Conecte-se com a LIVE MARKETING

Universo Live

Estudo revela otimismo cauteloso no setor de consumo e varejo

Publicado

em

Se nos últimos anos, empresas de consumo e varejo focavam em inovação substancial, os executivos agora estão cautelosamente otimistas e propensos a regressar a modelos operacionais mais tradicionais, visando a perenidade dos negócios a longo prazo. A conclusão é do estudo CEO Consumer Review 2023, realizado pela Russell Reynolds Associates, referência global em busca, consultoria e desenvolvimento de lideranças. A pesquisa revela ainda o uso da cultura corporativa como motor de crescimento emergindo no centro das estratégias apontadas pelos executivos. No entanto, a Russell Reynolds alerta para a importância de se acompanhar de perto o clima organizacional para construir a resiliência necessária e alcançar os resultados desejados.

“Para o setor de consumo e varejo, incerteza econômica é um estado permanente. Sempre existirá uma crise impactando os negócios direta ou indiretamente. Não é uma questão de qual será o próximo gatilho, nem de quando ela virá, mas do quanto as empresas estão preparadas para enfrentar qualquer situação e sair ainda mais fortes dela”, explica Henrique Carneiro, sócio-diretor da Russell Reynolds Associates.

De acordo com os executivos entrevistados, embora o cenário seja preocupante, as condições de mercado estão mais favoráveis em relação aos últimos anos, especialmente com a estabilização de empregos e aumento do poder de compra dos consumidores. Para preservar a saúde financeira das empresas, os líderes apontaram como prioridades redução de custos, investimentos em tecnologia, cumprimento de metas em ESG e retenção de talentos críticos.

Carneiro ressalta que a cultura de uma empresa tem o poder de aproximar as pessoas ou afastá-las e, em um cenário de escassez de talentos e desafios imprevisíveis, os líderes devem pensar em maneiras diferenciadas para medir o clima da organização. No entanto, é preciso se atentar à abordagem utilizada no monitoramento e oferecer segurança psicológica, garantindo a confidencialidade da pesquisa, para obter respostas reais, não apenas o que os colaboradores acham que seus líderes querem ouvir.

A Russell Reynolds reforça que empresas com forte comprometimento em todos os níveis organizacionais, estarão mais bem preparadas para enfrentar futuros desafios. Os líderes precisam compreender que a cultura corporativa é um sistema operacional complexo em constante evolução e lembrar que a capacidade de avaliar regularmente o engajamento dos colaboradores e repensar as intervenções necessárias é quase tão importante quanto obter informações precisas em primeiro lugar.

Continue lendo

Universo Live

Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

Publicado

em

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.

Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.

A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.

“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma  proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.

Continue lendo

Universo Live

A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

Publicado

em

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.

Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.

Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.

A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.

Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”

A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.

O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.

Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.

 

Continue lendo