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Lata que se move marca a ativação para lançamento de Amstel Vibes

O Grupo Heineken preparou uma ação disruptiva para o lançamento da Amstel Vibes, bebida da categoria ready to drink (RTD), no varejo. Até o dia 15 de janeiro, os consumidores serão surpreendidos ao visitarem 40 lojas de redes de supermercados nas cidades de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; ao se aproximarem das gôndolas com a interação de uma lata que se move e se comunica.
A ativação, liderada pela agência Outpromo e em parceria com a Tokimono, tem como objetivo gerar conhecimento de marca e instigar a curiosidade do produto. Na ação, é ativado um sensor de presença do consumidor em frente à prateleira seguida de uma combinação de movimento, luz e locuções com gírias e expressões locais, além de projeção da bebida para fora da gôndola apresentando a novidade do produto.
Essa é a primeira vez que o Grupo Heineken utiliza a tecnologia no Brasil, reforçando a importância de trazer uma ativação disruptiva para lançamentos de novos produtos de seu portfólio. “Ações como essa demonstram cada vez mais a importância de colocarmos o consumidor no centro das nossas decisões. Esse lançamento ressalta a importância de reinventar a experiência de compra”, comenta Jussara Calife, diretora nacional de Trade Canais ON + OFF do Grupo Heineken.
“Desde o início, nossa ideia foi traduzir a inovação da bebida em uma nova categoria ainda não explorada pela companhia. Nosso grande desafio foi entregar o acting de marca de maneira disruptiva para o principal momento de conversão do consumidor: os pontos de venda. Tivemos a oportunidade de apresentar o produto de maneira encantadora e tecnológica, além de regionalizar a comunicação.”, explica Jamille Reimberg, bussines&growth manager da Outpromo.
Ficha técnica
Título: “Seeding Amstel VIBES com Tokinomo’’
Agência: Outpromo
Marca: Grupo HEINEKEN
Clientes aprovadores: Juliana Rossi, Diane Martins, Kaline Queiroz, Mônica dos Santos, Luis Risso.
Managing Director: Ricardo Franken
CCO: Danilo Vizagre
Criação: Leandro Pozza, Junior Porfirio, Raphael Bicudo, Rebeca Gois.
3D: Darlan Vieira de Souza e Gabriel Quinteros
Finalização: Renato da Silva e Juliana Leone
CBO: Ana Luísa Périssé
Atendimento: Delyan Campo, Jamille Reimberg e Brunna Freitas.
CSO: Carlos Gajo
Planejamento: Vinicius Gonçalves, Samuel Yukimoto
Direção de operação: Tatiana Monteiro
Produção: Ronaldo Alves, Vanessa Padilha, Leonardo Dias e Vinicius Hanaki.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.