas para a comunidade ao entorno e uma excelente curadoria de produtos para pratica de esporte e atividades voltadas ao bem-estar”, exemplifica.
Outro evento que traz inovações para o setor é a Euroshop, que acontece a cada três anos e é referência para o profissional varejista. Sediada na Alemanha, acontecerá a partir de 26 de fevereiro e contará com os principais profissionais de varejo do mundo, incluindo Camila Salek.
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Mercado de marketing de influência triplica desde 2020 e deve chegar a US$ 33 bilhões em 2025

O marketing de influência segue em ascensão. Segundo levantamento da Statista, o mercado global de creators deve movimentar US$ 33 bilhões em 2025, valor que representa quase o triplo do que era registrado em 2020 — quando o segmento girava em torno de US$ 9,7 bilhões. A pesquisa mostra que, mais do que uma tendência passageira, os influenciadores se consolidaram como peças-chave nas estratégias publicitárias, ocupando cada vez mais espaço nos orçamentos das marcas.
A explosão do setor é reflexo direto da transformação digital nos hábitos de consumo. Hoje, vídeos curtos, reviews sinceros e a proximidade emocional com os criadores têm mais poder de convencimento do que anúncios tradicionais. A pandemia acelerou essa mudança e, desde então, o setor não parou de crescer.
Diretor de talentos da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, Fabio Gonçalves explica que essa expansão é impulsionada por uma combinação de fatores: “A internet descentralizou a comunicação. As pessoas confiam mais em quem elas seguem do que em uma propaganda institucional. Isso faz com que os influenciadores tenham um papel cada vez mais relevante, não só como divulgadores, mas como construtores de marca, de cultura e de comportamento”.
Ainda segundo o executivo, o boom financeiro também trouxe novos desafios: “Quanto mais dinheiro circula, maior a responsabilidade de todos os envolvidos. As marcas querem retorno e, por isso, o nível de exigência subiu. O influenciador precisa ir além do carisma e entregar dados, estratégia, consistência e profissionalismo. E isso só é possível com estrutura e responsabilidade. O público está cada vez mais exigente e sabe diferenciar quando determinada publi está sendo realizada apenas pelo dinheiro”.
Fabio também destaca que esse movimento está moldando uma nova geração de criadores, mais preparados para encarar o trabalho com visão de longo prazo: “Os que tratam o conteúdo como um negócio tendem a se destacar. É preciso ter clareza sobre posicionamento, público, diferenciais, branding e reputação. O crescimento do setor é real, mas a maturidade do influenciador precisa acompanhar esse ritmo.”
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