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Final Level anuncia aporte de R$ 8.5 milhões

A Final Level, plataforma de entretenimento gamer, anuncia aporte de R$ 8.5 milhões co-liderado por sócios da Atmos Capital, Outfield Capital, a inglesa 1st11, além de family offices, como a Kaducaio Holding, do gestor Kadu Cunha, sócio do Grupo Mantiqueira. Após se firmar com a proposta única de valor de ser o ponto de encontro de todas as comunidades gamers e principal parceiro de negócios do mercado para criadores de conteúdo nos segmentos de games e esports, a Final Level tem como objetivo se aproximar ainda mais do consumidor final e fortalecer o desenvolvimento da cultura gamer e o gaming lifestyle por meio da tecnologia.
“Nosso propósito desde o início foi reunir tudo o que o fã de games busca e deseja. A ‘porta de entrada’ num ambiente extremamente pulverizado e dinâmico, com oferta infinita de conteúdo em diversas plataformas. A empresa, que nasceu com forte vocação publicitária e inovou com a criação de pacotes de conteúdo anuais, atraiu marcas como Oi, Ame Digital, Coca Cola, além das mais diversas publishers”, afirma Fernanda Lobão, cofundadora e CEO da Final Level. “A próxima fase toma partido de todas as forças que construímos de branding, hub de criadores de conteúdo, comunidade e engajamento para estabelecer uma relação direta com a comunidade gamer e expandir o ecossistema Final level com novos produtos e serviços que ampliam a experiência do fã nesse ambiente de pura paixão”.
Criada em 2018, a Final Level formou um hub com os melhores creators de games do mercado, pioneiro no mundo, que já soma mais de 60 milhões de inscritos nas redes sociais e quase 500 milhões de views mensais apenas no YouTube. São números expressivos que mostram a dimensão de um mercado que movimentou US$ 180 bilhões globalmente no ano passado, mais do que as indústrias do cinema e da música juntas. Os dados são da consultoria IDC. Estima-se ainda que, em todo mundo, mais de 2,7 bilhões de pessoas joguem algum game, seja no PC, no celular ou em consoles.
Os chamados eSports, por sua vez, atraem quase meio bilhão de espectadores e o ano de 2021 marca o fortalecimento da divisão de eSports da Final Level, com time próprio, os Gamelanders, para disputar competições, line up feminino e a organização de campeonatos
em parceria com grandes marcas, como a gigante dos shopping centers brMalls, e alguns dos mais relevantes influenciadores gamers, como Rakin e Baiano, referências nos cenários de Valorant e League of Legends, respectivamente. Por aqui, o mercado de games movimentou US$ 1,5 bilhão no ano passado, cerca de R$ 5,6 bilhões, segundo dados da Newzoo, e conta com aproximadamente 75,7 milhões de players. Mais de 90% deles assistem a vídeos de games na internet. Não por acaso, o dream team de influenciadores da Final Level atua na co-criação de conteúdo autêntico, inédito e diário para múltiplas plataformas, como YouTube, Instagram, TikTok, Spotify, Facebook, Twitter e Telegram, engajando assim toda a comunidade de maneira disruptiva.
“A Final Level é um exemplo perfeito do novo modelo de mídia e de construção de comunidades. Acreditamos muito no potencial de crescimento do negócio, por conta da visão inovadora sobre como interagir com a comunidade gamer, sempre criando conteúdos de qualidade e retratando como ninguém esse lifestyle. Os games são a principal plataforma de entretenimento do mundo e a Final Level está muito bem posicionada para ser uma das protagonistas desse mercado”, afirma Pedro Oliveira, cofundador da OutField Capital. O fundador e chefe de operações da 1st11 no Brasil, Flávio Maria, reforça esse pensamento. “Fazer um investimento no Final Level é uma declaração considerável e um incentivo importante para nossos planos nos próximos 5 anos”, comenta.
Os novos investidores se unem assim aos outros sócios de peso da Final Level, como Felipe Neto, maior youtuber do Brasil e segundo mais assistido do mundo em 2019, João Pedro Paes Leme, ex-diretor executivo de esportes da Rede Globo, o técnico e empresário Bernardinho, bicampeão olímpico, e Marcos Vinicius Freire, ex-diretor executivo do COB.
O bem sucedido modelo da Final Level vem chamando a atenção de players de diversos países e a primeira parada da marca fora do Brasil será na Espanha. Recentemente, a Final Level anunciou uma parceria com a produtora de conteúdo Grupo Xanela Producciones, responsável pela plataforma na capital da Espanha. O plano é “exportar” o modelo, a exemplo do que fez a Endemol, produtora holandesa por trás do Big Brother e Masterchef. A expectativa é que a estreia na Espanha ocorra no segundo semestre deste ano. Como se vê, o jogo da Final Level está apenas começando.
Redes Sociais (Final Level + HUB)
Youtube: 5M
Instagram: 21M
TIKTOK: Quase 2M
Twitter: 54.4 mil
Spotify e agregadores: mais de 340 downloads
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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.









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